EM CHAMAS
Durante a manhã, milhares de manifestantes estavam na avenida Champs-Élysées da capital francesa e gritaram frases contra o presidente Emmanuel Macron.
Milhares de manifestantes, integrantes do movimento conhecido como "coletes amarelos", que protestam contra a alta dos combustíveis e a perda do poder aquisitivo na França, se reuniram neste sábado (24) no centro de Paris após vários dias protestos no restante do país, com a intenção de pressionar ainda mais o governo.
Durante a manhã, milhares de manifestantes estavam na avenida Champs-Élysées da capital francesa e gritaram frases contra o presidente Emmanuel Macron.
A polícia utilizou gás lacrimogêneo e jatos de água para afastar as pessoas que tentavam furar um bloqueio das forças de segurança.
A mobilização na capital, de contornos pouco definidos, preocupa as autoridades que temem distúrbios.
O ministro francês do Interior, Christophe Castaner, denunciou os distúrbios na avenida Champs-Élysées e acusou elementos da "ultradireita", que "responderam ao apelo de Marine Le Pen", líder do partido de extrema-direita "Rassemblement National", por uma mobilização em Paris.
O movimento, sem vínculo com os sindicatos e os partidos políticos, organizou em 17 de novembro seu "primeiro ato", que levou 280.000 pessoas às ruas em toda França.
O "segundo ato" foi agendado para este sábado em Paris. O movimento é mais um na longa história francesa de contestação social e protestos nas ruas.
Uma pesquisa do instituto BVA mostrou que 72% dos franceses se identificam com as reivindicações dos "coletes amarelos".