PANDEMIA


Três funcionários da CNN foram demitidos depois que violaram a política estabelecida pela emissora americana e compareceram à redação não vacinados. 

Em um memorando interno, enviado por e-mail aos funcionários na quinta-feira e obtido por vários meios de comunicação americanos, o presidente da CNN, Jeff Zucker, afirma que na semana passada a empresa tomou conhecimento de três funcionários que compareceram ao trabalho sem terem sido vacinados. Os três foram demitidos.

"Permitam que eu seja claro: temos uma política de tolerância zero sobre isto", destacou em trechos do memorando que foram divulgados no Twitter pelo repórter da CNN Oliver Darcy. 

O comunicado não especifica os nomes, cargos ou localização das redações dos funcionários demitidos. A CNN não respondeu a um pedido de comentário até o momento.

A emissora se baseava em um sistema de honra que exigia que os funcionários tomassem a vacina, mas não exigia que apresentassem o comprovante. Mas Zucker afirmou que isto pode mudar. 

As vacinas são obrigatórias para qualquer pessoa que faz reportagens, que trabalhe ao lado de outros funcionários ou que entra nas redações, segundo o memorando. 

Em maio, o governo federal dos Estados Unidos afirmou que era legal para os empregadores exigir que funcionários que entram no local de trabalho estivessem vacinados contra a covid-19. 

Gigantes da tecnologia como Facebook, Google e Microsoft informaram que exigirão que os funcionários sejam vacinados antes do retorno aos escritórios nos Estados Unidos.

Estas empresas estão entre grandes grupos americanos que revisaram recentemente suas políticas sobre a pandemia, incluindo por exemplo a exigência de vacinas ou mudanças nas datas para o retorno do trabalho presencial nos escritórios, pois a variante Delta, de rápida propagação, provoca outro aumento de casos de covid-19.

Em seu memorando aos funcionários, Zucker afirma que a CNN provavelmente adiará para outubro a data de retorno aos escritórios, prevista inicialmente para 7 de setembro para toda a empresa.

Quase um terço dos funcionários da redação americana da rede está usando atualmente os escritórios de forma voluntária, informou.