array(31) {
["id"]=>
int(145123)
["title"]=>
string(41) "Cinco eleições em quatro anos em Israel"
["content"]=>
string(5870) "Principais etapas da crise política de Israel, após a vitória da coalizão de direita de Benjamin Netanyahu, 73 anos, nas quintas eleições legislativas realizadas no país nos últimos quatro anos.
- Parlamento sem maioria -
Em 9 de abril de 2019, os israelenses votam em eleições parlamentares antecipadas nas quais Netanyahu, no poder desde 2009 e sob ameaça de acusações de corrupção, espera permanecer como primeiro-ministro.
Ele se opõe a Benny Gantz, ex-chefe de gabinete, que lidera a nova aliança centrista Kahol-Lavan (Azul e Branco).
O Likud de Netanyahu (à direita) e o Azul e Branco ganham 35 assentos cada.
No final de maio, diante da impossibilidade de formar uma coalizão, o Knesset (Parlamento) vota pela sua dissolução e a realização de novas eleições.
- Netanyahu inculpado -
Nas eleições de 17 de setembro de 2019, Likud e Azul e Branco aparecem novamente empatados.
Em 21 de novembro, o procurador-geral acusa Netanyahu de corrupção, fraude e quebra de confiança em três casos.
Em 11 de dezembro, após o fracasso de Gantz e Netanyahu em formar um governo, os deputados novamente votam pela dissolução do Parlamento.
- Novo fracasso -
Em 2 de março de 2020, o Likud obtém 36 assentos e o Azul e Branco 33.
No entanto, no dia 16, o presidente Reuven Rivlin pede a Gantz que forme um governo porque obteve mais apoio dos outros partidos.
Mas, não conseguindo reunir a maioria necessária de 61 deputados para formar um gabinete, Gantz anuncia um "governo de unidade e emergência" com seu rival Netanyahu para lidar com a pandemia de coronavírus.
Seu pacto de três anos prevê uma rotatividade, segundo a qual Netanyahu deixará o cargo de primeiro-ministro a Gantz após 18 meses.
Em 7 de maio, Rivlin confia a Netanyahu a tarefa de formar o governo de unidade, aprovado pelo Parlamento em 17 de maio.
Mas o novo governo fracassa em sua tentativa de aprovar os orçamentos e, em 23 de dezembro, o Parlamento se dissolve novamente.
- Quarta eleição -
Em 23 de março de 2021, o Likud vence novamente as eleições, seguido desta vez pela formação Yesh Atid do centrista Yair Lapid, com 17 assentos.
Mas quando o prazo de 5 de maio chega, Netanyahu falha em sua tentativa de formar um governo. Rivlin então confia a missão a Lapid.
- Bennett primeiro-ministro -
Em 30 de maio, o líder do partido radical de direita Yamina, Naftali Bennett, anuncia sua intenção de se juntar ao campo de Lapid, que consegue formar uma coalizão heterogênea sem precedentes com a direita, a esquerda e uma formação árabe.
Em 13 de junho, Netanyahu, com mais de 15 anos como primeiro-ministro, os últimos 12 ininterruptos, perde o poder após uma moção de censura aprovada pela nova coalizão.
De acordo com um acordo de rotatividade na chefia do governo, Naftali Bennett se torna primeiro-ministro e Yair assume como ministro das Relações Exteriores.
Em 4 de novembro, o Parlamento adota o orçamento para 2021, o primeiro votado em três anos. No dia seguinte, o de 2022 é adotado, uma vitória-chave para a coalizão.
- Coalizão desmorona -
Em 6 de abril de 2022, a coalizão, diante de tensões internas, perde a maioria com a saída de um deputado do partido de Bennett.
Em 20 de junho, Bennett e Lapid anunciam a dissolução do Parlamento.
Yair Lapid ocupa o cargo de primeiro-ministro até a eleição marcada para 1º de novembro. Naftali Bennett anuncia que não aparecerá.
- Quinta eleição -
Nessas novas eleições, Netanyahu e seus aliados religiosos e de extrema direita conquistam 64 assentos, contra 51 da coalizão de Lapid.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, deve agora encarregar o veterano líder de formar um governo, dentro de 42 dias.
O gabinete que está surgindo é o mais direitista da história de Israel, segundo analistas.
"
["author"]=>
string(3) "AFP"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(597542)
["filename"]=>
string(13) "nataniaru.jpg"
["size"]=>
string(6) "326062"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(19) "marquivo/ppolitica/"
}
["image_caption"]=>
string(32) " Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(3) "afp"
["views"]=>
int(102)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(39) "cinco-eleicoes-em-quatro-anos-em-israel"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-11-03 22:36:01.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-11-03 22:36:01.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-11-03T22:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(32) "marquivo/ppolitica/nataniaru.jpg"
}
Principais etapas da crise política de Israel, após a vitória da coalizão de direita de Benjamin Netanyahu, 73 anos, nas quintas eleições legislativas realizadas no país nos últimos quatro anos.
- Parlamento sem maioria -
Em 9 de abril de 2019, os israelenses votam em eleições parlamentares antecipadas nas quais Netanyahu, no poder desde 2009 e sob ameaça de acusações de corrupção, espera permanecer como primeiro-ministro.
Ele se opõe a Benny Gantz, ex-chefe de gabinete, que lidera a nova aliança centrista Kahol-Lavan (Azul e Branco).
O Likud de Netanyahu (à direita) e o Azul e Branco ganham 35 assentos cada.
No final de maio, diante da impossibilidade de formar uma coalizão, o Knesset (Parlamento) vota pela sua dissolução e a realização de novas eleições.
- Netanyahu inculpado -
Nas eleições de 17 de setembro de 2019, Likud e Azul e Branco aparecem novamente empatados.
Em 21 de novembro, o procurador-geral acusa Netanyahu de corrupção, fraude e quebra de confiança em três casos.
Em 11 de dezembro, após o fracasso de Gantz e Netanyahu em formar um governo, os deputados novamente votam pela dissolução do Parlamento.
- Novo fracasso -
Em 2 de março de 2020, o Likud obtém 36 assentos e o Azul e Branco 33.
No entanto, no dia 16, o presidente Reuven Rivlin pede a Gantz que forme um governo porque obteve mais apoio dos outros partidos.
Mas, não conseguindo reunir a maioria necessária de 61 deputados para formar um gabinete, Gantz anuncia um "governo de unidade e emergência" com seu rival Netanyahu para lidar com a pandemia de coronavírus.
Seu pacto de três anos prevê uma rotatividade, segundo a qual Netanyahu deixará o cargo de primeiro-ministro a Gantz após 18 meses.
Em 7 de maio, Rivlin confia a Netanyahu a tarefa de formar o governo de unidade, aprovado pelo Parlamento em 17 de maio.
Mas o novo governo fracassa em sua tentativa de aprovar os orçamentos e, em 23 de dezembro, o Parlamento se dissolve novamente.
- Quarta eleição -
Em 23 de março de 2021, o Likud vence novamente as eleições, seguido desta vez pela formação Yesh Atid do centrista Yair Lapid, com 17 assentos.
Mas quando o prazo de 5 de maio chega, Netanyahu falha em sua tentativa de formar um governo. Rivlin então confia a missão a Lapid.
- Bennett primeiro-ministro -
Em 30 de maio, o líder do partido radical de direita Yamina, Naftali Bennett, anuncia sua intenção de se juntar ao campo de Lapid, que consegue formar uma coalizão heterogênea sem precedentes com a direita, a esquerda e uma formação árabe.
Em 13 de junho, Netanyahu, com mais de 15 anos como primeiro-ministro, os últimos 12 ininterruptos, perde o poder após uma moção de censura aprovada pela nova coalizão.
De acordo com um acordo de rotatividade na chefia do governo, Naftali Bennett se torna primeiro-ministro e Yair assume como ministro das Relações Exteriores.
Em 4 de novembro, o Parlamento adota o orçamento para 2021, o primeiro votado em três anos. No dia seguinte, o de 2022 é adotado, uma vitória-chave para a coalizão.
- Coalizão desmorona -
Em 6 de abril de 2022, a coalizão, diante de tensões internas, perde a maioria com a saída de um deputado do partido de Bennett.
Em 20 de junho, Bennett e Lapid anunciam a dissolução do Parlamento.
Yair Lapid ocupa o cargo de primeiro-ministro até a eleição marcada para 1º de novembro. Naftali Bennett anuncia que não aparecerá.
- Quinta eleição -
Nessas novas eleições, Netanyahu e seus aliados religiosos e de extrema direita conquistam 64 assentos, contra 51 da coalizão de Lapid.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, deve agora encarregar o veterano líder de formar um governo, dentro de 42 dias.
O gabinete que está surgindo é o mais direitista da história de Israel, segundo analistas.