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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA), solicitou formalmente hoje (6) ao governo do Chile autorização para enviar uma missão de observadores ao país para investigar denúncias contra a ação das forças de repressão durante os protestos sociais das últimas semanas.
No pedido, a comissão da OEA manifesta interesse em “uma visita in loco” ao Chile devido às solicitações formais recebidas “de dezenas de organizações de direitos humanos, movimentos sociais e povos indígenas, representantes de partidos políticos, legisladores, intelectuais e artistas”, bem como da Ouvidoria dos Direitos da Criança ”.
Uma missão enviada pelo Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos está no Chile desde o fim de outubro, colhendo informações sobre denúncias de tortura, detenções ilegais, abuso sexual, tiros em civis indefesos e todo tipo de abuso e maus-tratos atribuídos às forças da repressão.
Desde o início das manifestações de protesto, no dia 17 de outubro, 23 pessoas morreram e milhares foram feridas e detidas no Chile.
Os protestos começaram após o governo aumentar o preço das passagens do metrô. O presidente Sebastián Piñera cancelou o aumento, as manifestações não cessaram. Piñera anunciou também pacotes de medidas para conter a insatisfação dos chilenos, mas isso não foi suficiente para acalmar os protestos.
São as mais violentas manifestações ocorridas no Chile nos últimos 30 anos.
*Com informações da Télam, Agência Nacional de Notícias da Argentina
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Desde o início das manifestações de protesto, no dia 17 de outubro, 23 pessoas morreram e milhares foram feridas e detidas no Chile.
Os protestos começaram após o governo aumentar o preço das passagens do metrô. O presidente Sebastián Piñera cancelou o aumento, as manifestações não cessaram. Piñera anunciou também pacotes de medidas para conter a insatisfação dos chilenos, mas isso não foi suficiente para acalmar os protestos.
São as mais violentas manifestações ocorridas no Chile nos últimos 30 anos.
*Com informações da Télam, Agência Nacional de Notícias da Argentina