O Chile encerrou neste domingo (16) o segundo e último dia de uma eleição histórica para escolher os 155 cidadãos que irão redigir a nova Constituição do país, em parceria e com a inclusão de 17 cadeiras reservadas aos povos indígenas.
 
As eleições são a continuação do plebiscito de 25 de outubro de 2020 em que os chilenos optaram, com 80% dos votos, por redigir uma nova Carta Magna em substituição à atual, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Ela é apontada como origem da desigualdade social que gerou os enormes protestos que eclodiram em 18 de outubro de 2019. 

Cerca de 14,9 milhões de pessoas também foram chamadas às urnas para votar em prefeitos, vereadores e, pela primeira vez, governadores regionais.