O ex-militar e vigilante particular, Pierson Adán Gutiérrez Solís, que admitiu ter matado a estudante de medicina Raynéia Gabrielle Lima, foi condenado a 15 anos de prisão pelo crime.
A estudante foi fuzilada dentro do carro ao parar em um semáforo, quando retornava para casa, no dia 23 de julho, após visitar uma amiga, a apenas 2km de sua residência, em Manágua. De acordo com Ernesto Medina, reitor da Universidade Americana (UAM), onde Raynéia cursava o sexto e último ano de medicina, o carro da brasileira foi removido do local do crime, durante a madrugada, e lavado.
Segundo o jornal nicaraguense El Nuevo Diario, o segurança confessou o crime, abrindo mão de júri popular. Em depoimento, Pierson descreveu que o carro de Raynéia passou, de "maneira errática" e em "atitude suspeita", pela rua a qual fazia a segurança na noite em que a estudante foi morta.
O vigilante estava acompanhado de mais dois colegas de profissão, que se esconderam em uma guarita. Um deles teria atirado para cima, como sinal para o carro parar. Sólis conta ainda que ficou por trás de um poste, de onde fez vários disparos. Um destes teria acertado o para-choque traseiro, transpassado a lataria e vitimado Raynéia com com um tiro no abdômen.
Sólis foi condenado a 14 anos por homicídio e um por porte ilegal de armas, uma vez que usava um fuzil sem número de série visível.