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Prensa Latina - O Gabinete do Orçamento do Congresso dos Estados Unidos alertou, no último dia 12, sobre a existência de um risco significativo de que o Governo fique sem recursos em algum momento das duas primeiras semanas de junho.
De acordo com o comunicado, isto levaria o país a entrar em um descumprimento de pagamentos, o que por sua vez desencadearia problemas financeiros, interrupções econômicas e aumentos rápidos nas taxas de juros dos empréstimos.
A advertência ocorreu quando a Casa Branca e os líderes do Congresso passaram dias em negociações sobre como aumentar o limite de endividamento do país, de 31,4 trilhões de dólares, sem que houvessem avanços no tema.
O Departamento do Tesouro usou manobras contábeis conhecidas como medidas extraordinárias para continuar pagando as contas do país sem ultrapassar o teto da dívida, que foi alcançado oficialmente em 19 de janeiro, mas sua secretária, Yanet Yellen, reconheceu que estas ferramentas poderiam esgotar-se em 1º de junho próximo.
"Se o limite da dívida não for aumentado ou suspenso antes que se esgotem os fundos do Tesouro e as medidas extraordinárias, o Governo terá que atrasar os pagamentos de algumas atividades, descumprir suas obrigações de dívida ou ambas as coisas", garantiu o Gabinete do Orçamento do Congresso em um informe citado pelo The New York Times.
Consequências
A entidade predisse ainda que um descumprimento levaria a uma "angústia nos mercados creditícios, interrupções na atividade econômica e aumentos rápidos nas taxas dos empréstimos".
Acrescentou que se o Departamento do Tesouro tivesse fundos suficientes para chegar até 15 de junho, uma entrada de recibos de impostos trimestrais e de medidas extraordinárias adicionais a sua disposição provavelmente permitiriam que o governo continuasse pagando suas faturas até "pelo menos o final de julho".
Apesar das advertências da debacle que ocorreria em caso de suspensão de pagamentos, as conversações sobre o tema estão estancadas.
Os legisladores republicanos da Câmara de Representantes, por exemplo, aprovaram um projeto de lei que propõe profundos cortes de gastos e uma reversão da agenda promovida pelo presidente Joe Biden, como requisito prévio para aumentar o teto da dívida.
Enquanto isso, a bancada democrata insiste em que os conservadores devem concordar com um aumento do limite sem condicionamentos.
O limite da dívida "comumente chamado de teto" é a quantidade máxima que o Departamento do Tesouro pode emitir ao público ou para outras agências federais.
O montante é estabelecido pela lei, e foi aumentado ou suspenso ao longo dos anos para permitir o endividamento adicional necessário para financiar as operações do Governo.
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De acordo com o comunicado, isto levaria o país a entrar em um descumprimento de pagamentos, o que por sua vez desencadearia problemas financeiros, interrupções econômicas e aumentos rápidos nas taxas de juros dos empréstimos.
A advertência ocorreu quando a Casa Branca e os líderes do Congresso passaram dias em negociações sobre como aumentar o limite de endividamento do país, de 31,4 trilhões de dólares, sem que houvessem avanços no tema.
O Departamento do Tesouro usou manobras contábeis conhecidas como medidas extraordinárias para continuar pagando as contas do país sem ultrapassar o teto da dívida, que foi alcançado oficialmente em 19 de janeiro, mas sua secretária, Yanet Yellen, reconheceu que estas ferramentas poderiam esgotar-se em 1º de junho próximo.
"Se o limite da dívida não for aumentado ou suspenso antes que se esgotem os fundos do Tesouro e as medidas extraordinárias, o Governo terá que atrasar os pagamentos de algumas atividades, descumprir suas obrigações de dívida ou ambas as coisas", garantiu o Gabinete do Orçamento do Congresso em um informe citado pelo The New York Times.
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A entidade predisse ainda que um descumprimento levaria a uma "angústia nos mercados creditícios, interrupções na atividade econômica e aumentos rápidos nas taxas dos empréstimos".
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