array(31) {
["id"]=>
int(144762)
["title"]=>
string(69) "Boris Johnson retorna ao Reino Unido e reforça boatos de candidatura"
["content"]=>
string(5104) "REINO UNIDO
O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson retornou neste sábado a Londres após um período de férias, em meio aos rumores de uma candidatura para voltar a ocupar o posto de chefe de Governo após a renúncia de Liz Truss.
Três nomes aparecem com força até o momento na campanha relâmpago do Partido Conservador que decidirá na próxima semana o novo primeiro-ministro do país: a atual ministra de Relações com o Parlamento, Penny Mordaunt, que anunciou a candidatura na sexta-feira; Rishi Sunak, ex-ministro das Finanças que perdeu a disputa para Truss em setembro; e Boris Johnson, que renunciou em julho após uma série de escândalos.
O novo chefe de Governo terá que lidar com um Partido Conservador abalado pelas divisões, com a oposição trabalhista em grande vantagem nas pesquisas de intenção de voto e uma grave crise econômica, que inclui o caos nos mercados financeiros e uma inflação recorde em quatro décadas.
A disputa entre Johnson e Rishi Sunak domina a imprensa britânica neste sábado. "Johnson e Sunak lideram a corrida enquanto evapora a esperança de unidade", afirma a manchete do jornal The Independent. "As tribos conservadoras partem para a guerra", destaca o The Guardian.
O canal Sky News exibiu ao vivo o pouso de um avião da British Airways às 10H15 (6H15 de Brasília) no aeroporto de Gatwick, no qual estaria Johnson, que encerrou suas férias.
Na sexta-feira à noite, um aliado de Boris Johnson no Parlamento, James Duddridge, afirmou que o ex-primeiro-ministro apresentaria a candidatura. "Ele disse: 'Vamos fazer isto, estou pronto'", afirmou BoJo segundo o deputado, que se comunicou com o ex-premiê por WhatsApp.
Mas Johnson, que deixou o Parlamento em 20 de julho com a frase "Hasta la vista, baby!", ainda não anunciou oficialmente sua candidatura.
Embora também não tenha anunciado suas intenções, Rishi Sunak, cujo pedido de demissão do governo de Johnson precipitou a queda deste último, recebeu na sexta-feira o apoio mínimo de 100 parlamentares conservadores para entrar oficialmente na disputa.
Caso entre na corrida e ninguém mais obtenha o respaldo de 100 parlamentares, Sunak se tornaria automaticamente o novo líder do Partido Conservador e primeiro-ministro.
- "A pior ideia em 46 anos" -
Liz Truss renunciou na quinta-feira, depois de apenas 44 dias no cargo, período marcado pela crise econômica provocada em particular por suas próprias decisões.
Os aspirantes à sucessão devem apresentar até 14H00 (10H00 de Brasília) de segunda-feira o apoio de pelo menos 100 dos 357 parlamentares conservadores, o que limita a disputa a três candidaturas no máximo.
Os deputados terão duas votações: a primeira reduzirá a disputa para dois nomes e a segunda servirá como "indicação" aos membros do partido sobre a opção preferida dos parlamentares.
Depois, exceto se um dos dois candidatos retirar seu nome da disputa, os 170.000 afiliados do Partido Conservador definirão a questão em uma votação virtual até 28 de outubro.
O portal político Guido Fawkes, que monitora os apoios dos deputados a cada possível candidato, registrava neste sábado 107 "votos" para Sunak, 71 para Johnson e 25 para Mordaunt.
Ao mesmo tempo, os aliados de Sunak fazem campanha na imprensa.
"Tenho certeza de que vai concorrer. É o candidato ideal", declarou ao canal Sky News o ex-ministro da Justiça Dominic Raab. "Se você observa o desafio econômico que enfrentamos, ele é quem sempre teve razão sobre o que precisamos", completou.
William Hague, ex-presidente do Partido Conservador, alertou que um retorno de Boris Johnson levaria a uma "espiral da morte" para os 'tories'.
"É provavelmente a pior ideia que ouvi nos 46 anos que tenho como membro do partido", declarou Hague à emissora Times Radio.
"
["author"]=>
string(3) "AFP"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(597137)
["filename"]=>
string(14) "borisvolta.jpg"
["size"]=>
string(5) "38366"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(16) "internassafotos/"
}
["image_caption"]=>
string(25) " Foto: Carlos Jasso/AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(3) "afp"
["views"]=>
int(99)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(68) "boris-johnson-retorna-ao-reino-unido-e-reforca-boatos-de-candidatura"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-22 18:12:48.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-22 18:12:48.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-10-22T18:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(30) "internassafotos/borisvolta.jpg"
}
REINO UNIDO
O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson retornou neste sábado a Londres após um período de férias, em meio aos rumores de uma candidatura para voltar a ocupar o posto de chefe de Governo após a renúncia de Liz Truss.
Três nomes aparecem com força até o momento na campanha relâmpago do Partido Conservador que decidirá na próxima semana o novo primeiro-ministro do país: a atual ministra de Relações com o Parlamento, Penny Mordaunt, que anunciou a candidatura na sexta-feira; Rishi Sunak, ex-ministro das Finanças que perdeu a disputa para Truss em setembro; e Boris Johnson, que renunciou em julho após uma série de escândalos.
O novo chefe de Governo terá que lidar com um Partido Conservador abalado pelas divisões, com a oposição trabalhista em grande vantagem nas pesquisas de intenção de voto e uma grave crise econômica, que inclui o caos nos mercados financeiros e uma inflação recorde em quatro décadas.
A disputa entre Johnson e Rishi Sunak domina a imprensa britânica neste sábado. "Johnson e Sunak lideram a corrida enquanto evapora a esperança de unidade", afirma a manchete do jornal The Independent. "As tribos conservadoras partem para a guerra", destaca o The Guardian.
O canal Sky News exibiu ao vivo o pouso de um avião da British Airways às 10H15 (6H15 de Brasília) no aeroporto de Gatwick, no qual estaria Johnson, que encerrou suas férias.
Na sexta-feira à noite, um aliado de Boris Johnson no Parlamento, James Duddridge, afirmou que o ex-primeiro-ministro apresentaria a candidatura. "Ele disse: 'Vamos fazer isto, estou pronto'", afirmou BoJo segundo o deputado, que se comunicou com o ex-premiê por WhatsApp.
Mas Johnson, que deixou o Parlamento em 20 de julho com a frase "Hasta la vista, baby!", ainda não anunciou oficialmente sua candidatura.
Embora também não tenha anunciado suas intenções, Rishi Sunak, cujo pedido de demissão do governo de Johnson precipitou a queda deste último, recebeu na sexta-feira o apoio mínimo de 100 parlamentares conservadores para entrar oficialmente na disputa.
Caso entre na corrida e ninguém mais obtenha o respaldo de 100 parlamentares, Sunak se tornaria automaticamente o novo líder do Partido Conservador e primeiro-ministro.
- "A pior ideia em 46 anos" -
Liz Truss renunciou na quinta-feira, depois de apenas 44 dias no cargo, período marcado pela crise econômica provocada em particular por suas próprias decisões.
Os aspirantes à sucessão devem apresentar até 14H00 (10H00 de Brasília) de segunda-feira o apoio de pelo menos 100 dos 357 parlamentares conservadores, o que limita a disputa a três candidaturas no máximo.
Os deputados terão duas votações: a primeira reduzirá a disputa para dois nomes e a segunda servirá como "indicação" aos membros do partido sobre a opção preferida dos parlamentares.
Depois, exceto se um dos dois candidatos retirar seu nome da disputa, os 170.000 afiliados do Partido Conservador definirão a questão em uma votação virtual até 28 de outubro.
O portal político Guido Fawkes, que monitora os apoios dos deputados a cada possível candidato, registrava neste sábado 107 "votos" para Sunak, 71 para Johnson e 25 para Mordaunt.
Ao mesmo tempo, os aliados de Sunak fazem campanha na imprensa.
"Tenho certeza de que vai concorrer. É o candidato ideal", declarou ao canal Sky News o ex-ministro da Justiça Dominic Raab. "Se você observa o desafio econômico que enfrentamos, ele é quem sempre teve razão sobre o que precisamos", completou.
William Hague, ex-presidente do Partido Conservador, alertou que um retorno de Boris Johnson levaria a uma "espiral da morte" para os 'tories'.
"É provavelmente a pior ideia que ouvi nos 46 anos que tenho como membro do partido", declarou Hague à emissora Times Radio.