Sputinik – As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque disseram nesta sexta-feira (3) que vários membros da milícia e vários "convidados" foram mortos por foguetes perto do Aeroporto Internacional de Bagdá.

A mídia estatal iraquiana afirma que o vice-chefe da Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, e o chefe da unidade Força Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, o major-general Qasem Soleimani, foram mortos no incidente.

Informações preliminares indicam que todas as vítimas estavam em um pequeno comboio que deixava o aeroporto.

As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque acusam os Estados Unidos e Israel pelo bombardeio. 

Segundo autoridades dos Estados Unidos, citadas pela agência de notícias Reuters sob condição de anonimato, os ataques foram realizados contra dois alvos ligados ao Irã em Bagdá.

As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque - que supostamente são responsáveis pelo recente cerco da embaixada dos EUA em Bagdá - confirmaram que seu principal funcionário encarregado das relações públicas, Mohammed Jabiri, também foi morto no incidente.

A embaixada foi invadida após ataques aéreos contra uma unidade do Hezbollah Kataib, apoiada pelo Irã, que opera no país. Os ataques foram realizados em resposta a um ataque na base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos. 

O ataque aéreo mortal também ocorre em meio à escalada no conflito entre EUA e Irã no Oriente Médio. Desde maio de 2019, Washington - depois de se retirar unilateralmente do acordo nuclear iraniano - vem aumentando sua presença militar na região.