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Belarus atua como base de retaguarda para a ofensiva da Rússia e soldados e equipamentos militares russos foram deslocados para o território bielorrusso. Mas muitos analistas internacionais afirmam que o Kremlin pressiona Lukashenko para que o seu exército se una à ofensiva das tropas russas na Ucrânia. No entanto, o líder bielorrusso se recusa a tomar esta decisão até ao momento, apesar da sua grande dependência política e econômica de Moscou, especialmente desde as grandes manifestações contra o seu governo em 2020. Inclusive ontem, o Secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, apelou à Bielorrússia que ponha termo à sua "cumplicidade" na invasão russa da Ucrânia.
O líder bielorrusso também anunciou que se reunirá com o presidente da Rússia, Vladimir Putin na sexta-feira (17). No final de janeiro, Putin ainda pediu ao seu governo que negociasse a criação de centros de treino militar conjuntos com a Bielorrússia. Em meados de outubro, os dois países chegaram a anunciar o desenvolvimento de uma força militar conjunta com uma missão puramente defensiva e ambos realizam constantemente exercícios militares de larga escala, alimentando regularmente as especulações de que o exército bielorrusso poderia participar da guerra.
Belarus quer encontro entre Biden e Putin em Minsk
Além disso, nesta quinta-feira (16), as vésperas da visita do líder norte-americano Joe Biden à Polônia, que acontecerá entre 20 a 22 de fevereiro, Lukashenko ainda afirmaram estar disponível para organizar uma reunião em Minsk entre os presidentes dos EUA e da Rússia para negociar a paz na Ucrânia. "Estou pronto para me encontrar com o presidente dos Estados Unidos para uma conversa séria se ele quiser, de fato, a paz na Ucrânia. Se Biden quiser, convidaremos Zelensky também. Até o presidente russo Putin voaria para Minsk para esta reunião trilateral: dois 'agressores' e o presidente 'amante da paz'. Por que não?", ironizou Lukashenko, acrescentando que os três podem resolver o problema e encerrar a guerra.
Lukashenko completou que se Biden não aceitar e ficar somente na Polônia, estará dizendo ao mundo que não quer a paz. "A Polônia é a hiena da Europa e desempenha o papel mais ativo na escalada da guerra na Ucrânia. A Polônia faz ainda mais barulho do que os EUA e daí o convite para vir a Minsk. Garantimos-lhe total segurança, proteção e conforto. E, mais importante, não se arrependerá da visita", indicou.
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Belarus atua como base de retaguarda para a ofensiva da Rússia e soldados e equipamentos militares russos foram deslocados para o território bielorrusso. Mas muitos analistas internacionais afirmam que o Kremlin pressiona Lukashenko para que o seu exército se una à ofensiva das tropas russas na Ucrânia. No entanto, o líder bielorrusso se recusa a tomar esta decisão até ao momento, apesar da sua grande dependência política e econômica de Moscou, especialmente desde as grandes manifestações contra o seu governo em 2020. Inclusive ontem, o Secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, apelou à Bielorrússia que ponha termo à sua "cumplicidade" na invasão russa da Ucrânia.
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Belarus quer encontro entre Biden e Putin em Minsk
Além disso, nesta quinta-feira (16), as vésperas da visita do líder norte-americano Joe Biden à Polônia, que acontecerá entre 20 a 22 de fevereiro, Lukashenko ainda afirmaram estar disponível para organizar uma reunião em Minsk entre os presidentes dos EUA e da Rússia para negociar a paz na Ucrânia. "Estou pronto para me encontrar com o presidente dos Estados Unidos para uma conversa séria se ele quiser, de fato, a paz na Ucrânia. Se Biden quiser, convidaremos Zelensky também. Até o presidente russo Putin voaria para Minsk para esta reunião trilateral: dois 'agressores' e o presidente 'amante da paz'. Por que não?", ironizou Lukashenko, acrescentando que os três podem resolver o problema e encerrar a guerra.
Lukashenko completou que se Biden não aceitar e ficar somente na Polônia, estará dizendo ao mundo que não quer a paz. "A Polônia é a hiena da Europa e desempenha o papel mais ativo na escalada da guerra na Ucrânia. A Polônia faz ainda mais barulho do que os EUA e daí o convite para vir a Minsk. Garantimos-lhe total segurança, proteção e conforto. E, mais importante, não se arrependerá da visita", indicou.