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A versão sobre a saída de Solange Almeida da banda Aviões do Forró soa em outros tons para Isaías Duarte. De acordo com Isaías CD, como é conhecido no cotidiano dos negócios da música no Brasil, a ex-sócia teria uma dívida com o grupo de R$ 17.414.587,06. A cobrança da quantia milionária está no documento de contestação feito pelo administrador da empresa Aviões do Forró Gravações e Edições Musicais Ltda no processo que corre da 3ª Vara Cível de Fortaleza.
A dívida, de acordo com os argumentos de Isaías, seria resultado de uma cadeia de prejuízos que se avolumaram com a saída "abrupta" da cantora da banda. Segundo relatos do ex-sócio na Justiça, ainda no início do ano de 2015, o meio musical foi invadido pelo "sertanejo feminino". Um movimento encabeçado por nomes como Marília Mendonça, Mayara e Maraísa, Simone e Simaria e que teria motivado a Solange Almeida decidir por uma carreira solo.
Na época, segundo Isaías CD, para tentar segurar a vocalista na banda, os sócios concordaram em aumentar de 15% para 25% as cotas de Solange na sociedade. "Não satisfeita, ao final do mês de setembro de 2016, a demandante avisou que estava em negociação com um empresário em São Paulo. Ele se propunha a investir na gravação de um CD e um DVD em caráter "solo". E, mesmo tendo sido abonada com 10% do capital social, insistia em abandonar a banda Aviões do Forró de modo absolutamente abrupto, comprometendo, gravemente, todo o planejamento societário".
Solange Almeida teria feito acordo com empresários
Após nova conversa entre os sócios, teria ficado acordado que Solange só deixaria a sociedade após os festejos do São João de 2017 por causa de uma agenda lotada da Aviões do Forró. No entanto, depois da deflagração da Operação For All (18/10/2016), a vocalista teria antecipado a saída para depois do Carnaval de 2017. "Simplesmente ignorando os inúmeros eventos que já haviam sido contratados entre a empresa e os tomadores dos serviços (shows), entes públicos e privados". O que teria forçado a revisão de vários contratos com perdas.
De acordo com Isaías CD, antes da "batida em retirada" de Solange Almeida, a banda Aviões do Forró realizava em média 26 shows por mês. Porém, o número teria caído para 16 "afetando mortalmente o cronograma artístico e financeiro" do grupo. Além disso, a ex-sócia teria "cooptado 70% dos músicos deixando para trás a banda". (Demitri Túlio e Walber Freitas)
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A dívida, de acordo com os argumentos de Isaías, seria resultado de uma cadeia de prejuízos que se avolumaram com a saída "abrupta" da cantora da banda. Segundo relatos do ex-sócio na Justiça, ainda no início do ano de 2015, o meio musical foi invadido pelo "sertanejo feminino". Um movimento encabeçado por nomes como Marília Mendonça, Mayara e Maraísa, Simone e Simaria e que teria motivado a Solange Almeida decidir por uma carreira solo.
Na época, segundo Isaías CD, para tentar segurar a vocalista na banda, os sócios concordaram em aumentar de 15% para 25% as cotas de Solange na sociedade. "Não satisfeita, ao final do mês de setembro de 2016, a demandante avisou que estava em negociação com um empresário em São Paulo. Ele se propunha a investir na gravação de um CD e um DVD em caráter "solo". E, mesmo tendo sido abonada com 10% do capital social, insistia em abandonar a banda Aviões do Forró de modo absolutamente abrupto, comprometendo, gravemente, todo o planejamento societário".
Solange Almeida teria feito acordo com empresários
Após nova conversa entre os sócios, teria ficado acordado que Solange só deixaria a sociedade após os festejos do São João de 2017 por causa de uma agenda lotada da Aviões do Forró. No entanto, depois da deflagração da Operação For All (18/10/2016), a vocalista teria antecipado a saída para depois do Carnaval de 2017. "Simplesmente ignorando os inúmeros eventos que já haviam sido contratados entre a empresa e os tomadores dos serviços (shows), entes públicos e privados". O que teria forçado a revisão de vários contratos com perdas.
De acordo com Isaías CD, antes da "batida em retirada" de Solange Almeida, a banda Aviões do Forró realizava em média 26 shows por mês. Porém, o número teria caído para 16 "afetando mortalmente o cronograma artístico e financeiro" do grupo. Além disso, a ex-sócia teria "cooptado 70% dos músicos deixando para trás a banda". (Demitri Túlio e Walber Freitas)