O dólar volta a subir no mercado à vista, acompanhando a força da divisa americana no exterior, em especial frente às moedas emergentes ligadas a commodities, por temores de recessão mundial após a guerra de tarifas comerciais deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O petróleo e o minério de ferro voltam a exibir perdas acentuadas. Às 8h41 desta segunda-feira, 7, o dólar à vista ganhava 0,67%, a R$ 5,8733. Na máxima desde a abertura, registrou R$ 5,9008 (+1,13%) e na mínima, R$ 5,8623 ( 0,47%) há pouco.

O governo da China prepara "esforços extraordinários" para compensar os efeitos das tarifas, após Pequim anunciar cobrança de 34% a importações dos EUA, em resposta ao total de 54% de sobretaxas impostas por Trump. O PBoC poderá cortar taxas de juros a qualquer momento e o governo garantiu que seguirá dando apoio para companhias estrangeiras, mesmo as americanas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou nesta segunda sobre a turbulência dos mercados, destacando a queda do petróleo e dos rendimentos dos títulos americanos, defendeu as tarifas e pediu ao Federal Reserve que corte as taxas de juros.