Felipe Neto surpreendeu a internet ao anunciar uma suposta pré-candidatura à presidência da República em 2026 nessa quinta-feira (05 de abril). Um dia depois, ele revelou que tudo não passava de uma ação de marketing. O influenciador explicou que a ação fazia parte da divulgação do audiolivro 1984, de George Orwell, narrado por Lázaro Ramos. A nova versão, segundo ele, se destaca por ser “dramatizada e imersiva”, oferecendo uma experiência diferente das anteriores.

No vídeo da “pré-candidatura”, Felipe adotou um tom autoritário, o que gerou reações diversas nas redes sociais. Mais tarde, esclareceu que esse estilo foi intencional, como forma de dialogar com o conteúdo do livro. “É óbvio que não vou me candidatar a coisa alguma. E eu espero no fundo do coração que vocês não tenham acreditado”, disse ele, acrescentando que se alguém gostou do discurso autoritário, talvez precise refletir e ler mais. A provocação foi planejada para instigar o público a pensar criticamente sobre discursos políticos.

O youtuber, que já criou um clube do livro, aproveitou a repercussão para reforçar sua defesa da leitura como ferramenta de transformação social. “A leitura é a maior arma que uma sociedade tem para enfrentar qualquer tipo de autoritarismo”, afirmou, destacando o papel dos livros na construção de uma sociedade mais consciente e livre. Para ele, promover o acesso à literatura é essencial para o fortalecimento da democracia.

Felipe também esclareceu outro ponto polêmico de sua encenação: a promessa de lançar uma rede social própria. “É claro que não vou lançar rede social nenhuma para monitorar, para controlar as pessoas, afinal, isso, infelizmente, já acontece”, declarou, encerrando a ação com críticas sutis à vigilância digital nos tempos atuais.