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Zezé Perrella assumiu a presidência do Cruzeiro no início de 1995 e o primeiro treinador contratado por ele foi Antônio Lopes, conhecido naquela época por ser disciplinador, fruto da sua experiência de detetive até comissário (delegado) na Polícia Civil no Rio de Janeiro.
O Cruzeiro tinha quase sido rebaixado no Brasileirão de 1994 e um dos diagnósticos era de que o excesso de badaladas de alguns jogadores contribuiu para isso.
Ainda na pré-temporada, uma bomba na Toca da Raposa. A festa de aniversário do meia Macalé, em Sabará, prosseguiu numa boate e terminou com o dia clareando. Alguns participantes se atrasaram para a apresentação do dia seguinte, quando aconteceria a viagem para Ipatinga para um amistoso contra o Ideal.
Foram afastados pela diretoria os jogadores Webert, Edenilson, Macalé e Roberto Gaúcho. Zelão e Arley Álvares foram multados.
Fracassos
Em 5 de fevereiro, a Raposa estreou no Campeonato Mineiro empatando por 0 a 0 com o Tupi, no Mineirão. Após a partida, um grupo de torcedores arremessou pedras contra os vidros da sede do Barro Preto, na rua Guajajaras.
Depois de vencer até bem Democrata-Sl (3 a 0) e Rio Branco (4 a 0), o Cruzeiro recebeu a Caldense, em 25 de fevereiro de 1995, no Mineirão, vindo de derrotas seguidas para Democrata-GV e Valério, ambas por 1 a 0 e fora de casa.
Com um gol do atacante Vantuir, aos 44 minutos do segundo tempo, a Veterana, que era dirigida pelo maior jogador da sua história, Ailton Lira, venceu por 1 a 0 e decretou o fim da curta passagem de Antônio Lopes pela Toca da Raposa.
O delegado Antônio Lopes não deu conta de colocar ordem na casa, nem conseguiu bom desempenho do time. E na sexta rodada do Campeonato Mineiro de 1995 caiu.
Em 3 de março, na partida seguinte do Cruzeiro, que estreava na Copa do Brasil encarando o CSA, em Maceió, o time já foi comandado por Carlos Alberto Silva.
Retrospecto
Após essa vitória da Caldense em 25 de fevereiro de 1995, ela jogou como visitante contra o Cruzeiro por 15 vezes. Foram nove vitórias cruzeirenses e seis empates. A Raposa marcou 30 gols e a Veterana oito.
No início do século aconteceram dois confrontos importantes. Em 20 de maio de 2001, com o empate por 1 a 1, a Caldense tirou o Cruzeiro, dirigido por Luiz Felipe Scolari, da decisão do Campeonato Mineiro contra o Atlético.
Pouco mais de um ano depois, em 30 de maio de 2002, com uma goleada por 4 a 0, a Raposa, que tinha sido bicampeã da Copa Sul-Minas, conquistou o Supercampeonato Mineiro em cima da Caldense, que tinha vencido o Estadual.
A FICHA DE 25/2/1995
CRUZEIRO 0
Dida; Odemilson, Júnior, Rogério e Nonato; Ademir, Pingo, Ricardinho (Missinho) e Luiz Fernando Gomes; Marcelo Ramos (Cleison) e Maurício. Técnico: Antônio Lopes
CALDENSE 1
Zé Luiz; Edinho, Tobias, Zigomar e Ronaldinho; Fusquilo, Marcão, Gutty e Fernandinho (Vantuir); Walter Lins (Eduardo) e Zé Luiz Boscolo. Técnico: Ailton Lira
DATA: 25 de fevereiro de 1995
ESTÁDIO: Mineirão
CIDADE: Belo Horizonte
MOTIVO: 6ª rodada do Campeonato Mineiro de 1995
GOL: Vantuir, aos 44 minutos do segundo tempo
ARBITRAGEM: Antônio William Gomes, auxiliado por Waldir de Nascimento Pereira e Walter Justino dos Reis
PÚBLICO: 2.687
RENDA: R$ 12.192,00
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Retrospecto
Após essa vitória da Caldense em 25 de fevereiro de 1995, ela jogou como visitante contra o Cruzeiro por 15 vezes. Foram nove vitórias cruzeirenses e seis empates. A Raposa marcou 30 gols e a Veterana oito.
No início do século aconteceram dois confrontos importantes. Em 20 de maio de 2001, com o empate por 1 a 1, a Caldense tirou o Cruzeiro, dirigido por Luiz Felipe Scolari, da decisão do Campeonato Mineiro contra o Atlético.
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