O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, de 39 anos, foi nomeado nesta quinta-feira como novo embaixador do turismo do governo de Jair Bolsonaro (PSL). A intenção do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), que integra o ministério, é de promover a imagem do Brasil no exterior. Para isso, foram escolhidas pessoas com histórico fora do país.
Segundo o governo, a ajuda dos embaixadores será voluntária, sem remuneração para o cargo. Nesta quinta-feira, além de Ronaldinho, o cantor Amado Batista também foi nomeado como representante, na sede do Embratur, em Brasília. O ex-jogador demonstrou orgulho da escolha.
“Espero continuar por aí, em todo lugar do mundo onde eu passo, falando bem do nosso país, convidando o mundo todo a vir para o nosso país. Então, é motivo de motivo orgulho”, disse, à TV Brasil.
Ronaldinho atuou profissionalmente entre 1998 e 2015. Ele iniciou a carreira no Grêmio e passou por Paris Saint-Germain-FRA, Barcelona-ESP, Milan-ITA, Flamengo, Atlético, Querétaro-MEX e Fluminense. “R10” esteve na Seleção Brasileira entre 1999 e 2013.
O ex-meia-atacante conquistou títulos como Copa do Mundo, Liga dos Campeões, Copa Libertadores, Campeonato Espanhol, Campeonato Italiano e uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim. Ronaldinho foi eleito, pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o melhor jogador do mundo em 2004 e 2005.
Problemas com passaporte
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou, em 2 de novembro de 2018, a apreensão dos passaportes de Ronaldinho e de seu irmão e empresário, Roberto Assis Moreira, em função da ausência de pagamento de dívida por dano ambiental, em Porto Alegre.
Os irmãos foram condenados em 2015 pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca na orla do Guaíba, em Área de Preservação Permanente (APP), onde eles têm uma casa. O valor das multas e indenizações chega a R$ 8,5 milhões. Eles foram intimados por edital em junho de 2017. Desde então, não fizeram o pagamento.
Na última segunda-feira, Ronaldinho e Assis pediram a liberação de passaportes, que foi negada pelo Supremo Tribunal Federal - STF.