Rebeca Andrade sorria. Não parecia que havia acabado de ficar sem medalha na final do solo nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas não importava. A ginasta brasileira de 22 anos já havia colocado o próprio nome na história com o ouro no salto e a prata no individual geral. Mas, mais do que os pódios, construiu um legado imensurável.

"Foi mais do que eu sonhei. Jamais poderia esperar tudo o que aconteceu. As medalhas a gente sempre quer ganhar, mas acho que ganhei muito mais que as medalhas. Ganhei a admiração das pessoas, o respeito, fiz história, representei um país inteiro. Não foi só a medalha. O que me deixa mais feliz é orgulhar todo mundo, minha família, meu treinador", vibrou.


A apresentação no solo na manhã desta segunda-feira (horário de Brasília) foi a última de Rebeca Andrade na Olimpíada. A ginástica continua até terça-feira, mas com finais sem a presença da brasileira.

"Agora, vou curtir o momento, ver minha família, falar com várias pessoas", disse.

A ginasta chegou a Tóquio com chances de medalha, mas sob desconfiança em função de uma série de lesões que teve durante a carreira.