FUTEBOL FEMININO

 Após a confirmação do Brasil como sede do Mundial de Feminino de 2027, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destacou a importância dos trabalhos das mulheres para a conquista e afirmou que o país precisa de mais mulheres na gestão do futebol. 

"Foi um trabalho muito bem desenvolvido pela Valesca Araújo, Jaqueline Barros, Manuela Biz. Um trabalho muito bem organizado, planejado e competente delas", disse o presidente da CBF.

Atual gerente de competições da CBF, Aline Pellegrino, vice-campeã olímpica e mundial em 2004 e 2007, respectivamente, dedicou a conquista as atletas que foram pioneiras no esporte se dedicam diariamente em prol da modalidade.
“Essa é uma vitória do futebol feminino. Quero agradecer todo o apoio da FIFA, Conmebol, CBF e Governo Federal, que acreditaram e apoiaram a nossa campanha. Tenho certeza de que a gente tem o potencial para fazer a maior Copa do Mundo Feminina da história”, falou Aline.

A atual treinadora das Seleções Feminina Sub-15 e Sub-17, Simone Jatobá, espera quebras de recordes para as Guerreiras do Brasil no próximo Mundial. “Estamos crescendo e bateremos o recorde de audiência e público nos estádios. Traremos, sim, excelentes resultados para o futebol feminino. Tenho certeza de que as categorias de base estarão fomentando grandes atletas para a categoria adulta da Seleção Brasileira”, disse Jatobá, medalha de ouro do Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro, e  prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. 

Quem também celebrou o feito nacional foi Regildênia Moura, primeira mulher membro da Comissão de Arbitragem da CBF. Regildênia é a responsável pelo desenvolvimento da arbitragem feminina no país e acredita em uma evolução das árbitras e árbitros brasileiro com a chegada do Mundial.

“Como a primeira mulher na Comissão de Arbitragem da CBF, estou extremamente feliz, porque sei que a Copa no Brasil vai deixar uma grande herança para a arbitragem feminina. Temos a possibilidade de a FIFA investir em um centro de treinamento para a arbitragem da Copa do Mundo e deixar um legado para árbitras e árbitros do Brasil”, complementou.

Na madrugada desta sexta-feira, a Fifa escolheu o país para organizar pela primeira vez a competição na América do Sul.  O Brasil obteve 119 votos na eleição promovida no 74ª Congresso da Fifa, superando a candidatura tripla formada por Alemanha, Holanda e Bélgica, que teve 78 votos.