Naomi, além dos títulos, ganhou notoriedade por se posicionar em algumas situações, a exemplo de presença em protesto em Minneapolis, em maio de 2020, contra a morte de George Floyd pela polícia norte-americana

Naomi foi a primeira japonesa a conquistar um Grand Slam na história do tênis — Foto: BEN STANSALL / AFP
Um dos momentos mais esperados da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio seria para saber o (a) escolhido (a) por acender a pira olímpica.

Como de praxe, foi somente no final do evento que o símbolo olímpico foi aceso, com a missão cabendo à tenista Naomi Osaka, responsável por quatro títulos de Grand Slam.

Naomi, além dos títulos, ganhou notoriedade por se posicionar de maneira corajosa em algumas situações, a exemplo de presença em protesto em Minneapolis, em maio de 2020, contra a morte de George Floyd pela polícia norte-americana. 


Neste ano, Naomi abandonou o torneio de Roland Garros, na França, após a organização lhe aplicar uma multa de US$ 15 mil por não comparecimento à entrevista coletiva pós jogo. Sua atitude levantou ataques e defesas por todo o planeta, com ela justificando seu gesto devido à ansiedade e depressão, um lado humano que muitos insistem em ignorar dos atletas. 

Naomi ainda, na sua carreira, precisou enfrentar o racismo por ser negra, filha de haitiano, convivendo com mais uma barreira para chegar longe, tendo no gesto de acender a pira dos Jogos de Tóquio uma das maiores vitórias de sua carreira.