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string(5640) "Rubens Menin, acionista da SAF do Atlético, posicionou-se sobre as cenas de violência na Arena MRV, onde o time perdeu a final da Copa do Brasil para o Flamengo, por 1 a 0, nesse domingo (10/11). O empresário lamentou a conduta dos torcedores envolvidos nas confusões e disse que os protocolos de segurança do estádio vão passar por revisão.
“O Galo já iniciou a revisão dos protocolos de segurança. Iremos rever o acesso à esplanada e catracas, e acelerar a adoção da biometria facial, entre outras ações. Estamos atuando junto às autoridades para identificar os infratores, com o suporte das 351 câmeras instaladas”, disse Menin, em publicação na rede social X.
Segundo o dirigente atleticano, o momento é de “reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam”. Ele espera que a Arena MRV seja um espaço “absolutamente seguro para torcedores, profisionais e atletas” e que os atos de selvageria na final da Copa do Brasil “seja uma exceção” na trajetória do estádio.
Leia a mensagem de Rubens Menin
Vi com grande tristeza as cenas que aconteceram ontem na Arena MRV. Em pouco mais de um ano desde a sua inauguração, nossa casa tem sido palco de uma festa bonita e vibrante, com uma sinergia cada vez maior da torcida, do time e do estádio.
A arena, reconhecida como uma das mais modernas, tecnológicas, inclusivas e sustentáveis da América Latina, teve o efetivo de segurança reforçado em 75% para essa final. A PM também mobilizou o maior contingente até aqui para um evento nela. Ainda assim, essas medidas não foram suficientes para impedir o que aconteceu.
O Galo já iniciou a revisão dos protocolos de segurança. Iremos rever o acesso à esplanada e catracas, e acelerar a adoção da biometria facial, entre outras ações. Estamos atuando junto às autoridades para identificar os infratores, com o suporte das 351 câmeras instaladas.
É um momento de reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam. Não mediremos esforços para garantir que a Arena MRV seja um espaço absolutamente seguro para torcedores, profissionais e atletas. Que esse capítulo seja uma exceção na nossa trajetória.
O que aconteceu na Arena MRV?
A Arena MRV se transformou em “praça de guerra” assim que o Flamengo marcou o gol da vitória sobre o Atlético, com o atacante equatoriano Gonzalo Plata, aos 37 minutos do segundo tempo. O rubro-negro confirmou o título da Copa do Brasil, já que havia ganhado o primeiro duelo por 3 a 1, no Maracanã, na semana anterior.
Torcedores do Galo arremessaram copos em direção aos jogadores do rival e paralisaram a partida por cinco minutos. Além disso, sinalizadores foram acesos e bombas arremessadas das arquibancadas. Uma delas atingiu o fotógrafo Nuremberg José Maria, que quebrou três dedos e rompeu o tendão do pé. Outras chegaram a explodir bem perto de atletas do Flamengo.
Houve ainda mais confusão após o apito final. Alguns alvinegros cobriram o rosto com camisetas e usaram algumas barras de contenção para tentar entrar no campo. Rapidamente, foram confrontados pela segurança do estádio e pela Polícia Militar.
No momento da invasão, os flamenguistas, que celebravam a taça no centro do gramado, correram para a direção oposta. O atacante Hulk foi ao centro do conflito e exigiu que a confusão fosse cessada. Pouco depois, os defensores Mauricio Lemos e Battaglia se juntaram ao camisa 7 na tentativa de acalmar os ânimos dos atleticanos nas arquibancadas.
Denúncia do STJD
A procuradora do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) prepara uma denúncia contra o Atlético, que será feita com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que traz punições para quem “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir” as desordens no estádio.
“O clube será denunciado no STJD. Aguardamos a súmula da partida com os relatos do árbitro. A perda de mandos de campo é uma das sanções que pode resultar da denúncia”, disse Paulo Dantas, procurador-geral do STJD, ao UOL.
Existe a possibilidade de a Arena MRV ser interditada, caso o STJD entenda que não há infraestrutura adequada para garantir a segurança das partidas.
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“O Galo já iniciou a revisão dos protocolos de segurança. Iremos rever o acesso à esplanada e catracas, e acelerar a adoção da biometria facial, entre outras ações. Estamos atuando junto às autoridades para identificar os infratores, com o suporte das 351 câmeras instaladas”, disse Menin, em publicação na rede social X.
Segundo o dirigente atleticano, o momento é de “reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam”. Ele espera que a Arena MRV seja um espaço “absolutamente seguro para torcedores, profisionais e atletas” e que os atos de selvageria na final da Copa do Brasil “seja uma exceção” na trajetória do estádio.
Leia a mensagem de Rubens Menin
Vi com grande tristeza as cenas que aconteceram ontem na Arena MRV. Em pouco mais de um ano desde a sua inauguração, nossa casa tem sido palco de uma festa bonita e vibrante, com uma sinergia cada vez maior da torcida, do time e do estádio.
A arena, reconhecida como uma das mais modernas, tecnológicas, inclusivas e sustentáveis da América Latina, teve o efetivo de segurança reforçado em 75% para essa final. A PM também mobilizou o maior contingente até aqui para um evento nela. Ainda assim, essas medidas não foram suficientes para impedir o que aconteceu.
O Galo já iniciou a revisão dos protocolos de segurança. Iremos rever o acesso à esplanada e catracas, e acelerar a adoção da biometria facial, entre outras ações. Estamos atuando junto às autoridades para identificar os infratores, com o suporte das 351 câmeras instaladas.
É um momento de reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam. Não mediremos esforços para garantir que a Arena MRV seja um espaço absolutamente seguro para torcedores, profissionais e atletas. Que esse capítulo seja uma exceção na nossa trajetória.
O que aconteceu na Arena MRV?
A Arena MRV se transformou em “praça de guerra” assim que o Flamengo marcou o gol da vitória sobre o Atlético, com o atacante equatoriano Gonzalo Plata, aos 37 minutos do segundo tempo. O rubro-negro confirmou o título da Copa do Brasil, já que havia ganhado o primeiro duelo por 3 a 1, no Maracanã, na semana anterior.
Torcedores do Galo arremessaram copos em direção aos jogadores do rival e paralisaram a partida por cinco minutos. Além disso, sinalizadores foram acesos e bombas arremessadas das arquibancadas. Uma delas atingiu o fotógrafo Nuremberg José Maria, que quebrou três dedos e rompeu o tendão do pé. Outras chegaram a explodir bem perto de atletas do Flamengo.
Houve ainda mais confusão após o apito final. Alguns alvinegros cobriram o rosto com camisetas e usaram algumas barras de contenção para tentar entrar no campo. Rapidamente, foram confrontados pela segurança do estádio e pela Polícia Militar.
No momento da invasão, os flamenguistas, que celebravam a taça no centro do gramado, correram para a direção oposta. O atacante Hulk foi ao centro do conflito e exigiu que a confusão fosse cessada. Pouco depois, os defensores Mauricio Lemos e Battaglia se juntaram ao camisa 7 na tentativa de acalmar os ânimos dos atleticanos nas arquibancadas.
Denúncia do STJD
A procuradora do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) prepara uma denúncia contra o Atlético, que será feita com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que traz punições para quem “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir” as desordens no estádio.
“O clube será denunciado no STJD. Aguardamos a súmula da partida com os relatos do árbitro. A perda de mandos de campo é uma das sanções que pode resultar da denúncia”, disse Paulo Dantas, procurador-geral do STJD, ao UOL.
Existe a possibilidade de a Arena MRV ser interditada, caso o STJD entenda que não há infraestrutura adequada para garantir a segurança das partidas.