Hulk está muito próximo de se tornar um dos jogadores mais importantes da história do Atlético. Afinal, o atacante é o principal jogador da campanha que pode levar o clube ao título do Campeonato Brasileiro, não conquistado desde 1971. Além disso, pode ainda igualar grandes ídolos alvinegros se terminar a competição como artilheiro.


Ninguém foi às redes mais vezes que o camisa 7 do Atlético nesta edição da Série A. Em 29 partidas (28 como titular), Hulk marcou 12 gols - mesmo número do centroavante Gilberto, do Bahia. Os principais concorrentes da dupla na briga pela artilharia são Yuri Alberto (Internacional) e Michael (Flamengo), ambos com 11. Ytalo (Red Bull Bragantino) e Raphael Veiga (Palmeiras) têm dez.

Nas 64 edições anteriores do Campeonato Brasileiro unificado (1959-2020), o Atlético teve o artilheiro em seis oportunidades. Dario, o 'Dadá Maravilha', foi o goleador em 1971 - ano da conquista única - e 1972. Em 1977, outro ídolo terminou como artilheiro: Reinaldo, que marcou impressionantes 28 gols em 18 partidas na campanha do vice-campeonato. A média de 1,55 tento por jogo é a maior da história.

Em 1996, Renaldo fez 16 gols e terminou como o artilheiro do Brasileirão ao lado de Paulo Nunes, decisivo na conquista do Grêmio. Guilherme marcou 28 vezes na edição de 1999, em que o Atlético terminou como vice-campeão após perder a final para o Corinthians.

O último artilheiro atleticano no Brasileirão foi outro ídolo: Diego Tardelli. Em 2009, o atacante marcou impressionantes 42 gols - 19 na Série A. Adriano Imperador, peça fundamental na campanha de recuperação do campeão Flamengo, fez a mesma quantidade.

Fred, em 2016, terminou como artilheiro máximo da competição ao lado de William Pottker (Ponte Preta) e Diego Souza (Sport), com 14 gols. Porém, dois deles foram marcados ainda com a camisa do Fluminense, antes da transferência para a Cidade do Galo.


Agora, é a vez de Hulk tentar igualar os ídolos de outros tempos e, quem sabe, juntar-se a eles.