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O Flamengo ganhou moral antes da partida decisiva pela Copa Libertadores, na quarta-feira. Na tarde deste domingo, venceu o clássico contra o Botafogo, por 3 a 2, de virada, no Maracanã, no Rio de Janeiro, em jogo válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, diminuindo a diferença para os líderes da tabela.
Com a vitória, os comandados do técnico Jorge Jesus se firmaram em terceiro lugar, com 24 pontos, três a menos que o Palmeiras e cinco atrás do Santos, vice-líder e líder, respectivamente. O Botafogo, por sua vez, não vence há quatro jogos e perdeu o contato com a zona de classificação para a Libertadores, ficando no meio da tabela, com 16.
Os dois times têm compromissos no meio de semana. O Flamengo faz o segundo jogo contra o Emelec, pelas oitavas de final da Libertadores, novamente no Maracanã. O objetivo é reverter a desvantagem, porque perdeu lá por 2 a 0 e agora precisa ganhar por três gols de diferença para chegar às quartas de final. Já o Botafogo vai visitar o Atlético-MG, pela Sul-Americana. Para ficarem vivos, os botafoguenses precisam vencer por dois gols de diferença.
Mesmo com o jogo importante no meio de semana, o técnico Jorge Jesus escalou força máxima. Rafinha foi para lateral-direita, Trauco entrou na vaga de Renê na esquerda, Cuellar voltou a ser o volante da equipe e o zagueiro Pablo Mari formou a dupla de defesa com Rodrigo Caio. Pelo lado botafoguense, Rodrigo Pimpão foi o escolhido para ocupar o lugar de Erik, negociado com o futebol japonês.
Em meio a tantas mudanças, o Flamengo não mudou sua postura. Procurou manter uma alta intensidade no começo e encurralar o Botafogo na saída de bola. Desta forma, conseguiu levar perigo com Bruno Henrique em duas jogadas com menos de dez minutos. Primeiro, ele passou por Marcinho facilmente e finalizou para fora. Em seguida, Rafinha foi até a linha de fundo e cruzou. Carli deu um leve desvio e o camisa 27 não acertou em cheio na bola, facilitando para Gatito.
A partir dos 12 minutos, a maré flamenguista virou. Rodrigo Caio sentiu um problema muscular e pediu para ser substituído. Na sequência, o Botafogo abriu o placar. Jonathan cobrou escanteio fechado, Cícero deu um leve desvio e contou com a saída errada de Diego Alves para marcar.
O gol desestruturou o Flamengo, que não conseguiu manter a organização, nem repetir a intensidade. Enquanto isto, o Botafogo seguia tentando chegar em jogadas de bola parada, conseguindo escanteios e faltas próximas da área, mas sem ameaçar.
Se nomes como Gabriel e Bruno Henrique não funcionavam, Gerson, um dos últimos reforços contratados pelo Flamengo, resolveu tentar sozinho e deixou tudo igual, aos 34 minutos. Ele recebeu de Rafinha na direita, balançou na frente da marcação, cortou para o meio e encheu o pé, colocando no cantinho direito de Gatito.
O Flamengo ainda teve mais uma chance antes do intervalo em chute cruzado de Trauco. Gatito espalmou, mas Lincoln não aproveitou o rebote.
Quem assumiu uma postura mais ofensiva no segundo foi o Botafogo. Logo no começo, o time alvinegro teve duas boas oportunidades de marcar. Primeiro em jogada individual de Luiz Fernando, que terminou em finalização colocada para fora, depois com Pimpão. O atacante ganhou na velocidade e, após passe de Diego Souza, na saída de Diego Alves, mandou longe.
Em contra-ataque, porém, o Flamengo conseguiu virar. Aos oito minutos, Gabriel pegou rebote da defesa do Botafogo, de primeira, após cruzamento de Rafinha e mandou para as redes. Na comemoração, o atacante provocou os botafoguenses fazendo gesto de choro levando as mãos ao rosto.
O Botafogo seguiu melhor, buscando o empate. Em jogada pela esquerda, Alex Santana foi derrubado por Rafinha. Os botafoguenses pediram o amarelo, que resultaria a expulsão do lateral. A reivindicação não foi atendida pelo árbitro paulista Raphael Claus.
Em meio às reclamações veio o empate alvinegro, aos 21 minutos. Em cobrança de falta frontal, Diego Souza acertou o canto esquerdo de Diego Alves, que não conseguiu alcançar a bola. O empate caracterizava bem o equilíbrio da partida, especialmente no segundo tempo, com o Botafogo mais presente no campo de ataque.
A qualidade técnica, no entanto, acabou fazendo a diferença e o Flamengo voltou a ficar na frente em boa trama do ataque. Rafinha avançou e tocou para Gabriel dentro da área. O atacante devolveu para o lateral, que cruzou rasteiro em direção à pequena área. Embaixo da trave, Bruno Henrique só teve o trabalho de empurrar, aos 28 minutos.
Com a vantagem, o Flamengo se segurou bem para evitar qualquer reação e até se deu ao luxo de perder chances. Na mais clara, Gatito errou passe e deu nos pés de Cuéllar, dentro da área. O volante acionou Bruno Henrique, que mandou longe do gol.
Pelo Brasileirão, os dois times jogam no próximo domingo. O Flamengo visita o Bahia, às 16 horas, na Arena Fonte Nova, enquanto o Botafogo encara o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis (SC), às 19 horas.
FLAMENGO 3 x 2 BOTAFOGO
FLAMENGO
Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio (Thuler), Pablo Mari e Trauco; Cuéllar, Willian Arão e Gerson; Gabriel (Piris da Motta), Lincoln (Lucas Silva) e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Jesus.
BOTAFOGO
Gatito Fernández; Marcinho, Joel Carli, Gabriel e Jonathan (Lucas Barros); Cícero, João Paulo (Victor Rangel), Alex Santana e Luiz Fernando; Diego Souza e Rodrigo Pimpão (Lucas Campos). Técnico: Eduardo Barroca.
GOLS: Cícero, aos 13, e Gerson, aos 34 minutos do primeiro tempo. Gabriel, aos oito, Diego Souza, aos 21, e Bruno Henrique, aos 28 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS: Gabriel, Cuellar, Rafinha e Trauco (Flamengo); Gabriel e Rodrigo Pimpão (Botafogo).
ÁRBITRO: Raphael Claus (SP).
RENDA: R$ 1.645.403,00.
PÚBLICO: 42.483 pagantes (45.622 no total).
LOCAL: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
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Com a vitória, os comandados do técnico Jorge Jesus se firmaram em terceiro lugar, com 24 pontos, três a menos que o Palmeiras e cinco atrás do Santos, vice-líder e líder, respectivamente. O Botafogo, por sua vez, não vence há quatro jogos e perdeu o contato com a zona de classificação para a Libertadores, ficando no meio da tabela, com 16.
Os dois times têm compromissos no meio de semana. O Flamengo faz o segundo jogo contra o Emelec, pelas oitavas de final da Libertadores, novamente no Maracanã. O objetivo é reverter a desvantagem, porque perdeu lá por 2 a 0 e agora precisa ganhar por três gols de diferença para chegar às quartas de final. Já o Botafogo vai visitar o Atlético-MG, pela Sul-Americana. Para ficarem vivos, os botafoguenses precisam vencer por dois gols de diferença.
Mesmo com o jogo importante no meio de semana, o técnico Jorge Jesus escalou força máxima. Rafinha foi para lateral-direita, Trauco entrou na vaga de Renê na esquerda, Cuellar voltou a ser o volante da equipe e o zagueiro Pablo Mari formou a dupla de defesa com Rodrigo Caio. Pelo lado botafoguense, Rodrigo Pimpão foi o escolhido para ocupar o lugar de Erik, negociado com o futebol japonês.
Em meio a tantas mudanças, o Flamengo não mudou sua postura. Procurou manter uma alta intensidade no começo e encurralar o Botafogo na saída de bola. Desta forma, conseguiu levar perigo com Bruno Henrique em duas jogadas com menos de dez minutos. Primeiro, ele passou por Marcinho facilmente e finalizou para fora. Em seguida, Rafinha foi até a linha de fundo e cruzou. Carli deu um leve desvio e o camisa 27 não acertou em cheio na bola, facilitando para Gatito.
A partir dos 12 minutos, a maré flamenguista virou. Rodrigo Caio sentiu um problema muscular e pediu para ser substituído. Na sequência, o Botafogo abriu o placar. Jonathan cobrou escanteio fechado, Cícero deu um leve desvio e contou com a saída errada de Diego Alves para marcar.
O gol desestruturou o Flamengo, que não conseguiu manter a organização, nem repetir a intensidade. Enquanto isto, o Botafogo seguia tentando chegar em jogadas de bola parada, conseguindo escanteios e faltas próximas da área, mas sem ameaçar.
Se nomes como Gabriel e Bruno Henrique não funcionavam, Gerson, um dos últimos reforços contratados pelo Flamengo, resolveu tentar sozinho e deixou tudo igual, aos 34 minutos. Ele recebeu de Rafinha na direita, balançou na frente da marcação, cortou para o meio e encheu o pé, colocando no cantinho direito de Gatito.
O Flamengo ainda teve mais uma chance antes do intervalo em chute cruzado de Trauco. Gatito espalmou, mas Lincoln não aproveitou o rebote.
Quem assumiu uma postura mais ofensiva no segundo foi o Botafogo. Logo no começo, o time alvinegro teve duas boas oportunidades de marcar. Primeiro em jogada individual de Luiz Fernando, que terminou em finalização colocada para fora, depois com Pimpão. O atacante ganhou na velocidade e, após passe de Diego Souza, na saída de Diego Alves, mandou longe.
Em contra-ataque, porém, o Flamengo conseguiu virar. Aos oito minutos, Gabriel pegou rebote da defesa do Botafogo, de primeira, após cruzamento de Rafinha e mandou para as redes. Na comemoração, o atacante provocou os botafoguenses fazendo gesto de choro levando as mãos ao rosto.
O Botafogo seguiu melhor, buscando o empate. Em jogada pela esquerda, Alex Santana foi derrubado por Rafinha. Os botafoguenses pediram o amarelo, que resultaria a expulsão do lateral. A reivindicação não foi atendida pelo árbitro paulista Raphael Claus.
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A qualidade técnica, no entanto, acabou fazendo a diferença e o Flamengo voltou a ficar na frente em boa trama do ataque. Rafinha avançou e tocou para Gabriel dentro da área. O atacante devolveu para o lateral, que cruzou rasteiro em direção à pequena área. Embaixo da trave, Bruno Henrique só teve o trabalho de empurrar, aos 28 minutos.
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Pelo Brasileirão, os dois times jogam no próximo domingo. O Flamengo visita o Bahia, às 16 horas, na Arena Fonte Nova, enquanto o Botafogo encara o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis (SC), às 19 horas.
FLAMENGO 3 x 2 BOTAFOGO
FLAMENGO
Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio (Thuler), Pablo Mari e Trauco; Cuéllar, Willian Arão e Gerson; Gabriel (Piris da Motta), Lincoln (Lucas Silva) e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Jesus.
BOTAFOGO
Gatito Fernández; Marcinho, Joel Carli, Gabriel e Jonathan (Lucas Barros); Cícero, João Paulo (Victor Rangel), Alex Santana e Luiz Fernando; Diego Souza e Rodrigo Pimpão (Lucas Campos). Técnico: Eduardo Barroca.
GOLS: Cícero, aos 13, e Gerson, aos 34 minutos do primeiro tempo. Gabriel, aos oito, Diego Souza, aos 21, e Bruno Henrique, aos 28 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS: Gabriel, Cuellar, Rafinha e Trauco (Flamengo); Gabriel e Rodrigo Pimpão (Botafogo).
ÁRBITRO: Raphael Claus (SP).
RENDA: R$ 1.645.403,00.
PÚBLICO: 42.483 pagantes (45.622 no total).
LOCAL: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).