Maior nome da Copa América de 2019, o craque Messi entrou em campo na Arena Corinthians, em São Paulo, neste sábado (6), para decidir o terceiro lugar da competição diante do Chile, para fazer história. No confronto ele se tornou o jogador que mais vestiu a camisa da seleção da Argentina no torneio, com 27 partidas, superando o ex-companheiro de Barcelona Mascherano, que fez 26 jogos.

Mas a história feita por Messi está longe de ser a marca alcançada na vitória por 2 a 1 da Argentina, que nas duas últimas edições, em 2015 e 2016, tinha perdido o título para os chilenos, em jogos decididos nos pênaltis. Neste sábado, Aguero e Dybala marcaram os gols argentinos, com Vidal, de pênalti, descontando.

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Arte feita pelo Diário Olé, o mais popular da Argentina com conteúdo apenas esportivo,

com a declaração de Messi após a partida deste sábado contra o Chile


Expulso injustamente no final do primeiro tempo pelo árbitro paraguaio Mario Díaz de Vivar, após um desentendimento com o zagueiro chileno Medel, que lhe deu peitadas após uma dividida, Messi não participou da premiação da seleção argentina que ficou com a terceira colocação.

E a justificativa do craque foi forte: “Não temos que ser parte dessa corrupção”. A insatisfação argentina com a arbitragem e organização da Copa América de 2019 vem desde a semifinal, quando eles garantem terem sido muito prejudicados na derrota de 2 a 0 para o Brasil, no Mineirão, na última terça-feira (2).

O jogador afirmou também na zona mista da Arena Corinthians que a Copa América de 2019 está armada para que o Brasil seja o vencedor. Os organizadores da competição ainda não se manifestaram em relação ao que denunciou o craque argentino.

A declaração de Messi invadiu a imprensa argentina e sem dúvida provoca uma mancha na Copa América realizada no Brasil, pois a repercussão na Europa será enorme, por envolver Messi, craque do Barcelona, da Espanha, e favorito a vencer o prêmio de Melhor Jogador do Mundo da Fifa em 2019.

AFA/Reproducão / N/A

A seleção argentina após a premiação pelo terceiro lugar sem contar com sua maior estrela, o camisa 10 Messi

 

Foi apenas a segunda expulsão da carreira de Messi. A primeira foi em 2005, contra a Hungria, na sua estreia com a camisa da seleção argentina principal.
O cartão vermelho mostrado por Díaz de Vivar tira Messi da estreia da Argentina na Copa América do ano que vem, quando o país será uma das sedes, juntamente com a Colômbia.

A partida de abertura, que não terá Messi, será na Argentina, e a final, na Colômbia.