Considerado de comportamento difícil, atacante chegou ao clube no começo do ano, perdeu a titularidade e tenta superar momento difícil
O atacante Róger Guedes tem tido dias difíceis, por causa da perda da titularidade, das discussões com colegas e do passe de calcanhar errado no jogo do Vasco, que acabou originando o pênalti para a equipe carioca, no último domingo. Mas, na quarta-feira, ele fez um dos dois gols alvinegros no empate em 2 a 2 diante do Ferroviário, pela Copa do Brasil, aliviando o momento.
O jogador disse, inclusive, que chorou no vestiário de São Januário. Nesses últimos dias, no entanto, ele recebeu o apoio dos companheiro e também do auxiliar Éder Aleixo que, na época de atleta, também era um jogador de comportamento explosivo.
"Quem me ajudou mesmo foi o Fábio Santos. O Éder (Aleixo) também conversou comigo, me disse que eu era porra-louca igual ele, quando jogava. Ele me falou que eu tenho que controlar isso bastante. Ele me falou que eu lembro muito ele jogando. Vou seguir os passos dele e bola pra frente", afirmou o atacante em entrevista à rádio Super Notícia FM.
Róger Guedes ressaltou que não tem o interesse de deixar o clube, embora a possibilidade tenha sido cogitada nos últimos dias. O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, garantiu que o jogador não vai sair agora. Emprestado pelo Palmeiras, tem contrato até o fim do ano.
O jogador reiterou sua vontade de permanece. "Estou muito feliz no Atlético, onde encontrei um grupo maravilhoso. A imprensa colocou que eu tenho que sair, que eu estava mal com o grupo, mas não tem nada disso. Todo mundo sabe que sou o menino bom, um garoto sensacional com todo mundo. Às vezes uma briga minha, de cabeça quente, a imprensa acaba sujando meu nome, que sou mal de grupo, mas não tem nada disso, quem me conhece sabe a pessoa que eu sou", afirmou.
"Ele sentiu, perdemos aquele jogo mas, imediatamente, ele teve o apoio do grupo, concentrou, focou e teve a oportunidade. Fez um bom jogo e ajudou na classificação", destacou o técnico Thiago Larghi.