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Ex-árbitra Silvia Regina comemora feito de sucessora após hiato de 14 anos

31/05/2019 18h50 - Atualizado em 31/05/2019 23h23 por Lohanna Lima/ SuperFC


edina.jpegEdina Alves precisou atingir índices masculinos nos testes físicos para garantir o direito de comandar uma partida na Série A do Brasileiro Foto: Kin Saito/CBF/site oficial
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Edina Alves apitou CSA x Goiás no estádio Rei Pelé; último jogo da Série A com presença de uma árbitra central foi em 2005

 
 

A noite da última segunda-feira marcou o retorno de uma mulher à arbitragem central de uma partida da Série A do Campeonato Brasileiro, depois de um hiato de 14 anos. Edina Alves, que vai representar o Brasil na Copa do Mundo de Futebol Feminino, na França, foi a dona do apito na vitória do CSA sobre o Goiás, por 1 a 0, no estádio Rei Pelé. A paranaense, filiada à Federação Paulista de Futebol (FPF), repetiu o feito da ex-árbitra Silvia Regina, que era, até então, a única mulher a comandar um jogo na elite do torneio nacional.

A última partida do Campeonato Brasileiro apitada por Silvia Regina foi a vitória do Paysandu sobre o Fortaleza, de virada, por 2 a 1, no Castelão, em 15 de outubro de 2005. A aposentadoria dos gramados veio pouco mais de dois anos depois, quando Silvia começou a trabalhar como instrutora de árbitros pela FPF, Conmebol e Fifa.

O momento de Edina levanta, no entanto, uma questão: por que demorou tanto tempo para que uma mulher voltasse a exercer essa função? Ao contrário da época em que Silvia Regina apitava, hoje as árbitras precisam atingir os mesmos índices que os homens nos testes físicos – uma mudança que ocorreu a partir da temporada 2006. Entre os anos de 2001 e 2005, não havia restrições da Fifa para que elas apitassem jogos da categoria masculina.

Marcas iguais. Em resumo: as mulheres têm um tempo maior para cumprir as provas, mas só podem apitar jogos masculinos se igualarem a marca dos homens, como explica o instrutor de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Paulo Camello. “Após a mudança, as árbitras não conseguiam alcançar o índice masculino, e ficou acordado que, diante disso, não seria justo que elas apitassem jogos da categoria masculina, apenas partidas do feminino. Isso aconteceu por muitos anos não por uma questão de gênero, mas porque elas não tinham um histórico de treinamento hábil para conseguir os índices. O que houve, então, foi um ajuste de treinos que fez com que elas evoluíssem e conseguissem, hoje, alcançar a mesma marca. Um dos resultados desse trabalho é a presença da Edina na função”, explica Camello.

Sucesso na carreira dominada por homens é sinal de perseverança

Tantos anos depois de apitar a Série A do Campeonato Brasileiro pela última vez, Silvia Regina viu de perto o retorno de uma mulher à função que ela desempenhou por tanto tempo. Só que dessa vez a profissional estava dentro da sala do VAR – uma tecnologia inimaginável na sua época – ocupando o posto de supervisora de protocolo.

Em contato com a reportagem do SUPER.FC, Silvia comemorou a presença de uma mulher na elite do futebol brasileiro e destacou as principais características de sua sucessora, como a perseverança dentro da profissão.

“A Edina tem uma carreira perseverante e que lembra um pouco a minha. Ela era assistente, mas sempre quis ser árbitra central.  Muitos anos se passaram para que tivesse outra mulher apitando e isso se deu por muitos fatores. Creio que o principal deles seja a dificuldade para encontrar uma mulher com característica de força, de comando e espírito de liderança.  Tenho certeza de que, daqui para frente, muitas outras árbitras vão se espelhar nessas virtudes e vão trilhar o mesmo caminho na arbitragem”, projeta a pioneira no apito. 



Chegada do VAR é motivo de alegria

Na atual função de supervisora de arbitragem, Silvia Regina tem a oportunidade de vivenciar outro momento importante na profissão: o uso do VAR e as dificuldades enfrentadas neste começo de trabalho em que a tecnologia vem recebendo algumas críticas, principalmente em relação à demora para a análise dos lances.

Ciente de que ajustes são necessários, a ex-árbitra, no entanto, vê na nova ferramenta uma maneira de dar ao árbitro novas possibilidades de tomar as melhores decisões – auxílio que ela não teve durante a sua carreira. 

“O VAR trará uma mudança de cultura muito importante ao futebol. É uma nova realidade que possibilita dar ao árbitro uma segunda chance de decidir de forma correta. A arbitragem perfeita não vai existir com o VAR, mas vai ter uma diminuição nos equívocos. Temos pouco tempo de experiência com a tecnologia em relação à Europa, mas acredito que logo vamos chegar a esse patamar. Sou privilegiada, mais uma vez, por estar inserida nesse contexto. São portas e oportunidades que se abrem, e eu estou presente neste grande momento”, afirma.

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A última partida do Campeonato Brasileiro apitada por Silvia Regina foi a vitória do Paysandu sobre o Fortaleza, de virada, por 2 a 1, no Castelão, em 15 de outubro de 2005. A aposentadoria dos gramados veio pouco mais de dois anos depois, quando Silvia começou a trabalhar como instrutora de árbitros pela FPF, Conmebol e Fifa.

O momento de Edina levanta, no entanto, uma questão: por que demorou tanto tempo para que uma mulher voltasse a exercer essa função? Ao contrário da época em que Silvia Regina apitava, hoje as árbitras precisam atingir os mesmos índices que os homens nos testes físicos – uma mudança que ocorreu a partir da temporada 2006. Entre os anos de 2001 e 2005, não havia restrições da Fifa para que elas apitassem jogos da categoria masculina.

Marcas iguais. Em resumo: as mulheres têm um tempo maior para cumprir as provas, mas só podem apitar jogos masculinos se igualarem a marca dos homens, como explica o instrutor de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Paulo Camello. “Após a mudança, as árbitras não conseguiam alcançar o índice masculino, e ficou acordado que, diante disso, não seria justo que elas apitassem jogos da categoria masculina, apenas partidas do feminino. Isso aconteceu por muitos anos não por uma questão de gênero, mas porque elas não tinham um histórico de treinamento hábil para conseguir os índices. O que houve, então, foi um ajuste de treinos que fez com que elas evoluíssem e conseguissem, hoje, alcançar a mesma marca. Um dos resultados desse trabalho é a presença da Edina na função”, explica Camello.

Sucesso na carreira dominada por homens é sinal de perseverança

Tantos anos depois de apitar a Série A do Campeonato Brasileiro pela última vez, Silvia Regina viu de perto o retorno de uma mulher à função que ela desempenhou por tanto tempo. Só que dessa vez a profissional estava dentro da sala do VAR – uma tecnologia inimaginável na sua época – ocupando o posto de supervisora de protocolo.

Em contato com a reportagem do SUPER.FC, Silvia comemorou a presença de uma mulher na elite do futebol brasileiro e destacou as principais características de sua sucessora, como a perseverança dentro da profissão.

“A Edina tem uma carreira perseverante e que lembra um pouco a minha. Ela era assistente, mas sempre quis ser árbitra central.  Muitos anos se passaram para que tivesse outra mulher apitando e isso se deu por muitos fatores. Creio que o principal deles seja a dificuldade para encontrar uma mulher com característica de força, de comando e espírito de liderança.  Tenho certeza de que, daqui para frente, muitas outras árbitras vão se espelhar nessas virtudes e vão trilhar o mesmo caminho na arbitragem”, projeta a pioneira no apito. 



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“O VAR trará uma mudança de cultura muito importante ao futebol. É uma nova realidade que possibilita dar ao árbitro uma segunda chance de decidir de forma correta. A arbitragem perfeita não vai existir com o VAR, mas vai ter uma diminuição nos equívocos. Temos pouco tempo de experiência com a tecnologia em relação à Europa, mas acredito que logo vamos chegar a esse patamar. Sou privilegiada, mais uma vez, por estar inserida nesse contexto. São portas e oportunidades que se abrem, e eu estou presente neste grande momento”, afirma.

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