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string(8874) "A noite desta quarta-feira não foi nada boa para os goleiros do Atlético. Com falhas de Rafael e Victor, o time mineiro jogou com um a menos desde os 15 minutos do primeiro tempo e perdeu por 3 a 1 para o Santos na Vila Belmiro, em partida da nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Titular, Rafael foi expulso ainda no começo da partida ao fazer uma falta na intermediária. Pouco depois, os donos da casa abriram o placar, com Arthur Gomes, que aproveitou falhas de Mariano e Victor. Mesmo com um a menos, o Atlético seguiu ofensivo e buscou o empate com Allan Franco. Mas, ainda no primeiro tempo, Marinho recolocou o Santos em vantagem. Nos acréscimos da etapa final, o atacantou foi às redes novamente, em cobrança de pênalti.
Com a derrota, o Atlético não apenas perde a chance de assumir, ainda que provisoriamente, a liderança do Campeonato Brasileiro, mas também cai da terceira para a quarta colocação, com 15 pontos ganhos em oito partidas disputadas. Nesta quinta-feira, a equipe mineira ainda pode ser ultrapassada por Vasco e Palmeiras, que enfrentam Atlético-GO e Corinthians, respectivamente.
Já o Santos alcança a segunda vitória consecutiva na competição nacional, chega aos 14 pontos ganhos em nove jogos disputados e alcança a sexta colocação, já na zona de classificação para a Copa Libertadores. A manutenção a posição ao fim desta rodada, porém, depende de um tropeço do rival Palmeiras nesta quinta-feira.
No fim de semana, Santos e Atlético voltam a campo, pela décima rodada da Série A. Na Vila Belmiro, os paulistas têm pela frente o clássico contra o vice-líder São Paulo, a partir das 19h de sábado. Às 18h de domingo, a bola rola para o duelo entre os mineiros e o Red Bull Bragantino, no Mineirão.
Goleiros falham, e Santos aproveita
Quem assiste às partidas do Atlético com frequência sabe: dentro ou fora de casa, os comandados do técnico Jorge Sampaoli se propõem a executar uma ideia de jogo ofensiva. Quando a bola rolou na Vila Belmiro, o plano foi colocado em prática. Já nos primeiros minutos, o time criou pelo menos três boas oportunidades para abrir o placar, mas parou na zaga santista e em grandes defesas do goleiro João Paulo.
O Santos também se propunha a ser ofensivo, mas era encurralado e só conseguia agredir o adversário em contra-ataques. Foi quando, aos 15 minutos, uma falha dupla da defesa atleticana estabeleceu um novo cenário à partida. Na tentativa de sair jogando, o lateral-direito Mariano - que retomou a titularidade de Guga - recuou mal a bola. Afoito, o goleiro Rafael saiu do gol e deu um carrinho nas pernas de Marinho, ainda na intermediária. Falta e expulsão.
Victor, então, foi acionado pela quarta vez na temporada e substituiu Marrony, que formava trio de ataque com Savarino e Eduardo Sasha. Sem jogar desde 7 de março, o experiente goleiro de 37 anos falhou na primeira vez em que foi testado. Aos 21 minutos, o atacante Arthur Gomes, que tem atuado no meio-campo, recebeu em profundidade pela esquerda, invadiu a área e finalizou entre as pernas do arqueiro atleticano: 1 a 0.
Mesmo com um jogador a menos, o Atlético não se acovardou. Tanto que, ao fim da primeira etapa, tinha 57% de posse, 42 passes trocados a mais e quase o quíntuplo de finalizações que o Santos (14 a três). A coragem deu resultado aos 34 minutos, quando o volante Jobson, improvisado na zaga, errou na saída de bola e entregou nos pés de Sasha, que encontrou Allan Franco na esquerda. De fora da área, o meio-campista equatoriano finalizou de direita e contou com desvio em Alex para vencer o goleiro e empatar: 1 a 1.
Mas a igualdade durou pouco. Muito eficiente nas conclusões, o Santos aproveitou a velocidade pelas pontas para passar à frente no marcador aos 38 minutos - apenas quatro depois do gol de empate. Carlos Sánchez lançou Madson, que avançou pela direita e cruzou rasteiro para o meio da área. Bem posicionado, Marinho só empurrou para as redes vazias: 2 a 1. Pouco depois, os donos da casa ainda ampliariam a vantagem, desta vez em assistência do atacante para o lateral finalizar com força. O lance, porém, foi invalidado por impedimento.
Ritmo cai, placar não muda
“Obrigado” a atacar, Sampaoli procurou alternativas para buscar o empate na Vila que tanto conhece. No intervalo, Keno entrou na vaga de Savarino. O início da segunda etapa, porém, foi um tanto adverso para o Atlético, que perdeu posse de bola e viu o Santos crescer ofensivamente. Aos 12 minutos, então, o treinador argentino resolveu ousar e substituir o volante Jair pelo atacante Marquinhos.
As alterações, porém, não mudaram a dinâmica da partida. Mais inteiro fisicamente, o Santos pouco sofreu defensivamente e conseguiu evitar que o Atlético criasse grandes oportunidades. Além disso: ameaçava o adversário especialmente em contra-ataques com os velozes Soteldo e Marinho. Este último até chegou a fazer um gol, aos 26 minutos, mas o lance foi invalidado por impedimento.
Sampaoli, então, ousou ainda mais: substituiu o volante Allan pelo meia Hyoran. E o time até conseguiu ficar mais com a bola e ocupar o campo do Santos em determinados momentos, mas não levava perigo ao gol defendido por João Paulo. A intensidade da partida caiu ainda mais na reta final, quando o técnico Cuca optou por recuar o time.
Já nos acréscimos, outra saída de bola originou um gol. Victor saiu mal e acionou Junior Alonso na "fogueira". O zagueiro paraguaio fez pênalti, no entendimento da arbitragem - que contou com o auxílio do VAR. Marinho bateu bem e deu números finais ao jogo: 3 a 1.
SANTOS 3 X 1 ATLÉTICO
Santos
João Paulo; Madson (Derick, aos 43' do 2ºT), Jobson, Alex (Wagner Leonardo, aos 23' do 2ºT) e Felipe Jonatan; Diego Pituca, Carlos Sánchez (Ivonei, aos 29' do 2ºT) e Arthur Gomes; Marinho, Soteldo e Lucas Braga
Técnico: Cuca
Atlético
Rafael; Mariano, Igor Rabello, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan (Hyoran, aos 30' do 2ºT), Jair (Marquinhos, aos 12’ do 2ºT) e Alan Franco; Savarino (Keno, no intervalo), Marrony e Eduardo Sasha
Técnico: Jorge Sampaoli
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data e horário: quarta-feira, 9 de setembro de 2020, às 21h30 (de Brasília)
Gols: Arthur Gomes, aos 21’, e Marinho, aos 38’ do 1ºT e aos 54' do 2ºT (SAN); Allan Franco, aos 34’ do 1ºT (ATL)
Cartões amarelos: Felipe Jonatan, aos 5’ do 2ºT (SAN); Jair, aos 23’ do 1ºT, Keno, a 1’ , e Jorge Sampaoli, aos 31' do 2ºT (ATL)
Cartões vermelhos: O preparador físico Arzul, aos 32' do 2ºT (SAN); Rafael, aos 15' do 1ºT, e o preparador físico Pablo Fernández, aos 32' do 2ºT (ATL)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA-RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (FIFA-RJ) e Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha (RJ)
VAR: Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
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Titular, Rafael foi expulso ainda no começo da partida ao fazer uma falta na intermediária. Pouco depois, os donos da casa abriram o placar, com Arthur Gomes, que aproveitou falhas de Mariano e Victor. Mesmo com um a menos, o Atlético seguiu ofensivo e buscou o empate com Allan Franco. Mas, ainda no primeiro tempo, Marinho recolocou o Santos em vantagem. Nos acréscimos da etapa final, o atacantou foi às redes novamente, em cobrança de pênalti.
Com a derrota, o Atlético não apenas perde a chance de assumir, ainda que provisoriamente, a liderança do Campeonato Brasileiro, mas também cai da terceira para a quarta colocação, com 15 pontos ganhos em oito partidas disputadas. Nesta quinta-feira, a equipe mineira ainda pode ser ultrapassada por Vasco e Palmeiras, que enfrentam Atlético-GO e Corinthians, respectivamente.
Já o Santos alcança a segunda vitória consecutiva na competição nacional, chega aos 14 pontos ganhos em nove jogos disputados e alcança a sexta colocação, já na zona de classificação para a Copa Libertadores. A manutenção a posição ao fim desta rodada, porém, depende de um tropeço do rival Palmeiras nesta quinta-feira.
No fim de semana, Santos e Atlético voltam a campo, pela décima rodada da Série A. Na Vila Belmiro, os paulistas têm pela frente o clássico contra o vice-líder São Paulo, a partir das 19h de sábado. Às 18h de domingo, a bola rola para o duelo entre os mineiros e o Red Bull Bragantino, no Mineirão.
Goleiros falham, e Santos aproveita
Quem assiste às partidas do Atlético com frequência sabe: dentro ou fora de casa, os comandados do técnico Jorge Sampaoli se propõem a executar uma ideia de jogo ofensiva. Quando a bola rolou na Vila Belmiro, o plano foi colocado em prática. Já nos primeiros minutos, o time criou pelo menos três boas oportunidades para abrir o placar, mas parou na zaga santista e em grandes defesas do goleiro João Paulo.
O Santos também se propunha a ser ofensivo, mas era encurralado e só conseguia agredir o adversário em contra-ataques. Foi quando, aos 15 minutos, uma falha dupla da defesa atleticana estabeleceu um novo cenário à partida. Na tentativa de sair jogando, o lateral-direito Mariano - que retomou a titularidade de Guga - recuou mal a bola. Afoito, o goleiro Rafael saiu do gol e deu um carrinho nas pernas de Marinho, ainda na intermediária. Falta e expulsão.
Victor, então, foi acionado pela quarta vez na temporada e substituiu Marrony, que formava trio de ataque com Savarino e Eduardo Sasha. Sem jogar desde 7 de março, o experiente goleiro de 37 anos falhou na primeira vez em que foi testado. Aos 21 minutos, o atacante Arthur Gomes, que tem atuado no meio-campo, recebeu em profundidade pela esquerda, invadiu a área e finalizou entre as pernas do arqueiro atleticano: 1 a 0.
Mesmo com um jogador a menos, o Atlético não se acovardou. Tanto que, ao fim da primeira etapa, tinha 57% de posse, 42 passes trocados a mais e quase o quíntuplo de finalizações que o Santos (14 a três). A coragem deu resultado aos 34 minutos, quando o volante Jobson, improvisado na zaga, errou na saída de bola e entregou nos pés de Sasha, que encontrou Allan Franco na esquerda. De fora da área, o meio-campista equatoriano finalizou de direita e contou com desvio em Alex para vencer o goleiro e empatar: 1 a 1.
Mas a igualdade durou pouco. Muito eficiente nas conclusões, o Santos aproveitou a velocidade pelas pontas para passar à frente no marcador aos 38 minutos - apenas quatro depois do gol de empate. Carlos Sánchez lançou Madson, que avançou pela direita e cruzou rasteiro para o meio da área. Bem posicionado, Marinho só empurrou para as redes vazias: 2 a 1. Pouco depois, os donos da casa ainda ampliariam a vantagem, desta vez em assistência do atacante para o lateral finalizar com força. O lance, porém, foi invalidado por impedimento.
Ritmo cai, placar não muda
“Obrigado” a atacar, Sampaoli procurou alternativas para buscar o empate na Vila que tanto conhece. No intervalo, Keno entrou na vaga de Savarino. O início da segunda etapa, porém, foi um tanto adverso para o Atlético, que perdeu posse de bola e viu o Santos crescer ofensivamente. Aos 12 minutos, então, o treinador argentino resolveu ousar e substituir o volante Jair pelo atacante Marquinhos.
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Sampaoli, então, ousou ainda mais: substituiu o volante Allan pelo meia Hyoran. E o time até conseguiu ficar mais com a bola e ocupar o campo do Santos em determinados momentos, mas não levava perigo ao gol defendido por João Paulo. A intensidade da partida caiu ainda mais na reta final, quando o técnico Cuca optou por recuar o time.
Já nos acréscimos, outra saída de bola originou um gol. Victor saiu mal e acionou Junior Alonso na "fogueira". O zagueiro paraguaio fez pênalti, no entendimento da arbitragem - que contou com o auxílio do VAR. Marinho bateu bem e deu números finais ao jogo: 3 a 1.
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Atlético
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Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA-RJ)
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