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No Aeroporto Internacional Hamad, em Doha, brasileiros aguardavam embarque rumo à São Paulo neste domingo (11). Ao contrário dos voos na ida para o Qatar, tomados por gritos de hexa, cantos em favor da seleção e fantasias, desta vez os torcedores optaram uma personalidade mais sóbria.
Se não fosse possível ouvindo eles falarem português, mal se saberia que eram brasileiros embarcando. Mesmo as camisetas verde e amarelas não eram a opção do dia para a maioria dos passageiros.
Mariana Neme, 42, tinha planos iniciais de voltar para casa, em Brasília, logo após o jogo contra a Croácia. Confiante no triunfo da seleção em cima do time europeu, porém, postergou a passagem para assistir também à semifinal. Mas a vitória não veio.
No dia seguinte à derrota do Brasil, sua primeira tarefa foi remarcar novamente o voo, desta vez para antecipar a volta. Sem a seleção no campeonato, ela não quis mais acompanhar o Mundial. A troca custou R$ 50.
"Voltando porque o Brasil perdeu, não tem mais Copa, a cidade está morta. Tenho recebido um monte de mensagens dos qatarianos e dos brasileiros que conhecemos aqui que o país está triste", diz, enquanto espera o voo para a capital paulista.
Neste domingo, estão programadas oito partidas do aeroporto Hamad rumo à São Paulo. Os voos diretos, que duram em média 14 horas, costumam ser mais caros. Muitos turistas fazem escalas em cidades da Europa e África, o que costuma baratear a viagem.
Quem também remarcou a passagem foi João Mouro, 37. O advogado estava no aeroporto para o embarque do pai, que também esperava o avião para a capital paulista. Moura ficaria até a final do campeonato, mas, assim que Marquinhos chutou a bola na trave, teve a certeza que queria ir embora.
Conseguiu redefinir a data da sua passagem, mas só dois dias depois que o pai foi embora para casa. Ainda assim, chega no Brasil quase uma semana antes da data original.
Seu voo, com escala no Egito, lhe rendeu uma economia de R$ 3.000 em comparação com os diretos que estavam à disposição. No momento da troca, conseguiu remarcar o primeiro trecho sem custos adicionais, e o segundo por cerca R$ 383.
"Eu pagaria tranquilamente o triplo disso, para mim é como se fosse zero", diz. Mouro, que ainda não tinha ingressos para ao próximo jogos, estima que economizou no mínimo R$ 12 mil.
A seleção brasileira também remarcou as passagens assim que o resultado se tornou desfavorável. Os atletas saíram de campo na noite de sexta e embarcaram rumo à Londres, na Inglaterra, no início da tarde do dia seguinte.
O time foi eliminado do Mundial na última sexta-feira (9) na disputa de pênaltis na partida contra a Croácia. O jogo foi à prorrogação, e o time verde e amarelo chegou a ficar à frente da disputa com um gol de Neymar, mas, minutos antes de terminar o segundo tempo extra, o croata Petkovic igualou o placar.
Nos pênaltis, o atacante Rodrygo começou batendo, mas a bola terminou nas mãos do goleiro Dominik Livakovic, eleito o melhor da partida. Quem também errou foi Marquinhos, que chutou na trave.
Neymar, que seria o último, sequer chegou a tentar. Em entrevista coletiva após a partida, Tite disse que optou deixar o camisa 10 por último pois ele tem melhor preparo técnico e psicológico.
"É o quinto e decisivo pênalti. É o que fica com uma pressão maior, e [precisa] de um jogador que tem maior qualidade, é melhor mentalmente para fazer acontecer."
O técnico também confirmou a saída da seleção brasileira. Tite já havia dito que a Copa do Mundo do Qatar seria seu último campeonato com o time e, em entrevista coletiva após a derrota, declarou o "fim do ciclo".
"Derrota dolorida, porém em paz comigo mesmo", pontuou.
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No Aeroporto Internacional Hamad, em Doha, brasileiros aguardavam embarque rumo à São Paulo neste domingo (11). Ao contrário dos voos na ida para o Qatar, tomados por gritos de hexa, cantos em favor da seleção e fantasias, desta vez os torcedores optaram uma personalidade mais sóbria.
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Mariana Neme, 42, tinha planos iniciais de voltar para casa, em Brasília, logo após o jogo contra a Croácia. Confiante no triunfo da seleção em cima do time europeu, porém, postergou a passagem para assistir também à semifinal. Mas a vitória não veio.
No dia seguinte à derrota do Brasil, sua primeira tarefa foi remarcar novamente o voo, desta vez para antecipar a volta. Sem a seleção no campeonato, ela não quis mais acompanhar o Mundial. A troca custou R$ 50.
"Voltando porque o Brasil perdeu, não tem mais Copa, a cidade está morta. Tenho recebido um monte de mensagens dos qatarianos e dos brasileiros que conhecemos aqui que o país está triste", diz, enquanto espera o voo para a capital paulista.
Neste domingo, estão programadas oito partidas do aeroporto Hamad rumo à São Paulo. Os voos diretos, que duram em média 14 horas, costumam ser mais caros. Muitos turistas fazem escalas em cidades da Europa e África, o que costuma baratear a viagem.
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O time foi eliminado do Mundial na última sexta-feira (9) na disputa de pênaltis na partida contra a Croácia. O jogo foi à prorrogação, e o time verde e amarelo chegou a ficar à frente da disputa com um gol de Neymar, mas, minutos antes de terminar o segundo tempo extra, o croata Petkovic igualou o placar.
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Neymar, que seria o último, sequer chegou a tentar. Em entrevista coletiva após a partida, Tite disse que optou deixar o camisa 10 por último pois ele tem melhor preparo técnico e psicológico.
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O técnico também confirmou a saída da seleção brasileira. Tite já havia dito que a Copa do Mundo do Qatar seria seu último campeonato com o time e, em entrevista coletiva após a derrota, declarou o "fim do ciclo".
"Derrota dolorida, porém em paz comigo mesmo", pontuou.