A partir do apoio da FMF haverá o encaminhamento para que se possa recorrer ao Ministério Público de Minas Gerais (MP/MG) ou à Polícia Militar de MInas Gerais (PM).
O pedido cruzeirense, via um ofício que já foi assinado pelo presidente Wagner Pires de Sá, é idêntico ao que foi vivido pelo cube paulista na última rodada da competição. No último domingo (1), na derrota de 3 a 1 do Porco para o campeão Flamengo, no Allianz Parque, em São Paulo, por uma recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP) foi permitida a entrada apenas de palmeirenses na arena, por questões de segurança.
A briga pelo título brasileiro nas duas últimas temporadas, com provocações de ambos os lados, acirrou a rivalidade entre Palmeiras e Flamengo, que já existia entre suas principais organizadas, mas que agora chegou ao torcedor comum.
O pedido do MP/SP foi acatado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e também pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Agora, a alegação do Cruzeiro é que o jogo do próximo domingo tem o mesmo caráter. Há uma forte rivalidade entre as organizadas dos dois clubes e o clube pode entrar em campo rebaixado ou sofrer a queda para a Série B diante do Palmeiras.
Em todos os últimos jogos da Raposa no Gigante da Pampulha foram registrados episódios de violência, sendo que este jogo contra o Palmeiras só será em Belo Horizonte porque o clube conseguiu efeito suspensivo da pena de um jogo longe de casa por causa dos problemas no clássico contra o Atlético, no último dia 10 de novembro.
A expectativa do Cruzeiro é que na reunião para definir detalhes da partida, na próxima quinta-feira, na sede da FMF, já esteja decidida a questão de torcida única no confronto deste domingo contra o Palmeiras.