Os reservas do Cruzeiro entraram em ação contra o Bahia, na tarde deste sábado, na Arena Fonte Nova, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os times não saíram do 0 a 0, apesar de a equipe celeste ter atuado com um a mais em todo segundo tempo. Mas o foi suficiente para tirar a Raposa da incômoda zona de rebaixamento.

Com dez pontos, o Cruzeiro ultrapassou o Fluminense, com nove, e agora ocupa a 16ª posição. Mas para permanecer fora do Z4 após o fim da rodada, é preciso que a Chapecoense não vença o São Paulo na segunda-feira, às 20h, no Morumbi. O Bahia terminou a partida na 9ª colocação, com 15 pontos.


Enquanto os reservas do Cruzeiro estavam em campo, os titulares se preservaram para a próxima partida, que será contra o River Plate, às 19h15 de terça-feira, em Buenos Aires, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O Bahia, por sua vez, joga apenas no próximo domingo, às 11h, contra a Chapecoense, na Arena Condá.


O jogo
Priorizando a Libertadores, Mano Menezes optou por uma escalação alternativa, com vários garotos. Dos titulares escolhidos pelo técnico, o mais novo era o meia Maurício, que completou 18 anos em 22 de junho. Outros com idade sub-20 eram o zagueiro Cacá (20), o lateral-direito Weverton (20) e o volante Éderson (20). Aos 31 anos, o volante argentino Ariel Cabral era o mais experiente entre os 11 escolhidos.


Apesar disso, o Cruzeiro começou melhor na partida, empurrando o Bahia em seu campo de defesa. A marcação celeste na saída de bola do tricolor começava no meio-campo, o que dificultou as ações do time da casa. A Raposa quase chegou ao gol em duas oportunidades, ambas aos 12’: na primeira, Sassá cabeceou para o chão, obrigando Douglas a fazer excelente defesa. Na segunda, Ezequiel, ex-Cruzeiro, falhou após cobrança de escanteio e a bola sobrou para Éderson, que acertou a trave.


O Bahia tentava encontrar espaços para sair jogando. Em uma das vezes que conseguiu escapar, criou uma ótima oportunidade a gol. Aos 26’, Juninho cabeceou após escanteio pela direita e a bola passou rente ao travessão. Com pouco sucesso na troca de passes, o Tricolor apostava nos lançamentos na maior parte do tempo, sobretudo em ligações diretas para Artur. 


Aos 43’, Arthur Caike, que já tinha cartão amarelo, pisou no tornozelo de Jadson e recebeu a segunda advertência, sendo expulso em seguida. 


Assim como no primeiro tempo, o Cruzeiro assumiu as ações da partida no começo da segunda etapa, pressionando a saída de bola do Bahia. A Raposa assustou logo aos 8’, quando David arriscou de fora da área e viu Douglas espalmar. Três minutos depois foi a vez do jovem Maurício experimentar da mesma maneira, mas a bola foi para fora, passando rente ao gol.


O Bahia, então, respondeu com Lucca. Aos 13’, o atacante do Tricolor fez boa jogada pela esquerda, bateu para o gol e Rafael executou boa defesa. Três minutos depois, Juninho arriscou de fora da área e viu a bola desviar em Fabrício Bruno antes de o goleiro do Cruzeiro espalmar. Mesmo com um a menos, o time da casa não esperava para sair no contra-ataque e tentava se impor na partida.


Após os 30’, o Bahia passou a esperar o Cruzeiro, que tentava achar espaços na defesa adversária. Mas não houve vencedor nesse embate e o 0 a 0 acabou prevalecendo no placar.


BAHIA 0 X 0 CRUZEIRO


BAHIA
Douglas Friedrich; Ezequiel (Ronaldo), Lucas Fonseca, Juninho e Giovanni; Gregore, Flávio e Ramires (Lucca); Arthur Caike, Gilberto (Fernandão) e Artur
Técnico: Roger Machado


CRUZEIRO
Rafael; Weverton, Fabrício Bruno, Cacá e Dodô; Éderson e Ariel Cabral; Jadson, Maurício (Rafael Santos) e David; Sassá (Vinícius Popó)
Técnico: Mano Menezes


Público: 19.040 torcedores
Renda: R$ 248.619,00


Cartões amarelos: Ezequiel e Arthur Caike (BAH); Cacá (CRU)
Cartão vermelho: Arthur Caike (BAH)


Motivo: 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador/BA
Data: sábado, 20 de julho
Horário: 17h (de Brasília)


Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Bruno Salgado Rizo (SP)