CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima mostrou grande indignação com a Adidas após a marca alemã chamar o Atlético de "maior de Minas" em campanha publicitária do clube alvinegro. A empresa fornece materiais esportivos para a Raposa desde 2020.

O texto polêmico foi publicado na página oficial da Adidas esportivo na seção interna direcionada para a compra da nova camisa do Galo. Nas redes sociais, muitos torcedores pediram para que o Cruzeiro rescinda seu contrato com a empresa.

"Em relação a Adidas, é difícil, né?! Mais uma falha (deles). Lamento muito, (mas) ainda não conversei com eles, estava em reuniões. Mas vou conversar. A gente vai se posicionar muito firme em relação a isso. Não só o ocorrido de hoje, mas (também o) vazamento de camisas, erros que vêm se repetindo", reiterou Gabriel em coletiva. 

"E eu sempre falei com eles que eu quero ver a diligência alemã aplicada também ao Brasil, ao Cruzeiro. Mostram um profundo desconhecimento do que estão fazendo, uma falta de respeito com a gente e com o torcedor cruzeirense. Vai ser tratado de maneira dura por nós", complementou.
 
Pedido de desculpas da Adidas

Em nota oficial emitida após corrigir o texto em seu site, a Adidas pediu desculpas ao Cruzeiro e à torcida do clube pela polêmica.

"A adidas se desculpa pelo ocorrido e ressalta seu respeito pelo Cruzeiro Esporte Clube e toda sua torcida. A mensagem foi prontamente corrigida no site da marca".

Cruzeiro pode romper com a Adidas?

O Cruzeiro tem contrato com a Adidas até 2025. No entanto, Ronaldo, sócio majoritário da SAF cruzeirense, já especulou uma possível troca, onde a Raposa e o Real Valladolid, outro clube comandado pelo Fenômeno, estampariam a marca da Nike.

"A galera ia gostar de ver a camisa do Cruzeiro de Nike? Pergunta aí. Eu não posso adiantar nada, mas tem muita coisa acontecendo, coisa bacana. Vai vir muita coisa boa aí", disse Ronaldo em uma live em setembro de 2022. 

"A gente não pode falar muito, mas estamos trabalhando muito pra trazer tudo de melhor aí para o Cruzeiro e para o Valladolid", concluiu o Fenômeno, que é patrocinado pela empresa norte-americana desde 1994.