Apesar do resultado da medalha de bronze não ter sido o que muitos esperavam, a presença da seleção brasileira masculina de vôlei, nos Jogos Pan-Americanos, foi bem positiva para alguns atletas. O resultado geral não tirou a satisfação de que conseguiu aproveitar bem as oportunidades. Titular em todos os jogos, o central Matheus Bispo, o Pinta, do Fiat-Minas, sabe que esteve presente na maior competição internacional da sua carreira.
"Foi uma experiência incrível pra mim. Acho que joguei bem durante todo o campeonato, foi uma evolução grande na minha carreira. Espero estar presente na seleção mais vezes e continuar vivendo esse sonho de criança", conta o jogador, que parte para sua segunda temporada no time de BH.
Sobre o time ter oscilado além da conta na campanha de quatro vitórias em cinco jogos, o meio-de-rede prefere ver o resultado final dos triunfos como prioridade. "Conseguimos vencer três sets primeiro do que os adversários, mesmo não temos nos adaptado bem a algumas situações. Tiveram partidas em que começamos meio devagar, mas vencemos. Não conseguimos treinar nem saque e passe, era um jogo atrás do outro. Mas isso não justifica", pondera.
Presente na seleção adulta pela primeira vez, ele saiu de Lima com uma medalha que teve sabor de primeiro lugar. "O bronze valeu ouro, cada um se doou ao máximo. Infelizmente perdemos para Cuba na semifinal. Foi um amadurecimento muito grande pra mim e para outros jogadores que estão apenas começando sua carreira na seleção", completa.