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O Brasil volta à quadra na sexta-feira para disputar vaga na final olímpica contra a Coreia do Sul. A outra semifinal terá EUA x Sérvia. Os jogos serão à 1h e às 9h (ambos de Brasília), novamente na Ariake Arena.
Ao final da partida, o técnico José Roberto Guimarães saiu correndo pela quadra, comemorando a vitória. As atletas brasileiras se abraçaram emocionadas. As reações dão o tom do que significou o jogo.
A intensidade russa no início do duelo abalou psicologicamente o Brasil, que vinha de campanha perfeita na primeira fase da Olimpíada, com cinco vitórias em cinco partidas. Era a única equipe invicta no torneio de vôlei dos Jogos, contabilizando tanto o feminino quanto o masculino.
O fator mental se agravou com o começo ruim nos fundamentos. O saque adversário entrou, e o time do técnico José Roberto Guimarães sofria para parar Arina Fedorovsteva e Irina Voronkova nos ataques.
O revés no primeiro set teve reverberou no início do segundo, que também teve predomínio russo. Foi quando a comissão técnica brasileira resolveu colocar Macris no jogo.
Titular do time, a levantadora ainda não está na plenitude da forma física após sofrer uma lesão no tornozelo direito na partida diante do Japão, na primeira fase. Mas entrou mesmo assim. Ela, Gabi e Rosamaria (que também saiu do banco de reservas) foram fundamentais para o crescimento da Seleção Brasileira e a consequente vitória no segundo set numa virada impressionante.
Nesse momento, cresceu também a participação da torcida brasileira, que contou com uma presença especial: a nadadora Ana Marcela Cunha, que poucas horas antes havia conquistado a medalha de ouro na maratona aquática. A tensão das arquibancadas passou para a quadra.
Críticas ao técnico russo
Treinador do Comitê Olímpico Russo, o italiano Sergio Busato foi muito criticado por torcedores brasileiros pelo comportamento na área técnica.
Em 2019, ele já despertou a ira de outras adversárias por um motivo grave: um gesto racista, imitando olhos puxados, após uma vitória sobre a Coreia do Sul.
Nesse ambiente tenso, o Brasil manteve a cabeça no lugar e venceu o terceiro set. E o quarto começou de maneira favorável também. O Brasil abriu vantagem logo no começo e parecia encaminhar uma vitória tranquila para fechar o jogo. Só parecia.
As russas se recuperaram no ataque e contaram com erros adversários para virar a parcial: 17 a 15. Mas no fim deu tudo certo. Triunfo e vaga na semifinal garantida – para festa (e alívio) das arquibancadas verde e amarelas.
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O Brasil volta à quadra na sexta-feira para disputar vaga na final olímpica contra a Coreia do Sul. A outra semifinal terá EUA x Sérvia. Os jogos serão à 1h e às 9h (ambos de Brasília), novamente na Ariake Arena.
Ao final da partida, o técnico José Roberto Guimarães saiu correndo pela quadra, comemorando a vitória. As atletas brasileiras se abraçaram emocionadas. As reações dão o tom do que significou o jogo.
A intensidade russa no início do duelo abalou psicologicamente o Brasil, que vinha de campanha perfeita na primeira fase da Olimpíada, com cinco vitórias em cinco partidas. Era a única equipe invicta no torneio de vôlei dos Jogos, contabilizando tanto o feminino quanto o masculino.
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Titular do time, a levantadora ainda não está na plenitude da forma física após sofrer uma lesão no tornozelo direito na partida diante do Japão, na primeira fase. Mas entrou mesmo assim. Ela, Gabi e Rosamaria (que também saiu do banco de reservas) foram fundamentais para o crescimento da Seleção Brasileira e a consequente vitória no segundo set numa virada impressionante.
Nesse momento, cresceu também a participação da torcida brasileira, que contou com uma presença especial: a nadadora Ana Marcela Cunha, que poucas horas antes havia conquistado a medalha de ouro na maratona aquática. A tensão das arquibancadas passou para a quadra.
Críticas ao técnico russo
Treinador do Comitê Olímpico Russo, o italiano Sergio Busato foi muito criticado por torcedores brasileiros pelo comportamento na área técnica.
Em 2019, ele já despertou a ira de outras adversárias por um motivo grave: um gesto racista, imitando olhos puxados, após uma vitória sobre a Coreia do Sul.
Nesse ambiente tenso, o Brasil manteve a cabeça no lugar e venceu o terceiro set. E o quarto começou de maneira favorável também. O Brasil abriu vantagem logo no começo e parecia encaminhar uma vitória tranquila para fechar o jogo. Só parecia.
As russas se recuperaram no ataque e contaram com erros adversários para virar a parcial: 17 a 15. Mas no fim deu tudo certo. Triunfo e vaga na semifinal garantida – para festa (e alívio) das arquibancadas verde e amarelas.