Biles tirou 2017 como ano sabático e voltou a competir somente em 2018
Simone Biles fatura títulos até quando comete erros. Foi o que aconteceu nesta quinta-feira, quando ela sofreu duas quedas no Mundial de ginástica artística, em Doha, no Catar. Mas, mesmo assim, conquistou o título no individual geral. Com o feito, obtido em meio a uma crise renal, ela se tornou a primeira tetracampeã mundial na história da tradicional prova.
Fenômeno da ginástica, a americana obteve 57,491 pontos, pouco acima dos 55,798 da japonesa Mai Murakami, que ficou com a medalha de prata. O bronze ficou com a também americana Morgan Hurd (55,732). Dona de quatro medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Biles faturou o título mundial no individual geral em todas as edições que competiu, desde 2013 - não houve em 2016 e ela ficou de fora da edição do ano passado.
A conquista deste ano, contudo, foi a mais difícil. Biles tirou 2017 como ano sabático e voltou a competir somente no início deste ano. Além da falta de ritmo, ela sofreu com dores renais às vésperas do Mundial - chegou a ir ao hospital um dia antes da estreia. E também cometeu erros incomuns na apresentação desta quinta, na grande final.
As falhas resultaram em duas quebras, uma no salto e outra na trave, o que parecia ter encerrado a hegemonia da americana na prova do individual geral. Porém, erros cometidos pelas rivais e elevado nível de dificuldade exibido em suas performances asseguraram o tetracampeonato mundial.
BRASILEIRAS
A conquista deste ano, contudo, foi a mais difícil. Biles tirou 2017 como ano sabático e voltou a competir somente no início deste ano. Além da falta de ritmo, ela sofreu com dores renais às vésperas do Mundial - chegou a ir ao hospital um dia antes da estreia. E também cometeu erros incomuns na apresentação desta quinta, na grande final.
As falhas resultaram em duas quebras, uma no salto e outra na trave, o que parecia ter encerrado a hegemonia da americana na prova do individual geral. Porém, erros cometidos pelas rivais e elevado nível de dificuldade exibido em suas performances asseguraram o tetracampeonato mundial.
BRASILEIRAS
Mundial de ginástica artística ocorreu em Doha, no Catar
O País foi representado por Flavia Saraiva e Jade Barbosa na final do individual geral. Apesar de quedas, elas se destacaram. Flavia ficou em 8º (54,366), enquanto Jade terminou em 15º (52,866). Foi o melhor resultado do Brasil no individual geral desde 2007, quando a própria Jade ficou em 3º em Stuttgart, na Alemanha.
Flavia teve o seu melhor desempenho no salto ao registrar 14,533. No solo, anotou 13,833. E marcou ainda 13,000 tanto nas assimétricas paralelas quanto na trave. Jade também foi melhor no salto, com 14,500. Obteve ainda 12,933 na trave, 12,100 no solo e 13,333 nas assimétricas.
"Estou muito feliz. O trabalho que estou conseguindo fazer este ano está sendo muito produtivo. Tive uma pequena falha na trave ao cair. Talvez eu tivesse um resultado um pouco melhor, mas saio desta competição muito orgulhosa e espero evoluir mais nos próximos anos", comentou Flavia.
Jade também celebrou a sua performance. "Hoje eu fiz um solo pior do que nos outros dias, mas acho que melhorei nos outros aparelhos. Para começar o ciclo olímpico, acho que fui bem. Espero manter esta forma física, aumentar minhas notas de partida, voltar a fazer dois saltos. Estou muito feliz por mais uma vez estar integrando a seleção brasileira", afirmou a ginasta.
No masculino, o Brasil terá nesta sexta a grande chance de conquistar sua primeira medalha neste Mundial. Será o dia de ver Arthur Zanetti na final das argolas. Campeão olímpico em Londres-2012 e medalha de prata no Rio-2016, ele é um dos favoritos por ter obtido a segunda melhor nota na fase qualificatória. Foi superado somente pelo grego Eleftherios Petrounias, justamente o seu algoz na final olímpica de dois anos atrás.
Flavia teve o seu melhor desempenho no salto ao registrar 14,533. No solo, anotou 13,833. E marcou ainda 13,000 tanto nas assimétricas paralelas quanto na trave. Jade também foi melhor no salto, com 14,500. Obteve ainda 12,933 na trave, 12,100 no solo e 13,333 nas assimétricas.
"Estou muito feliz. O trabalho que estou conseguindo fazer este ano está sendo muito produtivo. Tive uma pequena falha na trave ao cair. Talvez eu tivesse um resultado um pouco melhor, mas saio desta competição muito orgulhosa e espero evoluir mais nos próximos anos", comentou Flavia.
Jade também celebrou a sua performance. "Hoje eu fiz um solo pior do que nos outros dias, mas acho que melhorei nos outros aparelhos. Para começar o ciclo olímpico, acho que fui bem. Espero manter esta forma física, aumentar minhas notas de partida, voltar a fazer dois saltos. Estou muito feliz por mais uma vez estar integrando a seleção brasileira", afirmou a ginasta.
No masculino, o Brasil terá nesta sexta a grande chance de conquistar sua primeira medalha neste Mundial. Será o dia de ver Arthur Zanetti na final das argolas. Campeão olímpico em Londres-2012 e medalha de prata no Rio-2016, ele é um dos favoritos por ter obtido a segunda melhor nota na fase qualificatória. Foi superado somente pelo grego Eleftherios Petrounias, justamente o seu algoz na final olímpica de dois anos atrás.