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O Flu abriu o placar ainda no primeiro tempo, quando o ex-atleticano Fred converteu um pênalti cometido por Hulk. Na etapa final, Eduardo Sasha saiu do banco de reservas para marcar um bonito gol e deixar tudo igual.
O Atlético continua na liderança do Brasileirão, com 38 pontos - agora seis a mais que Palmeiras e Fortaleza, respectivamente segundo e terceiro colocados. Já o Fluminense fica em 16º, uma posição acima da zona de rebaixamento, com 18 pontos.
Com o resultado, o Atlético perde a chance de se tornar, de forma isolada, o detentor do recorde de vitórias seguidas na Série A desde a adoção do sistema de pontos corridos (2003). Antes do tropeço no Rio, foram nove triunfos consecutivos - mesmo número alcançado pelo também recordista Internacional na temporada 2020.
Fluminense e Atlético voltam a se enfrentar nesta quinta-feira, a partir das 21h30, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O jogo será no Estádio Nilton Santos. A volta será só em 16 de setembro (também uma quinta), no mesmo horário, no Mineirão.
Pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Atlético visita o Red Bull Bragantino neste domingo, no Nabi Abi Chedid. O jogo em Bragança Paulista está marcado para 20h30. Na segunda-feira, às 19h, o Flu recebe o Bahia no Maracanã.
Fotos do jogo entre Fluminense e Atlético, em São Januário, no Rio de Janeiro, pela 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Superioridade tricolor
Quem olhou para a tabela de classificação antes da partida e viu o Fluminense à beira da zona de rebaixamento poderia imaginar um jogo tranquilo para o Atlético. A verdade, porém, é que o time tricolor é muito mais qualificado do que a posição que ocupa na Série A. E mostrou isso em campo no primeiro tempo.
Os minutos iniciais tiveram ligeira superioridade da equipe mandante, que pegou emprestado o São Januário do rival Vasco para mandar a partida da noite desta segunda. O Atlético até incomodou com uma finalização na trave de Eduardo Vargas, logo aos 12 minutos, mas o volume de jogo do Fluminense era maior.
O trio do meio-campo - formado por André, Martinelli e Yago Felipe - anulou a maioria das jogadas de Allan, Zaracho e Nacho Fernández. Ofensivamente, o Flu ocupava o campo rival com mais objetividade. E o placar foi aberto aos 24 minutos.
Ex-Atlético, Fred cobrou pênalti cometido por Hulk com perfeição e chegou aos 154 gols na história do Brasileirão. Ele igualou Romário como o segundo maior artilheiro da história da competição, atrás apenas de Roberto Dinamite (190).
Depois disso, o Atlético ficou com a bola por mais tempo, avançou as linhas e tentou pressionar - especialmente com Arana pelo lado esquerdo. Mas não conseguiu nada mais do que isso na primeira etapa.
Banco de reservas salva Atlético
Não faltaram posse de bola e oportunidades de gol. Em desvantagem, o Atlético não foi modificado pelo técnico Cuca no intervalo, mas voltou para o segundo tempo com uma postura mais ofensiva. Ocupou o campo adversário - que, na verdade, nem parecia se importar com isso - e buscou espaços.
Mas o Fluminense, mesmo acuado, parecia saber muito bem o que fazer defensivamente. Ofensivamente, porém, era quase nulo nos primeiros minutos da etapa final. Diante desse cenário, o Atlético buscou e quase empatou o jogo aos 19 minutos, mas Hulk acertou a trave e desperdiçou oportunidade incrível. Com o passar do tempo, o ritmo alvinegro se intensificou.
O Atlético criou em cabeceios, finalizações de dentro e fora da área, cruzamentos, jogadas individuais... Na segunda metade da etapa complementar, Cuca mexeu no time para tentar buscar pelo menos o empate. Com espaço para contra-atacar, o Fluminense quase fez o segundo aos 35 minutos, mas Gabriel Teixeira, sozinho na área, bateu para fora.
E o gol perdido custou caro. Apenas três minutos depois, o Atlético buscou o empate em lance protagonizado por dois reservas: Nathan encontrou Eduardo Sasha, que virou contra a marcação e bateu colocado. A bola ainda tocou na trave antes de entrar: 1 a 1. Mas não deu tempo de buscar a virada.
FLUMINENSE 1 X 1 ATLÉTICO
Fluminense
Marcos Felipe; Samuel Xavier, Nino, Luccas Claro e Egídio; André (Bobadilla, aos 41' do 2ºT), Martinelli (Nonato, aos 29' do 2ºT) e Yago Felipe; Luiz Henrique (Gabriel Teixeira, aos 24' do 2ºT), Lucca (Nenê, aos 41' do 2ºT) e Fred (Abel Hernández, no intervalo)
Técnico: Marcão
Atlético
Everson; Guga (Tchê Tchê, aos 42' do 2ºT), Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Zaracho (Eduardo Sasha, aos 34' do 2ºT) e Nacho Fernández (Sávio, aos 42' do 2ºT); Savarino (Keno, aos 27' do 2ºT), Vargas (Nathan, aos 27' do 2ºT) e Hulk
Técnico: Cuca
Motivo: 17ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data e horário: 23/8/2021 (segunda-feira), às 20h
Local: estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Fred, aos 24' do 1ºT (FLU); Eduardo Sasha, aos 38' do 2ºT (ATL)
Cartões amarelos: Luiz Henrique, aos 14' do 1ºT, Abel Hernández, aos 10', e Yago Felipe, aos 17' do 2ºT (FLU); Hulk, aos 22', Nathan Silva, aos 37' do 1ºT (ATL), e Eduardo Sasha, após o jogo
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA/SP)
Auxiliares: Neuza Ines Back (FIFA/SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (FIFA/SP)
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O Flu abriu o placar ainda no primeiro tempo, quando o ex-atleticano Fred converteu um pênalti cometido por Hulk. Na etapa final, Eduardo Sasha saiu do banco de reservas para marcar um bonito gol e deixar tudo igual.
O Atlético continua na liderança do Brasileirão, com 38 pontos - agora seis a mais que Palmeiras e Fortaleza, respectivamente segundo e terceiro colocados. Já o Fluminense fica em 16º, uma posição acima da zona de rebaixamento, com 18 pontos.
Com o resultado, o Atlético perde a chance de se tornar, de forma isolada, o detentor do recorde de vitórias seguidas na Série A desde a adoção do sistema de pontos corridos (2003). Antes do tropeço no Rio, foram nove triunfos consecutivos - mesmo número alcançado pelo também recordista Internacional na temporada 2020.
Fluminense e Atlético voltam a se enfrentar nesta quinta-feira, a partir das 21h30, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O jogo será no Estádio Nilton Santos. A volta será só em 16 de setembro (também uma quinta), no mesmo horário, no Mineirão.
Pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Atlético visita o Red Bull Bragantino neste domingo, no Nabi Abi Chedid. O jogo em Bragança Paulista está marcado para 20h30. Na segunda-feira, às 19h, o Flu recebe o Bahia no Maracanã.
Fotos do jogo entre Fluminense e Atlético, em São Januário, no Rio de Janeiro, pela 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Superioridade tricolor
Quem olhou para a tabela de classificação antes da partida e viu o Fluminense à beira da zona de rebaixamento poderia imaginar um jogo tranquilo para o Atlético. A verdade, porém, é que o time tricolor é muito mais qualificado do que a posição que ocupa na Série A. E mostrou isso em campo no primeiro tempo.
Os minutos iniciais tiveram ligeira superioridade da equipe mandante, que pegou emprestado o São Januário do rival Vasco para mandar a partida da noite desta segunda. O Atlético até incomodou com uma finalização na trave de Eduardo Vargas, logo aos 12 minutos, mas o volume de jogo do Fluminense era maior.
O trio do meio-campo - formado por André, Martinelli e Yago Felipe - anulou a maioria das jogadas de Allan, Zaracho e Nacho Fernández. Ofensivamente, o Flu ocupava o campo rival com mais objetividade. E o placar foi aberto aos 24 minutos.
Ex-Atlético, Fred cobrou pênalti cometido por Hulk com perfeição e chegou aos 154 gols na história do Brasileirão. Ele igualou Romário como o segundo maior artilheiro da história da competição, atrás apenas de Roberto Dinamite (190).
Depois disso, o Atlético ficou com a bola por mais tempo, avançou as linhas e tentou pressionar - especialmente com Arana pelo lado esquerdo. Mas não conseguiu nada mais do que isso na primeira etapa.
Banco de reservas salva Atlético
Não faltaram posse de bola e oportunidades de gol. Em desvantagem, o Atlético não foi modificado pelo técnico Cuca no intervalo, mas voltou para o segundo tempo com uma postura mais ofensiva. Ocupou o campo adversário - que, na verdade, nem parecia se importar com isso - e buscou espaços.
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FLUMINENSE 1 X 1 ATLÉTICO
Fluminense
Marcos Felipe; Samuel Xavier, Nino, Luccas Claro e Egídio; André (Bobadilla, aos 41' do 2ºT), Martinelli (Nonato, aos 29' do 2ºT) e Yago Felipe; Luiz Henrique (Gabriel Teixeira, aos 24' do 2ºT), Lucca (Nenê, aos 41' do 2ºT) e Fred (Abel Hernández, no intervalo)
Técnico: Marcão
Atlético
Everson; Guga (Tchê Tchê, aos 42' do 2ºT), Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Zaracho (Eduardo Sasha, aos 34' do 2ºT) e Nacho Fernández (Sávio, aos 42' do 2ºT); Savarino (Keno, aos 27' do 2ºT), Vargas (Nathan, aos 27' do 2ºT) e Hulk
Técnico: Cuca
Motivo: 17ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data e horário: 23/8/2021 (segunda-feira), às 20h
Local: estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Fred, aos 24' do 1ºT (FLU); Eduardo Sasha, aos 38' do 2ºT (ATL)
Cartões amarelos: Luiz Henrique, aos 14' do 1ºT, Abel Hernández, aos 10', e Yago Felipe, aos 17' do 2ºT (FLU); Hulk, aos 22', Nathan Silva, aos 37' do 1ºT (ATL), e Eduardo Sasha, após o jogo
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA/SP)
Auxiliares: Neuza Ines Back (FIFA/SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (FIFA/SP)