O gol de Diego Tardelli aos 44 minutos do primeiro tempo, que garantiu a conquista da Copa do Brasil sobre o Cruzeiro, no Mineirão, em 26 de novembro de 2014, parecia a senha de que o Atlético definitivamente entrava numa era de grandes conquistas, pois na mesma temporada já tinha vencido a Recopa Sul-Americana, que disputou por ter conquistado em 2013 a sua maior taça, da história e do biênio glorioso, a Libertadores.

Neste sábado (15), o antigo camisa 9 estará de volta ao Galo. Ele desembarca pela manhã em Confins e a expectativa é de que um bom número de torcedores esteja lá para receber aquele que foi chamado pelo então presidente Alexandre Kalil, quando o jogador chegou em 2013, para sua segunda passagem pelo clube, de “a cereja do bolo” do time campeão da América.

Em 2013, a torcida atleticana foi ao Aeroporto de Confins receber Diego Tardelli. A cena vai se repetir neste sábado e tudo que a Massa espera é que ele corresponda às expectativas criadas nesta seu retorno à Cidade do Galo
Para esta terceira passagem, Tardelli chega carregado de responsabilidades, pelo menos é essa a expectativa dos alvinegros. E tudo o que se espera dele, o atacante já entregou com a camisa alvinegra. Resta saber se conseguirá repetir os feitos, pois eles dependem de todo o grupo.

Há cinco temporadas sem levantar uma grande taça, o máximo depois de 2014 foram os vice-campeonatos do Brasileirão (2015) e da Copa do Brasil (2016), o Atlético tenta fazer um 2020 diferente, investindo na contratação de jogadores, o que não aconteceu, por exemplo, em 2018 e 2019, dois primeiros anos de Sérgio Sette Câmara à frente do clube.

Um desses investimentos é justamente em Diego Tardelli, que depois de uma passagem de sucesso pela China, defendendo o Shandong Luneng, fracassou no Grêmio no ano passado, quando passou a maior parte da temporada como reserva do time de Renato Gaúcho.

Passado

Apesar do passado recente ruim no tricolor gaúcho, o atleticano acredita justamente na repetição da história que já aconteceu duas vezes, pois o atacante viveu os melhores momentos da sua carreira vestindo a camisa 9 alvinegra. Isso de 2009 ao início de 2011, e depois em 2013 e 2014.

Chegou desacreditado em 2009, saiu em 2011 como um dos grandes atacantes do futebol brasileiro. Viveu situação parecida em 2013, no ano seguinte estava comandando o ataque da Seleção.

E protagonismo é tudo o que Atlético precisa de Tardelli, pois o time de Rafael Dudamel é pobre de referência. E essa referência, no caso do novo reforço, tem duplo sentido, pois será ele o homem de referência num ataque que sofre com a falta de um centroavante efetivo.

Com Ricardo Oliveira e o argentino Di Santos em baixa, o Galo precisa de quem saiba colocar a bola para dentro da rede. E Diego Tardelli, 15º maior goleador da história alvinegra com 110 gols, já provou que sabe fazer isso.

Os desafios de Diego Tardelli nesta sua terceira passagem pelo Atlético são grandes. Pela empolgação, a expectativa da torcida é maior.