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O América voltou a sofrer, mas foi premiado pela insistência e luta até o fim. Quando o jogo iria para a definição nos pênaltis, o Coelho marcou nos acréscimos, no último lance, com Rodolfo, venceu a Ferroviária por 1 a 0, nesta terça-feira, no Independência, e garantiu classificação para a quarta fase da Copa do Brasil. O time mineiro também assegurou quantia de R$ 2 milhões pela vaga na próxima etapa do torneio.
Depois de um empate sem gols em Araraquara, em março, antes da pausa forçada pela pandemia do novo coronavírus, América e Ferroviária se reencontraram em situações bem diferentes. O Coelho, com mais ritmo, ‘sobrou’ no segundo tempo, enquanto o time paulista, valente, segurou o quanto pôde, mesmo com desgaste e com uma equipe desfigurada pelas mudanças no grupo. Mas a vitória sofrida foi merecida para os mineiros, que comemoraram muito no fim.
O América, a exemplo das semanas anteriores, terá pouco tempo de descanso. O time comandado pelo técnico Lisca volta a campo no próximo sábado para o clássico contra o Cruzeiro, às 19h, no Mineirão, pela Série B do Brasileiro. A Ferroviária terá as atenções voltadas para a Série D, a partir de setembro.
O jogo
Os times se estudaram muito e evitaram se expor. Mesmo em casa, o América optou por manter a posse de bola com um jogo consciente. Já a Ferroviária congestionou o meio-campo e tinha em Tony, ex-Coelho, o condutor de bola da defesa para o ataque. Faltou ousadia dos dois times, que tiveram poucas oportunidades de gol.
Rodolfo era o jogador mais perigoso do América. Se movimentando pelos lados, buscando as costas dos zagueiros, ele tinha o apoio de Juninho, com deslocamentos pela direita. Entretanto, os armadores Alê e Matheusinho demoraram a entrar no ritmo. Depois que Rodolfo assustou em chute que passou perto, a Ferroviária só chegou com perigo uma vez, aos 17. Bruno Mezenga concluiu e João Paulo afastou.
A partir dos 25min, o América aumentou a pressão e os meias de ligação apareceram mais para municiar os atacantes, que estavam distantes. O Coelho criou com Alê, em lance com Matheusinho, e depois chegou com Rodolfo, em novo arremate que assustou. Na melhor jogada do Coelho, Matheusinho concluiu no travessão, após blitz na área paulista. “A Ferroviária é uma equipe qualificada. Vamos trabalhar para concluir bem as chances e buscar a vitória e a classificação”, recomendou o volante Zé Ricardo, na expectativa de gols para a etapa final.
Drama até o fim
O segundo tempo foi quase uma repetição do primeiro, com poucas oportunidades. A diferença é que a Ferroviária deu sinais de desgaste e praticamente só se defendeu. O América, mesmo com a iniciativa, estava pouco efetivo. Rodolfo insistiu e lutou, mas não tinha auxílio do meias. O técnico Lisca esperou até os 20min para mexer. Ele sacou Matheusinho e Leo Passos e colocou Neto Berola e Marcelo Toscano.

Rodolfo balançou as redes aos 49 do segundo tempo e festejou com Lisca no banco (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/DAPress)
Mais ofensivo e com presença ofensiva maior, o América se lançou para frente. Entretanto, os passes não ajudavam. Aos 29, Rodolfo balançou a rede após cobrança de escanteio, mas o árbitro assinalou impedimento. Em seguida, Alê lançou Neto Berola, que deu o corte e tocou para Juninho chutar por sobre o gol. O jogo ficou dramático para a Ferroviária, que fez o possível para não ser vazada.
O América buscou o gol para evitar a disputa por pênaltis, mas os erros nas conclusões e também nas escolhas dos atacantes na hora de decidir os lances voltaram a assombrar. Lisca arriscou tudo, escalou o jovem Kawê na vaga de Zé Ricardo, abrindo de vez a equipe. De tato insistir, o Coelho foi premiado nos acréscimos. Aos 49, no último lance, Daniel Borges cruzou e Rodolfo empurrou para as redes: 1 a 0. Vaga e premiação de R$ 2 milhões garantidos.
AMÉRICA 1 x 0 FERROVIÁRIA
AMÉRICA
Matheus Cavichioli; Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo; Zé Ricardo (Kawê), Juninho e Alê; Matheusinho (Neto Berola), Rodolfo e Léo Passos (Marcelo Toscano)
Técnico: Lisca
FERROVIÁRIA
Saulo; Lucas Mendes, Anderson Salles, Max e Bruno Recife (Arthur Henrique); Dener (Willian), Tony e Fellipe Mateus; Jhoninha (Túlio Renan), Bruno Mezenga (Leo Castro) e Hygor (Will Viana)
Técnico: Dado Cavalcanti
Motivo: jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil
Local: Independência,em Belo Horizonte
Data: terça-feira, 25 de agosto
Árbitro: Marielson Alves Silva
Auxiliares: Marcos Welb Rocha de Amorim e José Carlos Vieira dos Santos
GOL: Rodolfo, aos 49min do 2ºT
Cartões amarelos: Max (FER); Neto Berola (AME)
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Depois de um empate sem gols em Araraquara, em março, antes da pausa forçada pela pandemia do novo coronavírus, América e Ferroviária se reencontraram em situações bem diferentes. O Coelho, com mais ritmo, ‘sobrou’ no segundo tempo, enquanto o time paulista, valente, segurou o quanto pôde, mesmo com desgaste e com uma equipe desfigurada pelas mudanças no grupo. Mas a vitória sofrida foi merecida para os mineiros, que comemoraram muito no fim.
O América, a exemplo das semanas anteriores, terá pouco tempo de descanso. O time comandado pelo técnico Lisca volta a campo no próximo sábado para o clássico contra o Cruzeiro, às 19h, no Mineirão, pela Série B do Brasileiro. A Ferroviária terá as atenções voltadas para a Série D, a partir de setembro.
O jogo
Os times se estudaram muito e evitaram se expor. Mesmo em casa, o América optou por manter a posse de bola com um jogo consciente. Já a Ferroviária congestionou o meio-campo e tinha em Tony, ex-Coelho, o condutor de bola da defesa para o ataque. Faltou ousadia dos dois times, que tiveram poucas oportunidades de gol.
Rodolfo era o jogador mais perigoso do América. Se movimentando pelos lados, buscando as costas dos zagueiros, ele tinha o apoio de Juninho, com deslocamentos pela direita. Entretanto, os armadores Alê e Matheusinho demoraram a entrar no ritmo. Depois que Rodolfo assustou em chute que passou perto, a Ferroviária só chegou com perigo uma vez, aos 17. Bruno Mezenga concluiu e João Paulo afastou.
A partir dos 25min, o América aumentou a pressão e os meias de ligação apareceram mais para municiar os atacantes, que estavam distantes. O Coelho criou com Alê, em lance com Matheusinho, e depois chegou com Rodolfo, em novo arremate que assustou. Na melhor jogada do Coelho, Matheusinho concluiu no travessão, após blitz na área paulista. “A Ferroviária é uma equipe qualificada. Vamos trabalhar para concluir bem as chances e buscar a vitória e a classificação”, recomendou o volante Zé Ricardo, na expectativa de gols para a etapa final.
Drama até o fim
O segundo tempo foi quase uma repetição do primeiro, com poucas oportunidades. A diferença é que a Ferroviária deu sinais de desgaste e praticamente só se defendeu. O América, mesmo com a iniciativa, estava pouco efetivo. Rodolfo insistiu e lutou, mas não tinha auxílio do meias. O técnico Lisca esperou até os 20min para mexer. Ele sacou Matheusinho e Leo Passos e colocou Neto Berola e Marcelo Toscano.

Rodolfo balançou as redes aos 49 do segundo tempo e festejou com Lisca no banco (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/DAPress)
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FERROVIÁRIA
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Técnico: Dado Cavalcanti
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