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A noite chuvosa no Independência, nesta quarta-feira, em nada diminuiu a festa do América pela inédita classificação às semifinais da Copa do Brasil. Mas foi com muito drama, nervosismo e ansiedade que o Coelho eliminou o Internacional e assegurou presença na próxima fase. Depois de perder por 1 a 0, com gol de Yuri Alberto aos 50min do segundo tempo, o time mineiro levou a melhor nos pênaltis: 6 a 5. O alviverde ainda assegurou premiação de R$ 7 milhões reservada aos quatro melhores que brigarão pelo título.
Nas semifinais, o América, que no primeiro duelo contra o Inter, no Beira-Rio, vencera por 1 a 0, enfrentará o Palmeiras, que eliminou o Ceará com vitória fácil em São Paulo, por 3 a 0, e empate por 2 a 2 na Arena Castelão, em Fortaleza. Os confrontos da próxima fase já têm datas e locais definidos: 23 de dezembro, no Independência, e 30 do mesmo mês, no Allianz Parque, em São Paulo.
Além da possibilidade de disputar o título da segunda competição mais importante do Brasil, o América engordou ainda mais a conta bancária. Até chegar às quartas de final, o Coelho recebera R$ 10,59 milhões em premiações. Com a vaga nas semifinais, o clube mineiro terá mais R$ 7 milhões para aliviar as contas em uma temporada marcada por dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus. Um lugar na decisão significará mais R$ 22 milhões, enquanto o campeão ganhará nada menos que R$ 54 milhõ
O JOGO
Com meio-campo reforçado, o Inter apostou em marcação por pressão, tirando os espaços para o América tocar a bola na transição da defesa para o ataque. O técnico Abel Braga escalou o veterano D'Alessandro, de 39 anos, como cérebro da equipe. O armador argentino deu trabalho, flutuou no setor ofensivo colorado e jogou nas costas dos defensores.
O Inter teve a bola nos pés, com mais de 70% de posse, mas não foi efetivo. Tanto que o artilheiro Thiago Galhardo, que chegou às pressas de Montevidéu, onde esteve com a Seleção Brasileira na véspera, só teve uma oportunidade e foi travado por João Paulo no momento da conclusão. O América sofreu um pouco com a distância entre meio-campo e ataque, especialmente pela ausência do volante Zé Ricardo, vetado por causa de lesão.
A melhor jogada do América no primeiro tempo foi com Geovane. O meio-campista pegou sobra e chutou forte, por sobre o gol de Marcelo Lomba. O gramado encharcado, prejudicado pela forte chuva em BH desde o início da noite, foi um fator que prejudicou o espetáculo e o rendimento das equipes. De qualquer forma, o Coelho soube jogar com a vantagem e segurou o 0 a 0.
CASTIGO E DRAMA
O Inter não manteve a postura de marcar por pressão, no segundo tempo, enquanto o América tinha como estratégia recuar até o campo de defesa e buscar os contragolpes puxados por Ademir - alguns parados em faltas seguidas. Os chutes de longe eram a melhor opção dos times, com o goleiros trabalhando. Em um deles, Geovane obrigou Marcelo Lomba a espalmar, em cobrança de falta.
Os treinadores mexeram, buscando sangue novo para aumentar o poderio ofensivo. O Internacional, para quem precisava vencer, estava com uma postura tímida no setor de frente, sem conseguir construir as jogadas. O time gaúcho buscava o lance aéreo, mas não superou a barreira comandada pelo zagueiro Messias, soberano na área.
O árbitro deu 5min de acréscimos, aumentando o nervosismo e a ansiedade de jogadores e comissão técnica. E no apagar das luzes, na única falha da defesa, o Coelho tomou o gol. Yuri Alberto foi esperto na área, contou com vacilo de Juninho na marcação e balançou as redes: 1 a 0, aos 50min. Decisão nos pênaltis, e mais drama pela frente.
PÊNALTIS
Lisca fez o seu papel de líder, incentivou o grupo antes das cobranças e deu moral aos jogadores, abalados e assustados com o gol do rival no fim. A situação ficou indefinida até que Uendel chutou para fora, e o América venceu por 6 a 5. No fim, após provocações e discussões dos dois lados, os colorados partiram para briga e tentaram invadir o vestiário do Coelho. Mas os ânimos foram contidos, depois de certa apreensão. Na confusão, o americano Alê e o colorado Rodrigo Lindoso foram expulsos. Depois de apreensão e drama, festa no Horto!
Confira como foram os penaltis:
Leo Passos converteu:1 a 0
Thiago Galhardo bateu para fora
Messias fez 2 a 0
Rodrigo Lindoso diminuiu: 2 a 1
Daniel Borges bateu para fora
Edenílson empatou: 2 a 2
Sabino recolocou o América na frente: 3 a 2
Yuri Alberto empatou para o Inter: 3 a 3
Marcelo Toscano marcou para o América: 4 a 3
Rodinei empatou de novo: 4 a 4
João Paulo fez 5 a 4 para o Coelho
Praxedes bateu bem e fez 5 a 5
Juninho deixou o América na frente: 6 a 5
Uendel chutou para fora
O América venceu nos pênaltis: 6 a 5
AMÉRICA (6) 0 x 1 (5) INTERNACIONAL
AMÉRICA
Matheus Cavichioli; Diego Ferreira, Messias, Anderson (Bauermann), João Paulo; Flávio (Sabino), Juninho, Geovane (Alê); Ademir, Felipe Azevedo (Marcelo Toscano) e Rodolfo (Leo Passos)
Técnico: Lisca
INTERNACIONAL
Marcelo Lomba; Rodinei, Zé Gabriel, Víctor Cuesta e Moisés (Uendel); Rodrigo Dourado, Rodrigo Lindoso, Edenilson e D'Alessandro (Praxedes); Leandro Fernández (Yuri Alberto) e Thiago Galhardo
Técnico: Abel Braga
Motivo: jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil
Local: Independência, em BH
Data: quarta-feira, 18 de novembro
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Neuza Ines Back (SP)VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
GOL: Yuri Alberto, aos 50min do 2ºT
Cartões amarelos: Juninho, Felipe Azevedo (AME); Víctor Cuesta (INT)
Cartões vermelhos: Alê (AME); Rodrigo Lindoso (INT)
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Nas semifinais, o América, que no primeiro duelo contra o Inter, no Beira-Rio, vencera por 1 a 0, enfrentará o Palmeiras, que eliminou o Ceará com vitória fácil em São Paulo, por 3 a 0, e empate por 2 a 2 na Arena Castelão, em Fortaleza. Os confrontos da próxima fase já têm datas e locais definidos: 23 de dezembro, no Independência, e 30 do mesmo mês, no Allianz Parque, em São Paulo.
Além da possibilidade de disputar o título da segunda competição mais importante do Brasil, o América engordou ainda mais a conta bancária. Até chegar às quartas de final, o Coelho recebera R$ 10,59 milhões em premiações. Com a vaga nas semifinais, o clube mineiro terá mais R$ 7 milhões para aliviar as contas em uma temporada marcada por dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus. Um lugar na decisão significará mais R$ 22 milhões, enquanto o campeão ganhará nada menos que R$ 54 milhõ
O JOGO
Com meio-campo reforçado, o Inter apostou em marcação por pressão, tirando os espaços para o América tocar a bola na transição da defesa para o ataque. O técnico Abel Braga escalou o veterano D'Alessandro, de 39 anos, como cérebro da equipe. O armador argentino deu trabalho, flutuou no setor ofensivo colorado e jogou nas costas dos defensores.
O Inter teve a bola nos pés, com mais de 70% de posse, mas não foi efetivo. Tanto que o artilheiro Thiago Galhardo, que chegou às pressas de Montevidéu, onde esteve com a Seleção Brasileira na véspera, só teve uma oportunidade e foi travado por João Paulo no momento da conclusão. O América sofreu um pouco com a distância entre meio-campo e ataque, especialmente pela ausência do volante Zé Ricardo, vetado por causa de lesão.
A melhor jogada do América no primeiro tempo foi com Geovane. O meio-campista pegou sobra e chutou forte, por sobre o gol de Marcelo Lomba. O gramado encharcado, prejudicado pela forte chuva em BH desde o início da noite, foi um fator que prejudicou o espetáculo e o rendimento das equipes. De qualquer forma, o Coelho soube jogar com a vantagem e segurou o 0 a 0.
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O Inter não manteve a postura de marcar por pressão, no segundo tempo, enquanto o América tinha como estratégia recuar até o campo de defesa e buscar os contragolpes puxados por Ademir - alguns parados em faltas seguidas. Os chutes de longe eram a melhor opção dos times, com o goleiros trabalhando. Em um deles, Geovane obrigou Marcelo Lomba a espalmar, em cobrança de falta.
Os treinadores mexeram, buscando sangue novo para aumentar o poderio ofensivo. O Internacional, para quem precisava vencer, estava com uma postura tímida no setor de frente, sem conseguir construir as jogadas. O time gaúcho buscava o lance aéreo, mas não superou a barreira comandada pelo zagueiro Messias, soberano na área.
O árbitro deu 5min de acréscimos, aumentando o nervosismo e a ansiedade de jogadores e comissão técnica. E no apagar das luzes, na única falha da defesa, o Coelho tomou o gol. Yuri Alberto foi esperto na área, contou com vacilo de Juninho na marcação e balançou as redes: 1 a 0, aos 50min. Decisão nos pênaltis, e mais drama pela frente.
PÊNALTIS
Lisca fez o seu papel de líder, incentivou o grupo antes das cobranças e deu moral aos jogadores, abalados e assustados com o gol do rival no fim. A situação ficou indefinida até que Uendel chutou para fora, e o América venceu por 6 a 5. No fim, após provocações e discussões dos dois lados, os colorados partiram para briga e tentaram invadir o vestiário do Coelho. Mas os ânimos foram contidos, depois de certa apreensão. Na confusão, o americano Alê e o colorado Rodrigo Lindoso foram expulsos. Depois de apreensão e drama, festa no Horto!
Confira como foram os penaltis:
Leo Passos converteu:1 a 0
Thiago Galhardo bateu para fora
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DanielBorges bateu para fora
Edenílson empatou: 2 a 2
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Praxedes bateu bem e fez 5 a 5
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Uendel chutou para fora
O América venceu nos pênaltis: 6 a 5
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AMÉRICA
Matheus Cavichioli; Diego Ferreira, Messias, Anderson (Bauermann), João Paulo; Flávio (Sabino), Juninho, Geovane (Alê); Ademir, Felipe Azevedo (Marcelo Toscano) e Rodolfo (Leo Passos)
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