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“Muitos jovens escrevem como teclam e se esquecem na hora da prova que escrever uma redação é diferente de conversar com alguém. Como eles criaram linguagens novas, muitas vezes se esquecem que elas não fazem parte da norma culta exigida na prova”, explica o professor José Eustáquio Simões, coordenador do Curso Preparatório para o Enem Promove.
Para saber diferenciar a linguagem coloquial da culta, não há segredo. De acordo com o professor, é preciso treinar muito, fazendo várias redações, e ler bastante livros e notícias de jornais e revistas. “Com a leitura, você se acostuma com a norma culta. Os erros mais cometidos na competência 1 da redação são crase, pontuação, concordância e regência. Tem que estudar bastante esses pontos”, completa.
A professora de Linguagens e Redação da rede Chromos, Poliana Wink, contou que ninguém precisa se desesperar ao se deparar com as muitas regras gramaticais que norteiam a norma culta. Segundo ela, é muito comum que os estudantes, ao escreverem textos, tenham dúvidas sobre conhecimentos relacionados à Língua Portuguesa e conteúdos gramaticais. Por isso, é importante conhecer os erros e aprender com eles.
Poliana elencou cinco erros linguísticos muito cometidos na redação e ensina como evitá-los. Confira:
Uso de expressões informais
O Enem pede um texto em norma padrão da Língua Portuguesa. Por isso, utilizar expressões típicas da fala, abreviações, gírias, neologismos e expressões de sentido figurado fogem a essa regra e demonstram que o escritor não sabe diferenciar linguagem formal e informal. Termos como “pra”, “tbm”, “galera”, “mundo do crime”, “daí” devem ser evitados.
Construir parágrafos com apenas um período
Os parágrafos devem ser divididos em frases, cada qual com seu objetivo. Escrever parágrafos com apenas um ponto final pode comprometer a compreensão das ideias por parte do leitor, deixa a leitura cansativa, além de demonstrar a pouca habilidade do escritor em usar ponto final e termos conectivos (como as conjunções).
Uso equivocado ou ausência de conectivos nas frases
Os conectivos são termos que garantem a relação de sentido entre as ideias presentes no texto. Não os utilizar pode tornar a redação obscura e usá-los de modo inadequado pode impedir a compreensão do texto e até deixar o texto contraditório.
Por exemplo, as expressões “portanto”, “logo” e “sendo assim” servem para concluir raciocínios, já as expressões “mas”, “porém” e “todavia” têm a função de destoar do que foi exposto anteriormente. Caso elas sejam escritas umas nos lugares das outras, o sentido do texto ficará comprometido.
Uso do pronome relativo “onde”
O pronome onde deve ser utilizado para fazer referência a lugares. Entretanto, é comum vermos frases em que o pronome onde designa qualquer outra situação. Nesses casos, é aconselhável que ele seja substituído por “em que”, “no qual”, “na qual”. Observe o exemplo:
A situação onde o Brasil se encontra é desafiadora. (errado)
A situação em que o Brasil se encontra é desafiadora. (certo)
Uso da expressão “o mesmo”
Não raramente vemos o pronome “mesmo” sendo utilizado como pronome pessoal para retomar termos já apresentados nas orações. Quem nunca leu a frase “antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar”?
Porém, é importante frisar que o pronome “o mesmo” e suas variações não devem ser utilizados para fazer esse tipo de retomada. Nesses casos, é melhor usar os pronomes “ele”, “ela”, “eles” ou “elas”. Leia o exemplo a seguir:
O cidadão precisa respeitar as leis para que o mesmo viva tranquilo. (errado)
O cidadão precisa respeitar as leis para que ele viva tranquilo. (certo)
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“Muitos jovens escrevem como teclam e se esquecem na hora da prova que escrever uma redação é diferente de conversar com alguém. Como eles criaram linguagens novas, muitas vezes se esquecem que elas não fazem parte da norma culta exigida na prova”, explica o professor José Eustáquio Simões, coordenador do Curso Preparatório para o Enem Promove.
Para saber diferenciar a linguagem coloquial da culta, não há segredo. De acordo com o professor, é preciso treinar muito, fazendo várias redações, e ler bastante livros e notícias de jornais e revistas. “Com a leitura, você se acostuma com a norma culta. Os erros mais cometidos na competência 1 da redação são crase, pontuação, concordância e regência. Tem que estudar bastante esses pontos”, completa.
A professora de Linguagens e Redação da rede Chromos, Poliana Wink, contou que ninguém precisa se desesperar ao se deparar com as muitas regras gramaticais que norteiam a norma culta. Segundo ela, é muito comum que os estudantes, ao escreverem textos, tenham dúvidas sobre conhecimentos relacionados à Língua Portuguesa e conteúdos gramaticais. Por isso, é importante conhecer os erros e aprender com eles.
Poliana elencou cinco erros linguísticos muito cometidos na redação e ensina como evitá-los. Confira:
Uso de expressões informais
O Enem pede um texto em norma padrão da Língua Portuguesa. Por isso, utilizar expressões típicas da fala, abreviações, gírias, neologismos e expressões de sentido figurado fogem a essa regra e demonstram que o escritor não sabe diferenciar linguagem formal e informal. Termos como “pra”, “tbm”, “galera”, “mundo do crime”, “daí” devem ser evitados.
Construir parágrafos com apenas um período
Os parágrafos devem ser divididos em frases, cada qual com seu objetivo. Escrever parágrafos com apenas um ponto final pode comprometer a compreensão das ideias por parte do leitor, deixa a leitura cansativa, além de demonstrar a pouca habilidade do escritor em usar ponto final e termos conectivos (como as conjunções).
Uso equivocado ou ausência de conectivos nas frases
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Uso do pronome relativo “onde”
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Não raramente vemos o pronome “mesmo” sendo utilizado como pronome pessoal para retomar termos já apresentados nas orações. Quem nunca leu a frase “antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar”?
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