array(31) {
["id"]=>
int(129434)
["title"]=>
string(76) "Remédios e alimentos fazem mais pobres sentirem mais a inflação, diz Ipea"
["content"]=>
string(3441) "A alta nos preços dos medicamentos e dos alimentos fez a inflação dos mais pobres encerrar o mês de abril duas vezes maior que a dos mais ricos, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou uma desaceleração da pressão inflacionária na passagem de março para abril em todas as faixas de renda, interrompendo a tendência de crescimento sentida por dois meses consecutivos. No entanto, o alívio foi menor entre as famílias mais pobres, com renda domiciliar inferior a R$ 1.650,50, a variação dos preços passou de 0,71% em março para 0,45% em abril.
Entre as famílias de renda mais alta, que recebem mais de R$ 16.509,66 mensais, a inflação arrefeceu de 1,00% em março para 0,23% em abril. Entre os de renda média alta, com rendimento domiciliar mensal entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66, a inflação desacelerou de 1,08% para 0,20% no período.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado pelo Ipea para fazer o cálculo da inflação por faixa de renda, encerrou o mês de abril com avanço de 0,31%, ante uma elevação de 0,93% em março.
Os gastos com saúde, turbinados pelos reajustes nos preços dos medicamentos autorizados pelo governo, deram a principal contribuição para a inflação da baixa renda em abril, 0,20 ponto porcentual, seguidos pelo encarecimento dos alimentos, 0,14 ponto porcentual, especialmente das proteínas de origem animal, como carnes, aves, ovos e leites e derivados. O alívio veio da redução na conta de luz e na tarifa de ônibus intermunicipais, além do aumento menos agudo no gás de botijão, apontou o Ipea.
"Além de terem menor impacto com o aumento dos medicamentos e alimentos, as famílias mais ricas contaram com a deflação de 0,9% dos combustíveis e de 11,3% dos transportes por aplicativo e também com a desaceleração dos preços dos serviços pessoais. Esse alívio só não foi maior para esses domicílios por causa do aumento de 6,4% do preço das passagens aéreas", apontou a técnica do Ipea Maria Andréia Parente Lameiras, na Carta de Conjuntura divulgada nesta sexta-feira, 14.
A inflação acumulada em 12 meses até abril foi de 7,71% para as famílias mais pobres, patamar bem acima dos 5,21% observados no segmento mais rico da população.
O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as variações de preços medidas pelo IPCA. Os grupos vão desde uma renda familiar de até R$ 1.650,50 por mês, no caso da faixa com renda muito baixa, até uma renda mensal familiar acima de R$ 16.509,66, no caso da renda mais alta.
"
["author"]=>
string(18) "Estadão Conteúdo"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(579394)
["filename"]=>
string(18) "remediospobres.jpg"
["size"]=>
string(6) "120669"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(71) " © Alimentos continuam a pressionar e inflação sobe 0,24% em agosto"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(119) "A inflação acumulada em 12 meses até abril foi de 7,71% para as famílias mais pobres
"
["author_slug"]=>
string(16) "estadao-conteudo"
["views"]=>
int(53)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(1415)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(72) "remedios-e-alimentos-fazem-mais-pobres-sentirem-mais-a-inflacao-diz-ipea"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-05-14 16:18:44.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-05-09 17:52:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-05-14T16:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(23) "nova/remediospobres.jpg"
}
A alta nos preços dos medicamentos e dos alimentos fez a inflação dos mais pobres encerrar o mês de abril duas vezes maior que a dos mais ricos, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou uma desaceleração da pressão inflacionária na passagem de março para abril em todas as faixas de renda, interrompendo a tendência de crescimento sentida por dois meses consecutivos. No entanto, o alívio foi menor entre as famílias mais pobres, com renda domiciliar inferior a R$ 1.650,50, a variação dos preços passou de 0,71% em março para 0,45% em abril.
Entre as famílias de renda mais alta, que recebem mais de R$ 16.509,66 mensais, a inflação arrefeceu de 1,00% em março para 0,23% em abril. Entre os de renda média alta, com rendimento domiciliar mensal entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66, a inflação desacelerou de 1,08% para 0,20% no período.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado pelo Ipea para fazer o cálculo da inflação por faixa de renda, encerrou o mês de abril com avanço de 0,31%, ante uma elevação de 0,93% em março.
Os gastos com saúde, turbinados pelos reajustes nos preços dos medicamentos autorizados pelo governo, deram a principal contribuição para a inflação da baixa renda em abril, 0,20 ponto porcentual, seguidos pelo encarecimento dos alimentos, 0,14 ponto porcentual, especialmente das proteínas de origem animal, como carnes, aves, ovos e leites e derivados. O alívio veio da redução na conta de luz e na tarifa de ônibus intermunicipais, além do aumento menos agudo no gás de botijão, apontou o Ipea.
"Além de terem menor impacto com o aumento dos medicamentos e alimentos, as famílias mais ricas contaram com a deflação de 0,9% dos combustíveis e de 11,3% dos transportes por aplicativo e também com a desaceleração dos preços dos serviços pessoais. Esse alívio só não foi maior para esses domicílios por causa do aumento de 6,4% do preço das passagens aéreas", apontou a técnica do Ipea Maria Andréia Parente Lameiras, na Carta de Conjuntura divulgada nesta sexta-feira, 14.
A inflação acumulada em 12 meses até abril foi de 7,71% para as famílias mais pobres, patamar bem acima dos 5,21% observados no segmento mais rico da população.
O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as variações de preços medidas pelo IPCA. Os grupos vão desde uma renda familiar de até R$ 1.650,50 por mês, no caso da faixa com renda muito baixa, até uma renda mensal familiar acima de R$ 16.509,66, no caso da renda mais alta.