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Os dados gerais foram apresentados pela Anfavea na sexta-feira (7/7) e as informações da média diária de vendas foram antecipadas por O Tempo nesta quarta-feira (12/7). A alta nas vendas na última semana de junho, alavancada pela MP e também pelas promoções adicionais aplicadas pelas montadoras e rede de concessionárias, fez os estoques gerais de automóveis nas revendas e nas fábricas caíram de 251,7 mil em maio para 223,6 mil no fim de junho. Em relação a dias, a queda foi de 40 dias de estoque para 35 dias.
Segundo a Anfavea, em relatório divulgado na última sexta-feira, a MP fez de junho o segundo melhor mês do ano em vendas e permite a entidade a projetar um julho com emplacamentos muito acima da média, já que cerca de 79 mil veículos com bônus de desconto foram repassados às concessionárias, mas ainda não emplacados e ou faturados. As vendas totais em junho foram de 190 mil unidades, 7,3% a mais do que em maio. O melhor mês de vendas no ano foi em março, com 199 mil unidades negociadas.
Durante a coletiva mensal de imprensa da Anfavea, no último dia 7 de julho, o presidente Márcio de Lima Leite apresentou mais detalhes sobre os resultados da medida aplicada pelo governo federal. “Estimamos que dos R$ 800 milhões liberados pelo governo para veículos leves, R$ 710 milhões já haviam sido aplicados até a virada do mês, resultando em descontos para cerca de 150 mil unidades. Porém, só 54 mil deles tiveram emplacamento efetivado em junho”, afirmou Leite.
Segundo o presidente da associação, julho colherá a maioria dos emplacamentos referentes ao programa. “Foi uma excelente medida de curto prazo para aquecer o mercado, reduzir os estoques e, principalmente, proporcionar que mais consumidores, incluindo pessoas jurídicas na segunda fase, tivessem acesso aos veículos de entrada”, explicou Leite. “Sem dúvida, ficou claro para todos o potencial dessa demanda reprimida por veículos zero quilômetro, algo que, esperamos, proporcione uma contínua elevação das vendas no segundo semestre, à medida em que as condições de financiamento comecem a atrair mais clientes”. Segundo o presidente da Anfavea, “deve-se ressaltar também os esforços das montadoras, que ofereceram descontos além dos bônus do governo”.
Para veículos pesados, no entanto, os reflexos da MP ainda não foram percebidos, segundo a entidade, pois a utilização dos bônus de R$ 700 milhões para caminhões novos, e de R$ 300 milhões para ônibus novos, ainda demanda regulamentações e alguns ajustes operacionais.
No semestre, alta de produção e vendas, queda de exportações
Fechado o primeiro semestre, 2023 vem apresentando uma leve recuperação em produção e vendas, na comparação com o mesmo período de 2022, o que faz a Anfavea manter suas projeções apresentadas no início do ano. A produção de 1,132 milhão de autoveículos de janeiro a junho representa alta de 3,7%. Já os emplacamentos, que acumulam 998,6 mil unidades no ano, tiveram elevação de 8,8% sobre o ano passado .
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Os dados gerais foram apresentados pela Anfavea na sexta-feira (7/7) e as informações da média diária de vendas foram antecipadas por O Tempo nesta quarta-feira (12/7). A alta nas vendas na última semana de junho, alavancada pela MP e também pelas promoções adicionais aplicadas pelas montadoras e rede de concessionárias, fez os estoques gerais de automóveis nas revendas e nas fábricas caíram de 251,7 mil em maio para 223,6 mil no fim de junho. Em relação a dias, a queda foi de 40 dias de estoque para 35 dias.
Segundo a Anfavea, em relatório divulgado na última sexta-feira, a MP fez de junho o segundo melhor mês do ano em vendas e permite a entidade a projetar um julho com emplacamentos muito acima da média, já que cerca de 79 mil veículos com bônus de desconto foram repassados às concessionárias, mas ainda não emplacados e ou faturados. As vendas totais em junho foram de 190 mil unidades, 7,3% a mais do que em maio. O melhor mês de vendas no ano foi em março, com 199 mil unidades negociadas.
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Segundo o presidente da associação, julho colherá a maioria dos emplacamentos referentes ao programa. “Foi uma excelente medida de curto prazo para aquecer o mercado, reduzir os estoques e, principalmente, proporcionar que mais consumidores, incluindo pessoas jurídicas na segunda fase, tivessem acesso aos veículos de entrada”, explicou Leite. “Sem dúvida, ficou claro para todos o potencial dessa demanda reprimida por veículos zero quilômetro, algo que, esperamos, proporcione uma contínua elevação das vendas no segundo semestre, à medida em que as condições de financiamento comecem a atrair mais clientes”. Segundo o presidente da Anfavea, “deve-se ressaltar também os esforços das montadoras, que ofereceram descontos além dos bônus do governo”.
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No semestre, alta de produção e vendas, queda de exportações
Fechado o primeiro semestre, 2023 vem apresentando uma leve recuperação em produção e vendas, na comparação com o mesmo período de 2022, o que faz a Anfavea manter suas projeções apresentadas no início do ano. A produção de 1,132 milhão de autoveículos de janeiro a junho representa alta de 3,7%. Já os emplacamentos, que acumulam 998,6 mil unidades no ano, tiveram elevação de 8,8% sobre o ano passado .