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string(3780) "Diante da pandemia do novo coronavírus, o setor de turismo no Brasil perdeu R$ 11,96 bilhões na segunda quinzena de março, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em relação ao mesmo período no ano passado, o valor indica que houve uma queda de 84% no faturamento.
Nos primeiros 15 dias do mês passado, o prejuízo já havia sido de R$ 2,2 bilhões. O valor total de perdas em março supera os R$ 14 bilhões.
Ecomista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Guilherme Almeida, explica que é provável que as atividades turísticas sejam as mais afetadas pela pandemia da COVID-19. O fato se deve à maior demora na recuperação do setor. “Desde o mês de março, diversas medidas necessárias, como isolamento social e fechamento de fronteiras, foram adotadas para evitar a propagação do coronavírus. Com isso, o fluxo de turistas diminuiu consideravelmente, forçando a suspensão de atividades em hotéis, o cancelamento de pacotes turísticos e de serviços ligados ao setor”.
De acordo com a Fecomércio Minas, as expectativas para o setor, em 2020, eram positivas em razão dos longos feriados prolongados e a consequente previsão de maiores movimentos nesses períodos. No entanto, em meio à pandemia, os consumidores precisaram cancelar ou remarcar compromissos, o que resultou em uma queda considerável nos negócios turísticos do país.Minas Gerais
Já segundo a Fecomércio Minas, com os danos já sofridos, as áreas relacionadas ao turismo poderão encerrar até 295 mil empregos formais em um prazo de três meses.
Rua Direita, de Ouro Preto, durante Semana Santa: sem celebrações religiosas e sem turistas
(foto: Leandro Couri/EM/D. A Press)
De acordo com estudo do Observatório de Turismo de Minas Gerias (OTMG), o turismo foi responsável por movimentar cerca R$ 20,5 bilhões na economia de Minas em 2019. O valor representa 3% do Produto Interno Buto (PIB) mineiro.
Guilherme Almeida explica que o turismo é um setor estratégico para a economia do país, pois gera milhares de empregos e garante renda, principalmente aos pequenos negócios presentes em várias cidades mineiras. De acordo com o especialista, o setor enfrentará dificuldades após o período de calamidade pública, porque os consumidores terão receio em viajar por temerem a aglomeração de pessoas e, também, perdas financeiras.
“Por outro lado, haverá uma parcela de turistas que estarão à procura por viagens e serviços turísticos, devido justamente ao período de isolamento social e às oportunidades que deverão surgir para compensar as perdas do início do ano”, conclui o especialista.
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Ecomista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Guilherme Almeida, explica que é provável que as atividades turísticas sejam as mais afetadas pela pandemia da COVID-19. O fato se deve à maior demora na recuperação do setor. “Desde o mês de março, diversas medidas necessárias, como isolamento social e fechamento de fronteiras, foram adotadas para evitar a propagação do coronavírus. Com isso, o fluxo de turistas diminuiu consideravelmente, forçando a suspensão de atividades em hotéis, o cancelamento de pacotes turísticos e de serviços ligados ao setor”.
De acordo com a Fecomércio Minas, as expectativas para o setor, em 2020, eram positivas em razão dos longos feriados prolongados e a consequente previsão de maiores movimentos nesses períodos. No entanto, em meio à pandemia, os consumidores precisaram cancelar ou remarcar compromissos, o que resultou em uma queda considerável nos negócios turísticos do país.Minas Gerais
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Rua Direita, de Ouro Preto, durante Semana Santa: sem celebrações religiosas e sem turistas
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De acordo com estudo do Observatório de Turismo de Minas Gerias (OTMG), o turismo foi responsável por movimentar cerca R$ 20,5 bilhões na economia de Minas em 2019. O valor representa 3% do Produto Interno Buto (PIB) mineiro.
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