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string(5548) "A Prefeitura de Belo Horizonte informou em seu boletim BH Notícias nesta sexta-feira (13) a suspensão temporária das atividades culturais no Museu de Arte da Pampulha (MAP), por problemas hidráulicos e elétricos. O cronograma será replanejado.
A reportagem entrou em contato com Fundação Municipal de Cultura (FMC), que explicou tratar-se de reparos de rotina e que não existe ameaça à estrutura física do prédio. Ainda não há previsão para a reabertura, e a Sudecap está fazendo um levantamento de custos para as intervenções, apurando o que será necessário para os reparos, ainda conforme esclarecimento da FMC. O órgão divulgou também a grande reforma que deve acontecer no fim desse ano.
Para este sábado (14), estava prevista a abertura da 7ª edição da exposição do Bolsa Pampulha, que reúne as produções resultantes do período de residência artística promovido pelo programa entre 2018 e 2019. Seriam apresentadas obras de 10 artistas plásticos. É a única atividade que estava programada no calendário próximo do museu.
O museu, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a pedido do então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek, no início da década de 1940, faz parte do
Conjunto Arquitetônico da Pampulha, formado pela igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile e o Iate Clube. Com seus mármores, colunas e a elegância de suas rampas, foi o primeiro prédio do conjunto a ser construído.
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Inicialmente, foi planejado para funcionar como um cassino, aberto em 1943. Em 1946, foi proibido o jogo no Brasil, e o prédio acabou ficando fechado por aproximadamente dez anos. Mais tarde, o espaço foi remodelado para ser sede do museu de arte, oficialmente inaugurado em 1957, manifestação da expansão urbana, populacional e cultural da capital mineira. À época, era também chamado "Palácio de Cristal".
Os jardins externos têm a marca de Burle Marx, adornados por três esculturas assinadas por Ceschiatti, Zamoyski e José Pedro. Em todo tempo de funcionamento, o museu nunca passou por grandes restaurações, mesmo com problemas de infiltração que remetem ao rompimento da represa da Pampulha, em 1955. A não ser pela reforma de 1996, estimada em R$ 4,2 milhões - desde então, a construção reúne biblioteca, loja de souvenirs, café e salas de multimídia
Hoje, o MAP abarca diferentes tendências artísticas em exposições, trabalhos de pesquisa e conceituação. Com direcionamento para a arte contemporânea brasileira, possui um acervo de 1,6 mil obras. Um dos pontos altos do conjunto são as obras de Guignard, em uma coleção que também compreende artistas plásticos como Oswaldo Goeldi, Fayga Ostrower e Anna Letycia, de modernistas como Di Cavalcanti, Livio Abramo, Bruno Giorgi e Ceschiatti e dos contemporâneos Antonio Dias, Frans Krajcberg, Ado Malagoli, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Ivan Serpa, Milton Dacosta, Alfredo Volpi, Franz Weissmann, entre outros.
Nas instalações, um auditório com capacidade para 170 pessoas. Fazem parte do MAP os setores de artes visuais, conservação e restauro, centro de documentação e pesquisa, biblioteca e educativo. A partir de 2001, o museu passa a adotar uma curadoria voltada para a produção de arte moderna, enfatizando elementos que conversam com o patrimônio arquitetônico e paisagístico da Pampulha. A agenda anual de exposições mostra, além do acervo da instituição, a produção artística contemporânea brasileira.
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Reflexo de sua significância para a identidade cultural do país, a edificação foi tombada nas três esferas: federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1994; estadual, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em 1984, e municipal, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM/BH), em 1944. Em 2016, o conjunto da Pampulha recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
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A reportagem entrou em contato com Fundação Municipal de Cultura (FMC), que explicou tratar-se de reparos de rotina e que não existe ameaça à estrutura física do prédio. Ainda não há previsão para a reabertura, e a Sudecap está fazendo um levantamento de custos para as intervenções, apurando o que será necessário para os reparos, ainda conforme esclarecimento da FMC. O órgão divulgou também a grande reforma que deve acontecer no fim desse ano.
Para este sábado (14), estava prevista a abertura da 7ª edição da exposição do Bolsa Pampulha, que reúne as produções resultantes do período de residência artística promovido pelo programa entre 2018 e 2019. Seriam apresentadas obras de 10 artistas plásticos. É a única atividade que estava programada no calendário próximo do museu.
O museu, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a pedido do então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek, no início da década de 1940, faz parte do
Conjunto Arquitetônico da Pampulha, formado pela igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile e o Iate Clube. Com seus mármores, colunas e a elegância de suas rampas, foi o primeiro prédio do conjunto a ser construído.
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
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Reflexo de sua significância para a identidade cultural do país, a edificação foi tombada nas três esferas: federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1994; estadual, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em 1984, e municipal, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM/BH), em 1944. Em 2016, o conjunto da Pampulha recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.