Pesquisas científicas apontam outros efeitos terapêuticos desta aliada do autoconhecimento
A meditação é mais uma herança do Oriente que o Ocidente incorporou e, a cada dia, se transforma em um dos mais respeitados recursos terapêuticos usados pela medicina, indo além da associação com a aplicação espiritual e do autoconhecimento. Prática milenar, seu principal objetivo é limpar a mente e ajudar as pessoas a se concentrarem no momento presente. Com inúmeros benefícios, desde manter a mente tranquila, dormir melhor, ter mais concentração e capacidade de perdoar, há inúmeras pesquisas científicas focadas nessa técnica como ação de remédio, sem contraindicação. Assim, ela seria indicada para controle da dor, doenças crônicas, ajuda a baixar a pressão arterial e reduzir a produção de adrenalina e cortisol - hormônios que atuam nas situações de estresse -, e estimularia a produção de endorfina, substância natural produzida pelo cérebro com potente ação analgésica, estimulando a sensação de bem-estar, alegria, conforto, e muito mais.
Muitos não a enxergam assim, acham que é mais moda, marketing e que os efeitos terapêuticos não são duradouros ou com tantos efeitos assim. Isso até comprovarem. É preciso viver a experiência da meditação. Vale registrar que quando os Beatles foram aprender meditação transcendental, em 1968, com o indiano Maharishi Mahesh Yogi, o interesse pela prática explodiu. O indiano passou a ser o guru de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr e, nos pés do Himalaia, os quatro aprenderam suas técnicas, e as imagens desses ícones sentados, de vestes brancas e colares de flores, ganharam o mundo, e ainda mais adeptos.
Em situações-limite, de alto estresse, de insegurança, medo, nada como ter a capacidade de se acalmar. Imagine o que passaram o técnico de futebol Ekapol Chantawong, de 25 anos, preso com 12 garotos, de 11 a 17 anos, na caverna Tham Luang Nang Non por causa das inundações de monções em 23 de junho, na Tailândia. O grupo foi encontrado em 2 de julho, após 10 dias isolados do mundo exterior. Sãos e salvos em 10 de julho, o treinador, ex-monge budista, ensinou aos meninos a meditar. O que certamente os tranquilizou e deu equilíbrio até o desfecho do final feliz.
Dizem que o cérebro usa o tempo em silêncio para estabelecer novas conexões, gerar novas ideias e se desvencilhar de crenças passadas. Quando a mente se aquieta, o corpo o acompanha. Por isso, as alterações provocadas no corpo e na mente pela meditação geram efeitos surpreendentes. Sofia Bauer, médica psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explica que até podemos nos desligar dirigindo, ouvindo música, andando de ônibus. O que é bem diferente do “se ligar com a meditação, que não é check out! Mas, sim, check in! Ela te volta para o mundo, te liga e reconecta. Meditando = me editando. Conectar-se com o mundo. Ter clareza das coisas. Quando acabamos, as cores ficam melhores, o cérebro pensa melhor. Mas você pode meditar no ônibus, nas montanhas ou dentro de casa. Andando, contemplando a natureza, mas deve estar bem presente ao momento, sentindo seu corpo, seus sentimentos e deixando fluir seus pensamentos sem julgamento, acalmando a velocidade dos mesmos com a sua respiração. Por isso, você pode escolher seu melhor lugar, sua melhor hora”.
Conforme Sofia Bauer, há estudos que comprovam que realmente a meditação ativa os genes da desinflamação e diminui o cortisol, o vilão das doenças autoimunes. “Por isso, podemos dizer que ela vai amenizar e até diminuir a possibilidade de adoecer sim. Chopra Center (criado nos EUA em 1996 por Deepak Chopra e David Simon, é o principal fornecedor de experiências, educação, formação de professores e produtos que melhoram a saúde e o bem-estar do corpo, mente e espírito fundado em três pilares da sabedoria atemporal: meditação, ayurveda e ioga), aliado a universidades americanas, tem feito estudos genéticos e visto os benefícios. Elizabeth Blackburn, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2009 por descobrir que podemos aumentar o tamanho do telômero, parte importante do DNA, que faz a multiplicação celular em até 40%, sabe que a meditação é uma das formas de aumentar o tamanho do telômero. Por isso, hoje não é panaceia, é estudo científico nos provando que meditação faz parte dos quesitos que levam a uma boa saúde física e mental.”
Márcio Lambert, de 61 anos, designer gráfico, dono da Osca Design e Comunicação, empresário e professor aposentado, começou a meditar no fim do ano passado. “Sempre tive uma ligação, proximidade e vontade de praticar o zen budismo. Pelo que gosto da vida, a profissão, acredito que tenho sensibilidade atiçada e atenção aos detalhes. Vinha programando há algum tempo até que, no ano passado despertei e passei cinco dias no mosteiro Zen Morro da Vargem, no Espírito Santo. Ele segue a secular escola Soto Zen, introduzida no Japão no século 13 pelo mestre Dogen Zenji (1200-1253), que destacava a importância da simplicidade, disciplina e da prática do zazen (sentar zen, estado profundo de meditação), a não ação. Fui para desacelerar e entrar, efetivamente, nessa prática depois de muitos ensaios.”
CONEXÃO
Desde então, Márcio conta, com um sorriso, que medita 30 minutos pela manhã, todos os dias. “Criei um ritual num espaço que reservei em casa onde há um oratório com imagens de que gosto, tem tapete, almofada e medito sentado. Aliás, agora, onde estou, em casa ou viajando, sempre encontro um canto para meditar.” Ele destaca que é “complicado verbalizar, mas descubro a cada dia que a meditação não é a busca de algo que conseguimos e há um fim, acaba. Ela é contínua e a cada dia é uma nova tentativa”.
Nos dias em que ficou no mosteiro, Márcio meditava o dia todo, sentado ou andando, além de fazer várias atividades (ele era da equipe de limpeza dos banheiros): “Há uma orientação, a meditação é guiada e não foi fácil. É difícil colocar a mente calma, um exercício diário”. Ele afirma que para usufruir de tudo o que a meditação doa é importante que cada um, antes de mais nada, tenha intenção. Ela é intencional. Pensando sempre que ela pode variar diante de objetivos diversos.
O designer explica que a meditação só faz bem: “Comecei a me sentir mais calmo, sereno, com mais foco, irrito-me com menos facilidade e passo os dias com mais prazer. Enfim, a atenção é maior com o meu bem-estar mental, na busca do equilíbrio. Algo que me tirava do sério antes já deixo pra lá, não tem tanta importância”. Casado com a terapeuta de reiki e ioga Raquel Negri, Márcio revela que a mulher, em grande parte, é responsável por lhe despertar a curiosidade por esse universo: “Adiei, mas fui ao encontro e me surpreendeu. É um aprendizado que se apresenta por fragmentos, encontramos momentos de conexão com nós mesmos e com outras coisas e vamos somando. Assim, acredito, somos moldados”.
Dar espaço à mente
Meditar faz com que ativemos a área pré-frontal do lado esquerdo do cérebro. Isso quer dizer que você fica mais racional, mais calmo, mais focado e, consequentemente, tenha mais saúde
Muitos confundem meditar como uma saída para controlar as emoções, ainda que elas sejam involuntárias. Sofia Bauer, médica psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explica que, na verdade, essa prática é aceitar qualquer emoção, seja raiva, tristeza, até mesmo dor física. E simplesmente observar sem segurar. Trabalhando o desapego. Deixar ir. “Geralmente, quando temos alguma emoção queremos pensar naquilo, sentir aquilo, analisar. Aí, retemos o sentimento e nosso corpo se prejudica. Ficamos ruminando as emoções negativas na tentativa de achar alguma solução. E o que conseguimos é mais estresse, dor, tensão e desgaste. O certo é usar a psicologia do budismo, que prega o desapego. Como? desapegar de ter que sentir. Apenas observar e deixar ir. As emoções também podem ir embora, se desfazer como nuvens no céu.”
Sofia Bauer ensina que meditar é permanecer no presente e dar espaços na mente. “Não conseguimos ficar sem pensar, mas podemos conseguir pensar de forma mais lenta, ou criar espaços entre um e outro pensamento. Ela se constitui de quatro partes: atenção plena ao presente momento; sem julgamento, deixando vir e deixando ir o que for; com uma mente de principiante, observar em detalhes o presente; e com um propósito.”
A psiquiatra, que tem formação e especialização em hipnoterapia ericksoniana e psicologia positiva, afirma que, de imediato, a meditação proporciona “ativar os genes da desinflamação, a coerência cardíaca e a diminuição do cortisol. Já a longo prazo, os neurocientistas Ricahard Davidson, Daniel Goleman, Jon Kabat-Zinn, Sara Lazar e Rick Hansom puderam comprovar em laboratório e por neuroimagens que a pessoa fica mais centrada, organizada, melhora doenças autoimunes (cólon irritado, sinusites, enxaquecas etc.), diminui a probabilidade de doenças inflamatórias e até o câncer, diminui a ansiedade, depressão, TOC, TDAH, TAG, melhora a memória, a criatividade e a assertividade, o deixa mais racional e compassivo, aumenta o tamanho dos telômetros em 40%, ou seja, rejuvenesce as células (pesquisa que ganhou o Prêmio Nobel de 2008 - Elizabeth Balckburn), melhora a imunidade, diminui as doenças”.
MENINOS DA TAILÂNDIA
Pensando no resgate dos meninos da Tailândia, quando o treinador praticou meditação com os garotos, a prática foi uma das ferramentas de sobrevivência? Para Sofia Bauer, claro que sim: “Meditar faz com que ativamos a área pré-frontal do lado esquerdo do cérebro. Isso quer dizer que você fica mais racional, mais calmo e mais focado. Quando meditamos, diminuímos os batimentos do coração e entramos em coerência cardíaca, que nos protege de doenças e traumas. A imunidade aumenta e sentimos menos medo e desespero. Aceitamos com mais tranquilidade passar por desafios e momentos difíceis. Todos deveriam meditar e todos os dias. Essa prática é recomendada para qualquer pessoa saudável, que está doente ou passando por dificuldades. Precisamos divulgar mais sobre os benefícios da meditação e como a população deveria tomar consciência disso”.
DALAI LAMA
Conforme Sofia Bauer, nos EUA, Richard Davidson, professor e neurocientista da Universidade de Madson, Wisconsin, e que estudou o cérebro dos monges budistas a pedido de Dalai Lama, viu que podemos meditar e dentro de dois meses apenas, termos um cérebro ativado como um mediador de longa data. “Ele já conseguiu introduzir nas escolas primárias a meditação obrigatória. O que viram foi um efeito espetacular. As crianças ficaram mais calmas, menos TDAH, e boas notas. As escolas brasileiras poderiam adotar, algumas já fazem. Nos arredores de BH, esse experimento tem sido aplicado em algumas prisões. Se conseguimos tudo isso é porque vale mesmo a pena”, afirma a psiquiatra.
Mindfulness
Há diversos modelos de meditação. Mas, para Sofia Bauer, a boa meditação é a que for melhor para você naquele momento. São muitas modalidades. Ultimamente, uma das mais badaladas tem sido a mindfulness - concentrar na sua respiração e deixar-se ficar com atenção plena no presente. "Sim, o mindfulness é um tipo de meditação muito usado. Pena que as pessoas querem ganhar dinheiro com isso... questionável, mas é a vida!" Ela informa que o mindfulness vem sendo divulgado por Jon Kabat-Zinn com seu programa Mindfulness based on stress reduction (MBRS). "Ele tem o Instituto Omega, onde estudamos e podemos ver o sucesso dos trabalhos científicos que ele vem fazendo em seu laboratório acompanhado de renomados cientistas. Realmente, fazer mindfulness é muito bom para a saúde. Pode ser modismo? Quem sabe pega? Nos anos 1970, Cooper inventou que corrida fazia bem à saúde, ou apenas caminhada todos os dias. O mundo foi adotando e hoje todos sabemos o quanto é bom. Jon tem seu programa difundido dentro de hospitais americanos rodando três vezes ao dia, entre enfermeiros, médicos, pacientes e acompanhantes, gerando tremenda repercussão positiva, assertividade, melhora e mais altas hospitalares."
Princípios básicos:
1) Prestar atenção plena
2) Ficar no momento presente
3) Não julgar nada
4) Ter um propósito ao meditar
5) Olhar de principiante
Prece de agradecimento
Para repetir sempre ao finalizar sua meditação:
"Que eu possa ser feliz; que eu possa ter saúde física perfeita; que eu possa ter a mente equilibrada; que eu possa estar em paz; e que eu caminhe sempre em direção à luz."
Clareza no que interessa
Um dos aspectos benéficos que a meditação traz é a relação entre percepção, atenção e intenção. É no que acredita e enxerga nos resultados Prem Karuna (Luiza Angelini), professora de ioga e terapeuta, proprietária do Centro de Yoga e Terapias Integrativas Sachcha Prem, no bairro Mangabeiras: “Quanto mais colocamos atenção em algo ou alguém, maior a nossa percepção sobre esse 'objeto' de foco. E quanto mais atenção e percepção temos, mais clareza desenvolvemos, e isso nos permite escolher em que queremos trazer o foco e a atenção no momento seguinte. Tendo essa clareza, conseguimos colocar ainda mais foco e atenção no que nos interessa. E dessa forma fechamos um ciclo ascendente de consciência e escolhas assertivas”.
Prem Karuna destaca que outro benefício da meditação é o desenvolvimento do que chama de “eu observador”: “Esse nos traz a compreensão do que existe dentro de nós, bem como do externo que nos circunda. Entender nosso interior nos cria possibilidades de mudanças e redirecionamento da vontade para um estado de maior 'inteligência emocional'. Essa, por sua vez, melhora nossas relações, despertando empatia, harmonia e fluidez, além de nos tornar mais produtivos e realizadores”.
Sem falar, frisa Prem Karuna, que a prática da meditação ainda provoca vitalidade, criatividade e propósito, já que reduz os ruídos internos e direcionamos as ações com clareza e melhor gestão. “Além disso, atua melhorando a conscientização da ética e saúde. E, por fim, nos tira do piloto automático.”
A meditação pode ser iniciada por qualquer pessoa “desde que aprenda os princípios básicos de focar a mente (em alguma parte do corpo ou objeto ou no vazio) e relaxar o corpo sempre que surgir alguma tensão”. Ela afirma que no início requer dedicação para manter a mente no foco, mas em duas ou três semanas, com a prática regular de 10 a 20 minutos, tudo fica mais prazeroso e os resultados virão.
Ferramenta de cura
Meditação é uma prática que reduz a sensação de dor e ajuda a superar efeitos de doenças físicas, psicológicas e espirituais. Por meio de conjunto de técnicas, busca treinar a focalização da mente
A palavra meditar tem origem no latim medire, que significa “tratar, curar, dar atenção.” Com origem na Índia há mais de cinco mil anos, é a prática “para quem busca o silêncio dentro de cada um de nós”, ensina a professora Maria José Marinho, iogueterapeuta e reiki master, fundadora da clínica e escola Ponto de Equilíbrio. Ela reforça que a prática é uma ferramenta milenar poderosa para o dia a dia que tem como principal objetivo a parada gradativa das ondas mentais.
Maria José Marinho destaca que o conceito de meditação se refere a um conjunto de técnicas produzidas por um outro tipo de psicologia, que não visa ao conhecimento intelectual, mas pessoal. “Assim, os exercícios são feitos para produzir uma alteração na consciência (que sai do seu modo ativo, voltado para o exterior e linear, e entra num modo receptivo e tranquilo) e geralmente a atenção se volta de fora para dentro. É um procedimento que permite à pessoa investigar o processo da sua própria consciência e das suas experiências, descobrindo assim as qualidades mais básicas e fundamentais da sua existência como uma realidade íntima.”
A professora ensina que meditação é o ato deliberado de desligar estímulos externos que preparam o sistema nervoso para lutar ou fugir, e de atentar para os estímulos, até então inconscientes, que estavam reduzidos a um mínimo em virtude do processo da consciência individual seletiva.
Como histórico, Maria José Marinho lembra que alguns especialistas apontam que o homem pré-histórico atingia estados meditativos ao fixar o olhar no fogo. “Os relatos mais antigos e bem documentados vêm da civilização védica, que viveu cerca de cinco mil anos antes de Cristo, na região onde fica a Índia. Gurus ou mestres espirituais a praticavam e a ensinavam com o objetivo de ajudar o indivíduo a atingir o autoconhecimento. Com as mudanças culturais provocadas pela invasão de outros povos, o método ganhou formas diversas de aplicação.”
BUDISMO E HINDUíSMO
Ela conta que a meditação tem suas raízes no budismo e no hinduísmo. “Muitas das raízes da meditação de atenção plena estão no budismo e em uma das mais difundidas formas os praticantes são ensinados a focar a atenção na sensação de inspiração e expiração. Eles também aprendem a direcionar sua atenção no que está sendo experimentado no presente e não pensar no futuro ou no passado. Dessa forma, sugere-se que os praticantes aprendam a experimentar pensamentos e sensações do dia a dia com mais equilíbrio e aceitação. Já a meditação transcendental tem suas raízes no hinduísmo, e usa mantras - palavras repetidas silenciosamente - para bloquear distrações. Mas como todo o planeta está em mutação, o momento atual tem necessidade de calma, tranquilidade para acompanhar essas mudanças. Seu objetivo é atingir um estado de atenção relaxada. Meditar é reconhecer: eu sou paz.”
Para Maria José Marinho, a meditação é a etapa mais importante no caminho do progresso espiritual. “A meditação leva a um estado de esvaziamento do ego e da mente, proporcionando silêncio e paz, permitindo que corpo e mente se curem sozinhos, ficando imunes ao processo psicossomático. A meditação hoje é uma ferramenta-padrão usada na medicina, psicologia, educação e no autodesenvolvimento.”
Livro de Amanda Dreher, Meditar transforma, apresenta a prática da meditação para ter mais paz e tranquilidade no dia a dia. O leitor que não aguenta mais acordar cansado, como se não tivesse pregado os olhos durante a noite, ou quem está sempre desanimado e sem energia para as atividades cotidianas vai encontrar na obra muitas alternativas para sair desse ciclo vicioso. Para driblar essas sensações que só atrasam a vida, a autora ensina a desacelerar, entender o que falta e a causa de tanta angústia, depressão e vazio no peito. Durante a leitura, Amanda apresenta o método da meditação para acalmar a mente e controlar as emoções com apenas oito minutos diários. De forma didática, a prática elimina os inimigos internos: ansiedade, estresse, depressão, insônia, falta de concentração, dores crônicas, problemas de relacionamento e vazio no peito, que prejudicam a vida da esmagadora maioria das pessoas por não conhecerem a verdadeira missão. Vale destacar que Amanda Dreher é escritora, terapeuta, coach, astróloga e professora de ioga e meditação, com 11 anos de experiência. E criadora do método e do programa on-line Meditar Transforma Infinity, com passo a passo comprovado para acalmar a mente e equilibrar as emoções, com apenas 8 a 15 minutos diários. Acesse: www.felizcomvoce.com.br.
Serviço:
Título Meditar transforma
Autora: Amanda Dreher
Editora: Luz da Serra Editora
Páginas: 200
Preço: R$ 49,90
A meditação diária...
Reduz:
- Frequência dos batimentos cardíacos
- Pressão arterial (auxilia no tratamento da hipertensão)
- Ritmo respiratório e consumo de oxigênio
- Frequência das ondas cerebrais
- Suor
- Tensão muscular
- Níveis de colesterol
- Adrenalina
- Ansiedade
- Depressão
- Irritabilidade
- Alterações de humor
Aumenta:
- Imunidade, com maior porcentagem de células T - grupo de glóbulos brancos (leucócitos) responsáveis pela defesa do organismo contra agentes desconhecidos (antígenos)
- Serotonina, o chamado “hormônio do bem-estar”
- Concentração e tempo de atenção
- Criatividade, eficiência, produtividade e energia
- Memória
- Capacidade de aprendizado
- Sentimento de felicidade
- Estabilidade emocional
- Vitalidade
- Autoestima
- Autodisciplina
- Estabilidade emocional
- Sentimento de paz
Algumas formas de meditação
- Pura e simples: é uma técnica simples para aquietar a mente, envolvendo mantras e trazendo benefícios cerebrais para a saúde mental
- Egípcia: para pessoas nervosas e agitadas, sem concentração e com dificuldade para meditar. É um mergulho maravilhoso na ecologia interna
- Do Perdão: técnica para anular lembranças dolorosas do passado, dissolvendo mágoas e ressentimentos
- Da flor de lótus: possibilita entrar em contato com a divindade interna
- Da prosperidade: programa mental para atrair bons negócios, abundância e prosperidade, liberando o fluxo de riquezas e abundância em todos os aspectos da vida
- Da gratidão: é um estado de consciência em que celebramos a vida. Gratidão é agradecer depois do milagre. Agradecer antes do milagre é fé
- Corporativa: ensina os funcionários a aprimorar a capacidade de lidar com situações estressantes, aumentando a capacidade de concentração, tornando-se capazes de tomar novas decisões e ter novas ideias, aumentando assim a sua produtividade
- Da plena atenção (Mindfulness): é a atitude de estarmos constantemente acordados, despertos, bem atentos sobre o momento que estamos vivendo
Condições para a prática
- Antes de começar, encontre um local silencioso em que não vá ser perturbado
- Sente-se e feche os olhos
- Concentre-se na respiração, mas inspire e expire normalmente
- Não tente controlar ou alterar a respiração deliberadamente. Apenas observe, vai ver que ela muda. Haverá variações na velocidade, no ritmo e na profundidade, e pode ser que ela pare por um momento. Não tente provocar nenhuma alteração. Novamente, apenas observe
- Pode ser que você se desconcentre de vez em quando, pensando em outras coisas ou prestando atenção aos ruídos externos. Se isso acontecer, desvie a atenção para a respiração. Se perceber que está se concentrando em algum sentimento ou expectativa, simplesmente volte a prestar atenção na respiração Pratique essa técnica durante 15 minutos. Ao final, mantenha os olhos fechados e permaneça relaxado por dois ou três minutos. Saia do estado de meditação gradualmente, abra os olhos e assuma sua rotina
- Tente meditar sempre nos mesmos horários
- Use roupas confortáveis, de forma a que nada o incomode enquanto você pratica
- Acomode-se de forma confortável com a coluna bem ereta. Assim o fluxo da energia pelo corpo se dá sem barreiras e você se mantém alerta. Quem pratica ioga medita na posição de lótus ou semilótus. Mas, para começar, sente-se em uma cadeira de espaldar alto ou mesmo no chão, colocando uma almofada sob o cóccix e apoiando as costas em outra almofada, encostada na parede
- Quem não pode ter um quarto reservado para meditação ou não tem tranquilidade em casa, deve ir aos templos ou igrejas e meditar ali, em silêncio