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De acordo com a delegada Patrícia D’Ávila, coordenadora da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso em Santa Catarina, mais de 50 perfis no Facebook e 120 no Instagram já foram identificados pela corporação.
"Os responsáveis por esses perfis usam como foto principal a imagem de um homem com uma máscara – um pouco deformada e assustadora – imitando o Pateta. Esses perfis têm poucas postagens e desafiam as pessoas a segui-los e enviar uma mensagem privada. Feito isso, é só esperar o retorno deles, que se dá através do envio de mensagens, vídeos, áudios ou até mesmo de uma ligação por vídeo ao vivo", disse a policial em entrevista ao programa "Encontro com Fátima Bernardes", da Rede Globo.
Ela explica ainda que o conteúdo da resposta tem a intenção de causar desconforto, medo e, em alguns casos, tenta provocar automutilação e suicídio. "Por isso damos um alerta para o importante papel dos pais para o monitoramento das redes sociais. Proteger os filhos é mais importante do que a privacidade deles", salienta.
Investigação
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a origem desses perfis aconteceu em 2017 em países de língua espanhola, sendo muito conhecidos no México. No entanto, recentemente foram identificados imitadores no Brasil, com conteúdo já em português.
Por aqui, os autores têm usado o pseudônimo Jonathan Galinda. A delegada disse que as maiores vítimas têm sido crianças de 10 a 12 anos e adolescentes até 16 anos.
"Após os pais perceberem o envolvimento dos filhos, é preciso fazer imediatamente um boletim de ocorrência e não apagar as mensagens e dados nas redes sociais, que ajudarão na identificação dos criminosos.
Casos semelhantes
Devido à tentativa de indução ao suicídio e utilização de abordagens em ambiente on-line, também focados no público infanto-juvenil, este crime cibernético remete a casos semelhantes, como os da Baleia Azul e o da boneca Momo, que resultaram numa série de suicídios praticados por crianças e adolescentes.
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De acordo com a delegada Patrícia D’Ávila, coordenadora da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso em Santa Catarina, mais de 50 perfis no Facebook e 120 no Instagram já foram identificados pela corporação.
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Investigação
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a origem desses perfis aconteceu em 2017 em países de língua espanhola, sendo muito conhecidos no México. No entanto, recentemente foram identificados imitadores no Brasil, com conteúdo já em português.
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Casos semelhantes
Devido à tentativa de indução ao suicídio e utilização de abordagens em ambiente on-line, também focados no público infanto-juvenil, este crime cibernético remete a casos semelhantes, como os da Baleia Azul e o da boneca Momo, que resultaram numa série de suicídios praticados por crianças e adolescentes.