Leitor assíduo do Blog, Edgard Daniel Utsch, Administrador de Empresa que conhece como poucos a cidade de Belo Horizonte, manda alerta sobre o desligamento do tradicional relógio do Edifício JK, motivado pelo famigerado Código de Posturas xiita que impõe a cidade a ditadura da insensatez e da mediocridade. Tudo em nome da modernidade que existe na cabeça dos esquerdistas desqualificados que tomaram conta da PBH nos últimos 30 anos.
A artífice da lei que obriga o Banco Itaú a tirar da paisagem urbana o relógio que é marca da cidade é a petista, secretária de política urbana, a arquiteta que nunca fez uma obra e nem empregou ninguém, Maria Caldas. A prefeita de fato, que também nunca recebeu um voto, mas que manda e desmanda na cidade.
No embalo Daniel pinta um quadro da BH que nossa imprensa (chapa branca) e políticos de plantão (bajuladores autômatos vendilhões que ocupam a CMBH, salvo raras e honrosas exceções) fingem não enxergar. Com humor e presença de espírito, que lhe são peculiares, deixa uma mensagem que deveria servir para orientar aqueles que ainda guardam esperanças de dias melhores para uma cidade que fede a dejetos humanos por onde se anda.
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Por, Edgard Daniel Utsch – Administrador de Empresas e leitor do Blog.
“No dia 31/08/2019, sábado ultimo, o tradicional relógio do também tradicional Condomínio de Edifícios Governador Juscelino Kubitschek foi desligado. Elemento histórico da nossa cidade, este relógio digital, instalado em 1979, também mostrava a temperatura ambiente da cidade, e servia de referência ao já infeliz, escuro e imundo centro da decadente, praticamente falida capital mineira.
A alegação para o desligamento é o Código de Posturas. Segundo informações apuradas, o banco patrocinador do relógio, o Itaú/Unibanco, foi notificado por fazer “propaganda” que fere a conduta deste famigerado código, que impôs a ditadura do silêncio ao comércio da capital.
Por isso mesmo, decidiu desligá-lo, para não gerar atritos e posteriores autuações. Não estou aqui defendendo o marketing da instituição bancária. Eles nem precisam disso. O lucro deles é de bilhões de reais.
O caso é a falta de um elemento histórico, que durante quarenta anos – uma geração – fez parte de nossa cidade como uma atração moderna, funcional, de utilidade pública por ser informativa, enfim, coisas que as últimas “administrações” (ou melhor arremedos de administrações – se eu chamar os últimos 25 anos da Prefeitura de Belo Horizonte – de Administração, eu estarei desrespeitando a minha profissão – por ser Administrador registrado e a própria Lei 4.769, de 9/9/1965 que regulamentou a mesma) desconhecem e apreciam.
Em comentário anterior eu tinha afirmado que – não vejo um belo horizonte para a capital montanhesa, quiçá para o centro dessa capital. A indigência tomou conta. A cidade fede a bos…(BOSTA) Está completamente cag…(CAGADA) e uri…(URINADA). Rua São Paulo entre Augusto de Lima e Av. Bias Fortes parece uma latrina. Só um exemplo dentre milhares.
Nem falo do hiper-centro combinado ao eixo Paraná/Santos Dumont e adjacências.
Barro Preto então! O inferno na Terra. E não há uma descarga eficiente. Com sinceridade, eu preferia pelo menos que Belo Horizonte fosse uma grande latrina iluminada, “neonizada”, cheia de letreiros…Pelo menos, economicamente afirmando, teríamos algo com que se alentar. Mas não. Além de morta financeiramente, está morta – de forma verdadeira, fétida, putrefata.
Aos que ficam, boa sorte.
O último que sair de Belo Horizonte, que dê descarga (se funcionar), apague a luz e feche a porta.
Lave as mãos… Questão de higiene.”
PS: Os parênteses são por minha conta na condição de autor do Blog, respondendo pela objetividade escatológica, mas realista da cidade que nascemos, moramos e ainda conseguimos amar, ainda que ela esteja à deriva sendo governada por um bando de desqualificados populistas que se alimentam politicamente da pobreza.