Entrou em vigor no dia primeiro de abril o aumento de 4,5% nos preços dos medicamentos. Todo ano tem aumento garantido, o que varia é só o tamanho.
Como sempre, é mais perda do poder aquisitivo para os consumidores, a começar pelos idosos, cujo custo de vida é bem impactado pelo preços dos remédios necessários. Um exemplo disso está no caso dos aposentados do INSS que recebem acima de um salário mínimo mensalmente. Eles tiveram um reajuste de 3,71% em seus proventos, em janeiro. Ele é 18,4% menor que o índice de 4,5% aplicado aos medicamentos.
Em junho, virão os aumentos dos preços dos planos de saúde, regidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Qual percentual será aplicado acima dos 3,71% definidos em janeiro? Também vale lembrar que é de 32% a carga tributaria que incide sobre os medicamentos.
A inflação dos idosos fica sempre acima da inflação média calculada pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor – INPC.
Mais um penduricário na conta da energia elétrica
Após a cobrança na conta de energia elétrica, de todos os consumidores, de um subsídio para ajudar no combate à covid-19 e de outro para enfrentar a escassez hídrica, vem aí mais um penduricalho. É uma facada para compensar danos decorrentes de eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes no país. Nesse sentido, a Confederação Nacional das Seguradoras – Cnseg, está propondo a criação de um seguro catástrofe obrigatório, com o mesmo valor a ser cobrado em todas as contas domiciliares de energia elétrica.
Sabemos antecipadamente que, independente do valor a ser cobrado, a arrecadação será fácil por ser compulsória e logo, logo o fundão estará formado e crescendo sempre. Mas quais serão os critérios para ressarcir os prejuízos reclamados pelos consumidores? Será um processo simplificado, com evidências objetivas, diretas e pagamento imediato via pix? Ou será necessário apresentar uma montanha de requerimentos e documentos que protelam e postergam o desembolso do valor segurado, como acontece em diversas modalidades de mesma natureza no país?
Garantido mesmo é só o ganho das seguradoras.
A conferir!
Persistem os buracos e crateras na BR-262
Continua cada vez mais elevado o adicional de penosidade para quem usa os diversos tipos de veículos na BR-262 no trecho Betim e Uberaba, com uma piora acentuada entre Campos Altos e Uberaba. São buracos e crateras que só aumentam e ainda ficam cheias de água no período chuvoso.
Vale a pena observar o sistema de drenagem das águas e os alagamentos que acontecem ao longo da pista.
O fato é que entre acidentes, quase acidentes, imprudências, imperícias e negligências a vida e o tempo vão passando enquanto a concessionária fatura nos pedágios e o DNIT e a Polícia Rodoviária Federal…
Até quando?
A greve dos professores das Universidades e Institutos Federais
Está marcada para se iniciar em 15 de abril a greve dos professores das Universidades e Institutos Federais no Brasil. Os servidores técnico-administrativos dos IFs entraram em greve no dia 11 de março. A principal reivindicação é a reposição das perdas salariais dos últimos 10 anos, que já ultrapassaram 63%. Nessa década houve apenas um reajuste salário, de 9% em 2023.
Quem já definiu os próprios salários até 2026 foram os membros dos poderes Legislativo e Judiciário Federais. Assim, deputados federais, senadores e ministros do Supremo tribunal Federal – STF terão salários mensais de R$46.300,00 em 2026, além dos mais diversos tipos de penduricalhos como auxílio moradia, creche, alimentação, paletó…
Aguardemos o desenrolar das mobilizações e negociações.