O BH Airport está atento à geração de resíduos e atua na redução e destinação correta dos materiais. Atualmente, mais de 80% de todo resíduo orgânico é tratado pela composteira do aeroporto, sendo que a maior parte desse conteúdo tem origem nos estabelecimentos de alimentação e também nos refeitórios. Já os resíduos de manutenção do BH Airport são segregados de maneira rigorosa, com destinação 100% adequada e de acordo com cada grupo. 

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Crédito: BH Airport / Divulgação

“Neste Dia Mundial do Meio Ambiente celebramos o nosso empenho e compromisso com a preservação dos recursos naturais, bem como com a atenção na geração dos resíduos. Por aqui, colocamos em prática projetos de cuidado com a fauna e também com o meio ambiente do aeroporto e seu entorno. Os resultados mostram que caminhamos de forma alinhada ao ESG, que têm sido o eixo de atuação ao longo do tempo”, ressalta Daniel Miranda, CEO interino e diretor Administrativo Financeiro do BH Airport. 

Para celebrar a data, o aeroporto realiza nos dias 5 e 6 de junho, a visita de 120 alunos de escolas do município de Confins, divididos nos dois dias, para conhecer os projetos ambientais do BH Airport. Os estudantes poderão conhecer a composteira, a estrutura de água de reuso e também o trabalho do Centro de Manejo de Fauna. 

Compostagem acelerada - O Projeto de Compostagem Acelerada do BH Airport é realizado por meio de uma composteira automatizada, com capacidade de carga de 500 quilos, que possui autonomia para processar cerca de 15 toneladas de resíduos orgânicos por mês, resultando na produção de 1,5 tonelada de composto orgânico.  Em 2022, mais de 80% de todo o resíduo orgânico gerado no aeroporto, foi tratado pela composteira. A maioria desses resíduos é de origem dos cessionários de alimentação e dos refeitórios do BH Airport.  A utilização do composto orgânico (adubo) é realizada pelo setor de Manutenção nas áreas verdes do aeroporto, como em jardins e canteiros, e os excedentes são doados a parques e escolas da região do entono do aeroporto. 

Papel, plástico, vidro e até pneus são doados pelo BH Airport -  Os resíduos de manutenção do BH Airport são segregados de maneira rigorosa e têm sua destinação 100% adequada, de acordo com cada grupo. Para destinação, são realizadas parcerias com empresas que reutilizam esse tipo de material na cadeia de produção industrial.  Os resíduos recicláveis do Grupo D1 (Papel, Plástico, Metal, Vidro, Madeira) são doados para a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lagoa Santa (Ascamare) que os revende para parceiros que reutilizam ou reciclam os resíduos.   

Os resíduos do Grupo D4 (Pneus Inservíveis) são doados para uma empresa parceira do BH Airport, que faz reciclagem.  Já os resíduos do Grupo B4 (Pilhas e Baterias) são destinados para descontaminação e posterior reciclagem em planta industrial externa ao aeroporto. Os óleos lubrificantes usados são vendidos para um fornecedor externo e o rerrefino ocorre fora do aeroporto. 

Em 2022, foi firmado um contrato de doação de pneus inservíveis gerados no sítio aeroportuário, que são destinados para reciclagem por meio da empresa Racri, localizada em Betim (MG). Através da reciclagem, são gerados diversos produtos, como chips, arames, grânulos e pó de borracha, que podem ser utilizados em indústrias, quadras sintéticas, além de produção de tapetes de borracha (Zanflex). Também em 2022, em uma iniciativa do BH Airport, foi implantada a reutilização de material fresado, que se trata de um resíduo sólido granular gerado a partir do recapeamento da pista de pouso e decolagem (PPD) e taxiways, sendo reaproveitado no processo de compactação das vias adjacentes/vicinais no sítio aeroportuário. 

Coleta Seletiva Solidária - O recorde de 2,3 mil toneladas de resíduos destinados ao Programa de Coleta Seletiva foi alcançado em 2022 e é resultado da parceria com a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamare) de Lagoa Santa que, desde 2014, fortalece o compromisso do terminal mineiro com a responsabilidade socioambiental alinhada às práticas ESG (Enviromental, Social e Governance). 

A atuação conjunta com a Ascamare evidencia a implementação de um projeto de conscientização de toda a comunidade aeroportuária em busca da conservação e preservação dos recursos naturais, em função do descarte adequado de papel, vidro, plástico e metais.    O  Programa de Coleta Seletiva contribui ainda para a geração de emprego e renda para a população do entorno do aeroporto. Atualmente, cerca de 27 famílias de Lagoa Santa, município vizinho ao terminal, são beneficiadas com a doação dos resíduos para a Ascamare.    

 A associação é a única, em toda a região do entorno, apta a atender a grandes empresas como referencial de qualidade e organização, com espaço adequado para segregação e acondicionamento de resíduos. Os associados utilizam todos os EPIs recomendados para garantir a segurança durante a coleta e cumprem um cronograma semanal de recolhimento.    Em 2021, o Programa de Coleta Seletiva Solidária foi o responsável para que o BH Airport conquistasse a premiação de Aeroporto Verde, no programa ACI - Green Airport Recognition, do Conselho Internacional de Aeroportos (Airports Council International – ACI) demonstrando que o aeroporto se compromete efetivamente com a sustentabilidade e coloca em prática ações que geram impactos sociais e ambientais positivos. 

Cuidado também com a fauna -o BH Airport, o controle da fauna é realizado pela equipe especializada do Centro de Manejo de Fauna. O time é composto por biólogos e veterinários que combinam diversas metodologias para oferecer a segurança das operações juntamente com a proteção das espécies. Em 2022, os profissionais capturaram e realocaram para áreas seguras 343 animais silvestres. Já nos primeiros quatro meses deste ano, foram 59, o que reflete diretamente na preservação das espécies e na redução dos riscos de acidentes.  

O Centro de Manejo da Fauna abriga temporariamente os animais capturados no sítio aeroportuário que, porventura, possam causar impactos à operação, como atrasos na autorização de pousos e decolagens até colisões com aeronaves. Esse espaço possui estrutura moderna e totalmente adaptada para o acondicionamento e bem-estar dos animais capturados, até que possam ser soltos em área segura, afastada do aeroporto. No local, há cinco recintos para fauna silvestre, três recintos para animais domésticos, um laboratório para atendimentos veterinários preliminares, além de uma sala administrativa onde todos os dados e indicadores do manejo de fauna são elaborados e acompanhados.  

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Crédito: BH Airport / Divulgação

 

Monitoramento e manutenção da Passagem de Fauna  - O BH Airport monitora e mantém uma passagem de fauna localizada dentro do sítio aeroportuário, sob a Rodovia LMG 800, principal ligação ao aeroporto. No local, que liga dois importantes fragmentos florestais, já foram identificadas 12 espécies de animais silvestres, sendo a grande maioria de mamíferos típicos de mata atlântica e cerrado.  ​São eles: tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), ouriço-cacheiro (Coendou spinossus), quati (Nasua nasua), gato-do-mato (Leopardus sp.), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), furão (Galictis cuja), tatu (Dasypus novemcinctus), gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita), capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) e teiú (Salvator marinae). ​

Apoio aos artistas de várias atividades culturais

Investir em cultura é muito importante para os artistas em suas atividades das artes plásticas, musicais entre ouras em nas suas criatividades. O BDMG Cultural Vale, equipamento do Circuito Liberdade, complexo cultural gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais , lançou edital do programa de residência artística LAB Cultural 2023. A seleção contempla diversas áreas das atividades artísticas: artes visuais, música, experimentação sonora, escrita, artes cênicas, dança, expressões corporais, saberes e fazeres populares, entre outras. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 2 de julho, gratuitamente, pelo site do BDMG Cultural.  https://bdmgcultural.mg.gov.br/notice/lab-cultural-2023/

Em 2023, o programa LAB Cultural inicia o chamamento para sua quarta edição, intitulada "Comunidades Possíveis", com o objetivo de reunir pesquisas e compartilhar experiências individuais e coletivas. Essa é a primeira vez que o projeto propõe um tema aos artistas, artesãos e demais pessoas envolvidas na preservação de conhecimentos e práticas tradicionais que participarão do programa. Coordenadora do projeto, Larissa D’arc afirma que a intenção deste ano é tentar convidar a participação na residência de um modo mais amplo. “As pessoas que produzem algo típico de sua comunidade, seja artístico e material, ou ainda algo que preserve a memória local, sempre foram bem-vindos no LAB Cultural, que é um programa que incentiva e celebra a diversidade dos saberes e fazeres. Este ano gostaríamos de enfatizar esse convite para artistas, artesãos e demais agentes a participarem do programa. Todos têm algo a contribuir em uma proposta coletiva de construção de conhecimento e experimentação", ressalta.

O LAB Cultural é um programa de residência artística iniciado em 2020 de modo online, que continua nesse formato mesmo após o fim da emergência sanitária da Covid-19. Partindo da necessidade de reinvenção das artes durante esse período, o programa se propõe a repensar os espaços artísticos, tempo e formas de comunicação. Desde então, o programa tem criado no ambiente digital um espaço para trocas e atravessamentos de práticas artísticas, produzindo conhecimento de forma colaborativa e horizontal entre artistas residentes e profissionais de diversas áreas do saber.

Durante o desenvolvimento do LAB Cultural, as pesquisas e processos artísticos serão compartilhados na plataforma bdmgcultural.mg.gov.br/lab para ampliar as possibilidades de reflexão e diálogo dos artistas residentes com a sociedade. Na plataforma, é possível conhecer os trabalhos de todos os artistas que participaram do programa em edições anteriores.

Programa Bandeira Azul

O Brasil deverá contar com um maior número de praias e marinas aptas a receberem a certificação do programa Bandeira Azul na temporada de verão 2023/2024. O júri nacional, que conta com a participação do Ministério do Turismo, foi aprovado indicação de 34 praias e 11 marinas, que agora serão recomendadas para avaliação do júri internacional. A análise final será realizada no mês de setembro, durante o encontro de membros do programa em Copenhague, na Dinamarca. Do total de candidatos recomendados (45), 38 concorrem a renovações e 7 são novos candidatos. Na última temporada, 29 praias e 11 marinas foram certificadas com o selo que atesta práticas de turismo sustentável.

A coordenadora do Programa Bandeira Azul no Brasil, Leana Bernardi, ressalta que todos os candidatos passaram por uma avaliação criteriosa. “O júri avaliou o cumprimento dos critérios através da verificação dos relatórios apresentados, ressaltando a importância de os candidatos enviarem relatórios com informações precisas e ordenadas. Novamente, foi identificada a necessidade de esclarecimentos pontuais de alguns candidatos”, disse.

Para se qualificar para o Bandeira Azul, uma série de critérios com foco em gestão ambiental, qualidade da água, educação ambiental, segurança e serviços, turismo sustentável e responsabilidade social devem ser atendidos, mantidos e comprovados anualmente. O principal objetivo do Programa é elevar o grau de participação e, consequentemente, de conscientização da sociedade, empresários do segmento náutico e gestores públicos quanto à necessidade de proteger os ambientes marinho/costeiro, incentivando a realização de ações que conduzam à resolução dos problemas existentes na busca da qualidade e proteção ambiental.

JÚRI - Além do MTur, também fazem parte do Júri Nacional do Programa representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Instituto Ambientes em Rede (IAR), da Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), da Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), da Associação Nacional de Municípios de Meio Ambiente (ANAMMA) e da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). Anualmente, as entidades se reúnem para definir as praias, marinas e embarcações de turismo qualificadas ao prêmio e que serão submetidas ao Júri Internacional.

O BANDEIRA AZUL - O Programa Bandeira Azul promove o desenvolvimento sustentável em áreas de água doce e marinhas. O Programa desafia as autoridades locais e os gestores de praia a alcançarem altos padrões de qualidade em quatro temas: qualidade da água, gestão ambiental, educação ambiental e segurança. Ao longo dos anos, o Bandeira Azul tornou-se um rótulo ecológico altamente respeitado e reconhecido, trabalhando para reunir os setores de turismo e meio ambiente de maneira local, regional e internacional.

O Programa Bandeira Azul foi criado pela FEE – Foundation for Environmental Education (www.fee.global), uma instituição internacional com diversos integrantes representando seu respectivo país. No Brasil, o Operador Nacional do Programa é o IAR – Instituto Ambientes em Rede (www.iarbrasil.org.br).

 Exposição em Inhotim ”A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio”

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O maior museu a céu aberto do mundo, Inhotim, localizado na cidade de Brumadinho, a 60 Km de Belo Horizonte, tem diversas peças de artes plásticas de artistas nacionais e internacionais fixas, além de exposições itinerante como a arte na Galeria Praça que está realizando a parte do Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, a instalação A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio (2023), da artista Mônica Ventura (1985). Informações  https://www.inhotim.org.br/

A obra foi comissionada pelo Instituto Inhotim para ocupar o vão central da galeria e propõe um olhar para o entorno e a potência local por meio de uma instalação de grande escala. 

A parede, o leito e escultura que compõem A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio (2023), foram construídos com terra da região de Brumadinho e convidam o público a desvendar as diversas camadas presentes no trabalho da artista, seja a partir da materialidade ou das simbologias relacionadas à práticas religiosas de matrizes ancestrais afro-brasileiras e ameríndias, como elementos da cosmologia Pankararu, povo originário próximo ao território do Rio São Francisco, e o zangbetos, espíritos ancestrais cultuados em religiões no Golfo do Benin. 

Cores e formas da obra tencionam também as noções de feminino e masculino para trazer noções da síntese das energias do universo. As inaugurações na Galeria Praça de 2023 são patrocinadas pela Shell, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

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O Inhotim tem diversas artes em seu espaço no museu da natureza

 

Coluna Minas Turismo Gerais, Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 Informações para a coluna enviar para sergio51moreira@bol.com.br