O fim do ano chegou e com ele veio a festa de confraternização do seu trabalho, seja ele do setor público ou privado. Para quem não é muito chegado a esse tipo de evento vem a dúvida imediata sobre a conveniência de ir ou não ir. Provavelmente haverá música alta, pessoas ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas e diversos tipos de atitudes e posturas inconvenientes, amolativas mesmo. Do ponto de vista político acaba surgindo alguém tentando especular sobre as causas do não comparecimento de alguém. Seria melhor comparecer e só ficar na festa por um determinado tempo. É interessante conhecer a abordagem feita por Thâmara Kaouru em seu artigo Festa da firma causou demissão de presidente no ano passado, publicado pelo portal UOL.
“As festas de final de ano não deixam de ser uma vitrine para o colaborador. Para quem não gosta, faça um esforço para comparecer e tentar, principalmente, se socializar. É preciso também ter cuidado para não perder o propósito da confraternização. Ficar com a cara amarrada e de mau humor não vai ser legal.”
Só queria ser bem atendido pela Receita Federal
Os gastos do Governo Federal crescem constantemente e a arrecadação tenta de todas as maneiras fazer a sua parte. A fúria arrecadadora é tamanha que, só em 2018, caíram na malha fina cerca de 628 mil contribuintes. Imagine o que será mostrado de inconsistências para justificar ao declarante o motivo de sua queda e por que é preciso pagar o imposto. Um caso interessante é narrado por Jairo Marques em seu artigo Cadeira de rodas na malha fina, publicado em seu blog “Assim como você”, hospedado na Folha de São Paulo.
Iguais a mim, milhares de outros brasileiros serão questionados por causa da compra de suas dentaduras, andadores, aparelhos auditivos e até estadias na UTI. Defender os recursos da nação é inquestionável, mas tenho certeza que é possível agir pelo bem do país com menos humilhação e mais consideração a quem de fato precisa.
A rua de sua infância já mudou muito
Quando você volta hoje à rua em que morou na infância dá para perceber que muita coisa mudou de lá para cá? A sua casa ainda está lá ou cedeu o terreno para a construção de um edifício de três andares com dois apartamentos por andar e a parte térrea cheia de vagas para automóveis e espaço mínimo para circular? O escritor Antônio Prata relata suas percepções ao fazer esse caminho de volta ao passado no artigo Saibro para tênis de gigantes publicado pela Folha de São Paulo.
Nunca voltei à edícula, mas, morador de Higienópolis, vez por outra passava em frente ao sobrado. Gostava de ver que, embora o Auê tivesse fechado, a casa ainda estava ali. Estava: anteontem subi a rua a pé e tomei um desses sustos para os quais, como paulistano, já deveria estar vacinado: toda a fileira de sobrados geminados havia sido posta abaixo. Nem entulho mais havia, apenas um enorme retângulo de terra alaranjada, uma quadra de saibro para tênis de gigantes.