SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Academia, instituição responsável pelo Oscar, divulgou nesta segunda (21) mudanças na premiação. O comunicado menciona a adição de novas categorias, uma forma de regular que eleitores viram todos os filmes indicados para votar e ainda aborda o uso de Inteligência Artificial (IA) nas produções. 

A IA generativa - cujo uso em longas como "O Brutalista" e "Emilia Pérez" gerou polêmica na campanha de 2025 - foi abordada nas novas regulações da Academia.

"Essas ferramentas não ajudam nem prejudicam as chances de conseguir uma indicação", afirma o comunicado. "A Academia e cada departamento julgarão a conquista, levando em conta o grau em que um humano esteve no centro da autoria criativa ao escolher qual filme premiar." 

A principal mudança, entretanto, diz respeito às duas novas categorias da premiação. O Oscar de elenco será incluído a partir de 2026, e o Oscar de dublês está previsto para 2028.

Outra regra busca garantir que os eleitores assistam a todos os filmes elegíveis para participar da votação final. A mudança rastreará a visualização dos membros no aplicativo em que a Academia disponibiliza os longas, além de pedir que preencham uma pesquisa se viram o filme em um festival ou em um cinema. 

Antes, não havia forma de garantir que os membros da Academia haviam visto todas as produções indicadas.

A Academia também determinou que "cidadãos, residentes ou indivíduos com status de refugiado ou asilo" possam ter filmes na premiação. Eles podem ser indicados pelo país que os submete.