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Embora esse resultado seja promissor, o estudo também apontou que metade desses jovens beneficiários acabou encontrando empregos de menor qualidade. Entre aqueles que conseguiram emprego formal, 50% estavam em ocupações com menor remuneração e baixa quantidade de trabalhadores com ensino superior, comparado a 32% dos jovens não beneficiários.
Os dados revelaram que os beneficiários do Bolsa Família estavam distribuídos em diferentes setores: 28% em microempresas, 26,4% em pequenas empresas, 22,5% em grandes empresas, 11,6% em médias empresas, 5,9% na agropecuária e 4,9% na administração pública.
Apesar das ocupações de menor qualidade, os pesquisadores ressaltam que a conquista do emprego formal é considerada um efeito colateral positivo do programa. "É preciso lembrar que os jovens que foram beneficiados pelo Bolsa Família estavam no passado em uma situação de precariedade. A maioria dos postos no Brasil não é boa, o país não está crescendo em ritmo satisfatório há cerca de 40 anos e, para quem antes dependia da transferência de renda, é um enorme avanço estar no mercado de trabalho formal", diz Paulo Tafner, diretor-presidente do IMDS.
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Embora esse resultado seja promissor, o estudo também apontou que metade desses jovens beneficiários acabou encontrando empregos de menor qualidade. Entre aqueles que conseguiram emprego formal, 50% estavam em ocupações com menor remuneração e baixa quantidade de trabalhadores com ensino superior, comparado a 32% dos jovens não beneficiários.
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