A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo explicou como enviar cartas para Suzy Oliveira, uma detenta trans que emocionou o público após ser entrevistada pelo médico Drauzio Varella.
 
Fantástico 
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.@drauziovarella mostrou e o Brasil se emocionou: como é a vida das mulheres trans presas, que enfrentam preconceito, abandono e violência dentro das penitenciárias do Brasil. Veja na íntegra: http://glo.bo/2uNm62g 

A entrevista foi exibida no Fantástico, em 1º de março, e fez parte de uma reportagem em que o médico mostra a vivência de presas trans em presídios masculinos. Em um momento da conversa, o médico pergunta há quanto tempo Suzy não recebe uma visita.
 
"Oito anos, sete anos", diz Suzy, que recebe um abraço de Drauzio após ele dizer "solidão, né, minha filha". O momento viralizou nas redes sociais, com diversos elogios para o médico e a matéria, além de pessoas com interesse de enviar cartas para Suzy, que está na Penitenciária I José Parada Neto.
 

Diante dos comentários, a Secretaria disponibilizou um endereço, Rua Benedito Climérico de Santana, 600, Várzea do Palácio, CEP 07034-080, Guarulhos/SP, para o envio de cartas, e pediu que as pessoas incluam o nome de Suzy no envelope.
 
O médico Drauzio Varella esteve entre os principais temas discutidos na internet nos últimos dias. Ele recebeu elogios após a exibição de sua reportagem. Com vasta experiência em presídios, o doutor emocionou telespectadores e internautas com a matéria sobre mulheres transexuais presas e abandonadas por familiares. 
 
Drauzio mostrou a difícil vida deste grupo dentro do sistema prisional, que enfrenta muito preconceito, tanto na cadeia quanto por parte de familiares e amigos. 
 
Os internautas elogiaram muito a postura do doutor e pediram, inclusive, Drauzio Varella para presidente da República. 
 
Drauzio Varella também documentou seu trabalho em presídios brasileiros com a publicação de três livros: Estação Carandiru (premiado com o prêmio Jabuti e posteriormente transformado em filme), Carcereiros e Prisioneiras.